✨O reencontro ✨

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Katherine Dallas, Califórnia.

Como é bom sentir o clima gostoso de CA. Assim que saio do aeroporto, vejo o movimento dos carros, aquele ventinho bom passando por você, mas também sinto um calor por meu corpo. Olho pro relógio e vejo que são 19:00 da noite, ainda não está tão tarde, então dá certo ir direto pra casa. Chamo um taxi, e passo o endereço da minha antiga casa. Depois de uns 25 minutos, chegamos ao destino.

Assim que desço, dou uma observada geral na rua, mudou muita coisa, casas novas, quintais mais bonitos que o normal. Como já dizia Heráclito de Éfeso: Nada é permanente, exceto a mudança. Volto meu olhar para a frente da casa e suspiro forte. Vou andando até a porta, meu coração dispara e começo a suar frio, a ansiedade tá a mil. Meus dedos frios e trêmulos tocam a campainha, e a primeira voz que escuto é a do meu pai, praticamente ele gritou. Acho que ele ama gritar, só pode.

-SÓ UM SEGUNDO!

Só de escutar a voz dele de perto, meu peito parece que vai explodir, no sentido figurado é claro.

Meu pai abre a porta, porém ele não olha pra mim, já dá espaço pra entrar.

-Vou mandar fazer uma chave pra você, Taylor. Já é a quarta vez só hoje. - Meu pai fala e eu fico sem entender nada.

-É assim que você trata as visitas, pai? - Imediatamente ele me encara.

-É você mesmo, Katy? - Ele está sem acreditar.

-Sou eu mesmo. - Jogo minhas coisas no chão e abraço ele. - Senti muita a sua falta. - Não consigo me conter e começo a chorar.

-Meu amor, não chora, vou acabar chorando também. - Ele me abraça mais forte.

Não consigo me segurar, a saudade estava demais. Meu pai sempre foi super protetor, carinhoso e muito compreensível. Na minha adolescência, meu primeiro pé na bunda quem me consolou foi ele, ele sempre foi meu ombro amigo.

-Não consigo te soltar, minha princesa. - Ele dá vários beijos na minha cabeça e me solta. -Vamos entrar, eu ajudo com as malas.

Ele pega minhas malas e caminhamos pra dentro de casa. Me sinto mais aliviada a saber que estou no ambiente mais confortante de toda minha vida.

-Nossa, a casa tá muito bonita. - Olho para tudo que está ao meu redor.

-Sua mãe quis dá uma reformada, de acordo com ela, as casas da atualidade têm que ser mais elegantes. - Ele solta uma risada baixa.

-Aliás, cadê ela? - Vejo que ela não está na sala e nem na cozinha.

-Ela tá lá em cima com o Cameron, provavelmente gravando alguma coisa ou fofocando.

-É muito a cara do Cameron, mas agora a mamãe fofocar? Essa é a nova. - Começo a rir e ele rir junto comigo.

-Espera aí. - Ele dá uma pausa breve. - GINNA... CAM, DESÇAM AQUI. - Ele grita.

-Não sei se alguém já te perguntou, mas o senhor gosta de gritar né?

-Fazer o que se eles só me escutam se for assim. - ele começa a rir e eu faço o mesmo.

Escutamos os passos da mãe e do Cam descendo.

-Você não sabe que as vezes seu pai ver esses comerciais e tem que chamar a gente pra ver também. - Minha mãe diz, e o Cameron rir.

Quando eles chegam no primeiro degrau, resolvo dá uma de meu pai.

-SURPRESAAA. - Grito e os dois correm até mim.

-Meu amor, que surpresa mais agradável. - Aos choros, quase sem conseguir falar.

-Estava morrendo de saudades, mãe. - Volto a chorar novamente.

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