21- Sua promessa

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No cap 15, umas informações se perderam quando eu copiei e colei, só agora que fui ver, mas não se preocupem não vai mudar muita coisa. Informações que faltavam: A Lena achou um rombo nas contas da empresa. Já corrigi.

Esse cap, pelo menos no início, vai abordar um pouco mais dos outros "vilões", Lex, Jack , Lionel e talvez a Lilian, mas sem spoiler.

Obs: revisei a fic inteira e ajeitei uns rombos na história e adicionei outras informações, nada que faça muita diferença.

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• Ponto de vista: Desconhecido •

O relógio fazia sua coreografia constante e decorada enquanto ele observava a vista pela imensa janela da mansão, um copo com um Uísque refinado estava em suas mãos grandes e marcadas pelo tempo. Tomava vagarosamente um gole, sentindo todo aquele álcool descendo pela sua garganta, seus olhos se fecharam em apreciação. Suspirou e abriu-os, estava tranquilo, aparentemente, respiração calma, apoiado de forma despojada na sua mesa. O silêncio, banhado pela sua respiração e próprio coração, foi posto de lado pelo som de saltos batendo na madeira do chão. Bufou irritado. A porta foi aberta e uma mulher entrou. Ela não disse nada por um tempo, pareceu ajeitar uma decoração, mas voltou a andar em sua direção.

- Ele está aqui.- ele depositou seu copo na mesa.

- Pode mandar entrar e não me interrompa.- olhou nos azuis dela e eles não lhe diziam nada, nunca diziam. Algo pareceu passar em sua mente, mas não disse nada e voltou por onde veio. O casamento deles não tinha um pingo de amor, só ódio encoberto. Foi preciso a "união", estavam juntos por poder, só isso. Nem ao menos se suportavam, só fingiam.

- Não vai ficar?- disse para ela o homem que acabava de chegar.

- Não, tenho coisas a fazer.- disse ao pé da porta. Ele apenas a olhou e acenou. Partiu, o som dos saltos a perseguiam e se atenuaram com a distância enquanto ela sumia no longo corredor.

- O que disse a ela?- o careca perguntou, depois que passou pela porta.

- Não lhe interessa, ela começou a fazer perguntas de mais, questionar, sabe como Lilian é.- o mais novo apenas se calou com um olhar indecifrável em sua face. Algumas coisas matutavam em sua cabeça. Passos firmes quebraram sua linha de raciocínio. Um homem alto e de cabelos que seriam negros se não fosse a idade os tornando grisalhos, entrou na sala, estava trajado de um jeito estranho, pelo menos para esse planeta. A mulher fardada ao seu lado, tinha no rosto uma feição assustada, parecia querer correr para qualquer lugar longe dali, só veio para mostrar o caminho para o visitante. O patriarca dos Luthor em fim se virou, estava com seu cabelo emaranhado e olhar que só usava em negócios. Lex reconheceu.

- Zod, é um prazer tê-lo aqui.- disse o mais velho cordial. O kryptoniano sorriu.

- Uhm... Certo.- tinha um olhar divertido e soberbo, Lex sabia que isso ia dar errado, o plano foi de Lionel. Quanta tolice se juntar a uma raça tão mentirosa e venenosa, kryptonianos mentem que nem peidam, sorrindo, você acredita, como não? São tão gentis e atenciosos, te iludem com uma boa lábia e carisma. Atléticos, idiotas, uma idiotice atraente, e com um sorriso de rasgar corações, Lex pensava que era assim, até ver Zod, ele não é nada atraente, chega a ser até repulsivo. "Eca", pensou.

- Pode ir Pablo Vittar.- o careca se referiu a empregada, ainda parada e assustada. Ela arregalou os olhos e partiu em passos rápidos, teria muita coisa para contar para suas colegas. "Hoje o babado vai ser forte, manas" pensou.

- Vamos tratar de negócios, então.- Lionel disse. - Está morto?-

- Quê?-

- O garoto.- o outro riu e andou para perto da mesa.

O restart (Supercorp)Onde histórias criam vida. Descubra agora