• Point of view : Desconhecido •
- Não seja tão tolo. - bateu de leve no braço dele, que fingiu não gostar do toque.
- Claro, mademoiselle. - o sorriso dele estava gigante, animado sem igual em estar tão perto a ela.
- Uhm.. français, monsieur? - de um jeito atraente fazia um leve biquinho enquanto falava em francês. Karther sentiu-se hipnotizado e tentado a fazer-la falar mais assim.
- Claro, a festa está ótima, não acha? - diz um um sotaque engraçado e três jeitos de um velho rico francês, querendo fazer graça, apenas para vê-la rir de novo. Para ele é viciante observar as covinhas dela se formando e o som que os seus lábios lhe mostram quando se entreabrem.
- Oui, muito bem organizada. - diz a morena com uma recém adquirida taça com champanhe e oferecendo outra para o mais velho. Um sorriso leve não saia dos seus lábios carnudos e pintados de um vermelho tentador. O loiro, mesmo sem querer, se via olhando de mais para eles, pensando o quanto seria bom te-los roçando e unindos contra os seus rosados. Passou a língua entre os seus automaticamente, em um claro sinal do seu corpo para ser saciado.
- Merci. - recebeu de bom grado a taça com o espumante. - Quem a organizou é muito boa no que faz, uma tal de Lana, eu acho que é assim que se fala. Dizem por ai que ela é uma mulher muito inteligente. - a Luthor ri novamente. A voz de Karther a envolvia a continuar rindo gentil, os tons graves e os movimentos da mandíbula bem marca dele, o pescoço fibroso e o sorriso naturalmente galante que pintava o rosto bonito.
- Lana? Eu achava que era Lena. - disse a mais nova entrando no jogo. Cada segundo de interação entre eles é valioso para ambos, o limiar que antecede as palavras e o brilho instigante por mais em cada olhar em gana.
- Lena? Não tenho certeza. - falou o kryptoniano pensativo.
- Uhm... Inteligente? - sua sombrancelha se arquiou. - Bem, e o que mais dizem por ai? - a Luthor foi em direção ao bar e se sentou, seguida do mais velho. As pernas dela se cruzaram, o vestido negro subiu levemente, mostrando um pouco mais das coxas pálidas e volumosas. Ele olhou rapidamente e ajeitou os óculos, tentando não pensar muito no corpo atrativo a sua frente, mas sim na Luthor que lhe olhava divertida.
- Dizem que ela é meio... uhm... Uma mulher muito gentil, para uma irlandesa. - ele se sentou, suas pernas pareciam mais leves de todo jeito. Estava feliz, nem havia acontecido muito para isso, alguns míseros minutos de interação e lá estava Karther quase saltitando em animação. Fez uma pequena brincadeira sobre a nacionalidade dela.
- Nossa, se eu fosse como Lex, teria me tornado uma super vilã agora. - diz a mais nova fingindo estar magoada. Levou a taça aos lábios e ele viu na primeira fila o batom manchando a transparência do vidro e a bebida descendo até os lábios dela. Por um segundo desejou ser um objeto, estar na fonte dos toques dela, sentindo os lábios e os dedos delicados de Lena em seu corpo sem vida e inanimado. Suspirou entretido e logo começou a falar, nem soube bem o que disse, só saia da sua boca involuntariamente.
- É, dizem que ela faz magia. - falou sussurrando, como algo que ninguém pudesse saber, talvez nem ele mesmo. Se obrigou a subir mais degraus no rosto dela, para poder olhar nos olhos da morena seduzente no banco ao lado.
- Magia? Ela é uma bruxa? - o mais velho deu de ombros e deu uma risada, Lena com certeza lhe enfeitiçou com sua ciência e personalidade encantadora. Olhou para frente, ver Lena de tão perto lhe trazia sentimentos que preferia ocultar em um cantinho escondido de si. Catalogou cada garrafa de bebida na prateleira na sua frente, os vinhos de safras escolhidas a dedo e os Uísques de marcas de renome. O tom amadeirado do bar lhe trazia uma pequena lembrança da adega que Lena possuía com muito orgulho em seu apartamento. Os barman's andavam de um lado para outro para atender os pedidos.
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O restart (Supercorp)
FanfictionDepois das crises das infinitas terras, "quando tudo volta ao normal", parece que houveram algumas mudanças: Kara Danvers acorda como Karther e Lex Luthor não é visto como um vilão pela sociedade. O caos está a caminho e só restará o superboy - novo...