22.

395 43 10
                                    

Any Gabrielly

Minha respiração estava acelerada. Gostava de como meu corpo se comportava àquelas situações. Ele acariciava em círculos minha coxa, deixando minha perna totalmente arrepiada. Estava enlouquecendo.

Do jeito do livro. Eu nunca tinha feito aquilo. Nunca tinha feito muita coisa, na verdade. Estava nervosa. Como ele me pediu aquilo? Como faríamos?

Decidi não pensar demais. O trouxe de volta ao meu alcance, segurando em sua nuca para beijá-lo. Grudei meu corpo no dele, apertando-o mais entre minhas pernas. Ele grunhiu, tomando minha bunda em suas mãos, me surpreendendo. Gostava do lado confiante dele. Joshua me beijou com o mais doce desejo que alguém poderia nutrir. Quando arrastei minhas unhas levemente por seu pescoço, senti sua respiração falhar contra o meu rosto. Posicionei uma das minhas mãos em seu peitoral apenas para sentir seu coração batendo descompassado contra minha palma, sabendo que aquela era uma reação a mim. Afastei nossas bocas, tombando minha cabeça para o lado esquerdo. Como se fosse um chamado, sua boca automaticamente se deslocou para o meu pescoço. Ele começou a distribuir beijos apressados na região, então, sentindo seu nervosismo, segurei sua cabeça para que desacelerasse. Entendendo meu pedido, senti a boca dele se abrindo contra minha pele, aplicando beijos suaves e lentos. A mudança de ritmo fez meu corpo se arrepiar e uma sensação de cãibra brotar na minha perna direita.

— Como... você prefere...? – perguntei entre suspiros. Ele estava cada vez melhor. — Acesa... ou... apagada? – perguntei, me referindo às luzes.

Meu pescoço acolheu seu rosto quando ele o guardou entre meu ombro e meu rosto, se escondendo. Passeei meus dedos por entre os fios loiros escuros, dando-o o tempo que precisava. Senti seu suspiro assoprando a pele do meu pescoço.

— Pode ser apagada? – perguntou, nervoso.

— Do jeito que você quiser.

Deixei um rápido beijo em seus lábios antes de me afastar dele, indo até o interruptor. Apaguei a luz, voltando para encontrá-lo em nossa cama improvisada. Engatinhei até ele, que estava sentado com as pernas cruzadas uma sobre a outra, batucando os dedos nervosamente nas coxas. Quando o alcancei, segurei suas mãos e as coloquei em minha cintura, indicando para ficarem ali. Tomei seu rosto em minhas mãos, o trazendo para mim, voltando a unir nossas bocas. Estava ansiosa – também nervosa –, mas incomparavelmente excitada. Eu o queria o mais rápido possível, mas iria no ritmo dele. Sendo mais prazeroso para ele, seria ainda mais para mim.

Nos beijamos lentamente, mas com um fogo diferente. Sabíamos que o passo que estávamos prestes a dar era maior que qualquer outro que já tínhamos dado antes. E, de certa forma, estava contente com a intimidade e confiança que eu tinha conseguido conquistar dele.

Voltei a me sentar em seu colo. Peguei uma das mãos que estavam em minha cintura e a guiei por baixo da minha blusa, subindo por meu tronco até senti-la tocando meu peito. Apertei minha mão na dele, provocando meu mamilo do jeito que gostaria que ele fizesse. Tirei minha mão, dando-o liberdade para me estimular como preferisse. Enquanto sentia sua mão deliciosamente me explorando, desci as minhas, também por baixo de sua camisa, arranhando levemente suas costas. Subi uma mão apenas para agarrá-la em sua nuca, brincando com o cabelo dali. Prendi minha respiração quando senti a pressão de sua mão tentando puxar minha blusa. O ajudei, erguendo meus braços para que ele tirasse facilmente a peça de roupa. Quando estava com meus seios expostos – sem cerimônias, uma vez que já estava sem sutiã –, me preparei para tirar a camiseta dele. Me surpreendendo, Joshua teve a iniciativa de puxar a roupa pela própria cabeça.

Acting Love | BEAUANYOnde histórias criam vida. Descubra agora