ᴋᴇᴇᴘɪɴɢ ᴍʏ ᴀʟᴘʜᴀ - Aomine Daiki

Onze

Narradora

Aomine poderia sentir a mudança, Amelie de repente tinha um cheiro bem mais provocante que o de costume. Olhando para ela, ele teve certeza, Amelie era a coisa mais linda do mundo. Seus olhos castanhos claros eram tão brilhantes como a luz da lua.

Por trás daquele olhar, Aomine conseguia sentir todos os sentimentos dela, como por exemplo, o desejo ardente que queimava dentro dela. Amelie o olhou, não de qualquer forma, ela queria ele. Como a sede que um vampiro possui por sangue.

Quanto mais Amelie se aproximava, mais Aomine tentava desviar. Está cada vez mais difícil, seguindo o fato que o aroma adocicado dela pedia constantemente para ser tocado. Aomine sente uma vontade suculenta de prova-la. Ah o que ele não faria para provar seu gosto. O gosto de cereja que seu corpo possuía, ele virou fã de cerejas por isso. Só precisaria prova-la. Porém, aquilo poderia esperar, ao menos quando ela estiver sã.

Amelie não se deu por vencida. As repetidas vezes em torno da noite em que ela tentava pular encima de Aomine, eram falhas. Ela já esperava que o guerreiro iria conseguir se desviar, se estivesse sã, agradeceria aos céus por ele conseguir ter autocontrole, todavia, sua sanidade foi embora junto com o sol.

— Estou um pouco curioso. Se eu te fizer perguntas, você responde? — ele pergunta calmo

— Se eu responder, você me desamarra?

— Não

— Então não te respondo — ela diz virando a cara

Aomine sorriu com aquela expressão, e seu sorriso se alargou ainda mais por saber que ela realmente está brava.

Depois de algumas horas, Aomine achou que ela estaria cada vez mais hábil para ataca-lo desprevenido e decidiu prende-la na cama. Não é uma decisão que se orgulha. Na sua mente ele repete várias vezes que só está fazendo isso pelo próprio bem dela. Ela rejeitava qualquer desculpa que ele dava, mas afinal, ele só está seguindo as próprias ordens.

— Você tem consciência?

— Disse que não ia responder — ela fala sem olhar para ele

— Você tem?

— Tenho, o cio só me deixa com muito desejo e quando você me soltar eu vou fazer você entrar em mim, entendeu? — ela diz enraivecida

— Você é sonhadora. Bom, eu poderia te tirar agora e fazer você aclamar para a lua até as outras 6 luas acabarem. Mas, sou um homem honrado e prometi a você que não faria isso.

— Eu posso estar errada. Eu erro as vezes. Errar não deveria ser algo natural? — Aomine não responde — Vamos lá, me solte. Eu prometo que serei boa para você

— Você tá falando da boca para fora

— Não estou. Aomine você não sabe como é, o meu corpo tá pedindo que eu seja reivindicada. Minha pele está fervendo e minhas partes secretas estão doendo, doendo tanto quanto errar um prego e acertar o martelo no dedo.

— Eu vou tomar banho — ele anuncia saindo do cômodo

— Me leve com você — ela grita mas Aomine ja teria fechado a porta

O moreno fechou bem a porta. A banheira já está quente, ele pediu para Midorima fazer algo para deixar a água quente sempre que abrisse a torneira. Devagar, seu corpo deslizou pela água ficando coberto e relaxando seus músculos depois de horas de estresse

A verdade é que Aomine não esteve tão controlado quanto aparentava. O cheiro dela emitia uma tensão imediata no corpo dele. Precisou de concentração para não correr e beija-la. Oh, o beijo de Amelie, naquela noite quando ela sentiu seu cheiro, os dois na banheira. Precisou de controle para parar aquele beijo. E ontem à noite, quando ela pediu para ele ficar encima dela.