18 - "Não posso evitar"

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Voltei como prometido. A música é para uma parte específica do cap.

* contém cenas de cunho sexual

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O ambiente estava escuro, com apenas a luz da sala passando pela brecha da porta. Eu estou ofegante e não consigo pensar em muita coisa a não ser na morena de pela alva sobre o meu corpo. Seus olhos se transformaram em duas esferas negras com bordas verdes, seu olhar estava fixado no meu e o som dos nossos corpos se chocando é alto, molhado e indecente. Impulsionava meu corpo de encontro ao seu, ajudando na fricção dos nossos corpos, para cima e para baixo. Tudo a minha volta tinha perdido o foco, tudo ficou opaco em volta da sua aura angelical e sensual.

Seus lábios se juntaram aos meus como as ondas do mar encontram as rochas em um dia tempestuoso, eles tem gosto de vinho envelhecido com um toque que cereja caramelizada. Ela trouxe seu rosto para perto do meu ouvido, me fazendo sentir cada um dos seus gemidos manhosos ecoar pela minha pele e ossos.

- Kar... Mais...- cada sentada fazia meu corpo tremular. Ela está colada a mim, seus peitos fartos roçando sobre o meu. Ela segurava e puxava meus cabelos, estava com os rosto na curvatura do seu pescoço suado.

- Lee...- respondi como um mantra, seu nome é tudo que passa pelos fios emaranhados da minha mente. A cada vez que ela gemia sobre mim, sentia que não aguentaria mais resistir ao ápice.

Senti uma onda de calor se espalhar por todo o meu corpo, fazendo cada canto do meu ser se arrepiar em resposta. Seus movimentos ficaram mais lentos e torturantes, como se ela quisesse prolongar o meu doce e prazeroso sofrimento. Não ajudou muito, já que o calor desceu pelo meu corpo e lentamente se direcionou para as minhas bolas e como em uma explosão senti um orgasmo se apossar de mim por inteiro. Seu corpo se juntou ao meu em puro êxtase.

Tirei o meu rosto da curvatura do seu pescoço, estava sem ar, precisava olhar seu rosto. Ela estava de olhos fechados, sua face se contorcia em prazer. Lena mordeu seu lábio inferior antes de um gemido brutal sair na sua boca. Seu corpo sentou com força e ficou, senti seu suco escorrendo pela sua entrada, quente e melado. Estou mole.

Após nossos orgasmos terem fim, pude respirar fundo, ainda sentindo o meu coração retumbar em meu peito. Mal havia percebido, mas eu estou suado como ela, estranho, mas não ligo muito agora. Depois de alguns poucos segundos, ela voltou o seu rosto para mim, seus cabelos emaranhados, mas ainda assim, perfeitos, junto com seu rosto corado, é a real definição de uma visão do paraíso. Ela sorriu pra mim e beijou os meus lábios desleixadamente.

- Você deveria acordar, senão vai se atrasar.- disse e depois me beijou sugando o meu lábio inferior.

- O quê?- disse ainda atordoado.

- O zod, lembra? Ele quer coisas ruins, você deve nos proteger, não vai?-

- É.. sim... Mas eu não tô entendendo nada...-

Não deu tempo dela responder, porque ouvi um som estridente e insurdessedor e a segurei forte no intuito de a proteger, som esse que me fez voltar a triste realidade. Com um forte raio solar ultrapassando a maldita cortina em direção aos meus olhos, que me fez voltar o meu rosto para a minha cama, de limpos lençóis brancos e também vazia, sem nenhum sinal da Lena, mas com um grande sinal entre as minhas pernas, uma dolorosa ereção.

Peguei o travesseiro que estava do lado da minha cabeça e joguei muito longe, ultrapassando os limites da minha janela, que se quebrou no processo, peguei o outro e pus em cima do meu rosto e simplesmente gritei e tostei o mesmo com a minha visão de calor. Pelo visto o dia já tinha começado com o pé esquerdo.

O restart (Supercorp)Onde histórias criam vida. Descubra agora