POV DULCE MARIA
Eu consegui forças para enfrentar Belinda e me senti bem, na verdade não tão bem assim, mas eu consegui lidar com a situação sem sair correndo ou chorar com isso, porém tudo desabou quando eu recebi a informação que meus pais estavam mortos. Eu realmente tinha esperança deles estarem vivos, ter oportunidade de conhecê-los e entender o que aconteceu, mas eles terem morrido significava que eu não havia sido abandonada, nunca foi por falta de amor e isso me deixava aliviada de uma certa forma. Era difícil lidar com isso, eram muitos sentimentos que haviam dentro de mim, mas isso me leva ao que eu disse para a Belinda minutos atrás, o objetivo dela sempre foi me colocar pra baixo e isso era mais um prova que a Belinda sempre quis me ferir, eu nunca fui abandonada por falta de amor como ela sempre fez questão de dizer. Christopher tentou me acalmar antes de sair daquela sala, mas eu ainda estava com os olhos inchados devido ao choro e para piorar a situação encontramos a Belinda novamente, mas dessa vez foi na porta do orfanato, ela começou com as suas provocações e eu bati nela, isso bati, agi por impulso e não me senti confortável com isso. Não que ela não tivesse merecido aquele tapa, mas eu não sou esse tipo de pessoa que parte para a agressão, mas perdi o controle, já estava no meu limite, não tinha mais forças, foi como se toda a minha bateria emocional estivesse esgotada. Porém as emoções não pararam por aí, fiquei chocada com a polícia chegando e Belinda foi presa bem na nossa frente, acusada de agressão e maus-tratos, isso não me surpreende nem um pouco, afinal ela era uma pessoa ruim. Eu estava extremamente abalada com toda a situação, estava sendo difícil me manter em pé, eu queria correr, mas não conseguia sair do lugar, apenas pedi para o meu namorado me tirar dali. Eu estava feliz pela Blinda ter sido presa, afinal nenhuma criança passaria pelo o que eu passei, mas também eu estava triste pelos meus pais, na verdade eu não sei o que estou sentindo, minha cabeça estava uma confusão, eu simplesmente estava me sentindo estranha e fiquei refletindo sobre tudo durante o trajeto de volta. Chegamos no prédio e subimos para o meu apartamento, assim que entro o Chris e Anne vem em minha direção, mas percebendo o meu estado, meus amigos apenas me abraçaram e ficamos assim por um tempo,precisava desse abraço amigo para me confortar, me mantive em silêncio durante o abraço, depois eu apenas saí para ir ao meu quarto precisava de um banho e colocar a minha cabeça em ordem, depois conversava com o Chris e a Anne, mas tenho certeza que eles fariam um interrogatório com o meu namorado para entender como foi. Resolvo falar com a Zoraide, mando uma mensagem para ela, logo ela me responde e como sempre ela consegue acalmar o meu coração e eu comecei a colocar em ordem os meus sentimentos.
POV CHRISTOPHER
Christian: Eu sei que a culpa não é sua, mas estou com vontade de socar a sua cara, Uckermann. - Christian estava super irritado e só esperou a Dulce entrar no quarto dela para começar a falar.
Anahí: Pega leve. - Ela tenta interferir. - O que aconteceu lá? - Respiro fundo, sento no sofá e eles me acompanham.
Christopher: Encontramos a Belinda no orfanato, ele estava trabalhando lá. - Eles arregalam os olhos.
Anahí: Como assim estava? - Ela pergunta.
Christopher: Ela estava trabalhando como faxineira do lugar.
Christian: Como assim estava? Por que não está mais? - Ele me pergunta confuso.
Christopher: Quando estávamos saindo dois policiais chegaram para prender ela por agressão e maus-tratos às crianças que viviam no orfanato.
Christian/Anahí: O que? - Começo a contar toda a história para eles e aproveito para comentar a questão dos pais da Dulce. Depois disso fui atrás da minha namorada no quarto dela, cheguei lá encontrei ela deitada.
Christopher: Amor?
Dulce: Deita aqui do meu lado. - Deito ao lado dela, ficando um de frente pro outro e ela suspira. - Me sinto aliviada de saber que eles morreram, não que seja algo bom, mas pelo menos eu não fui abandona e o motivo de ter parado em um orfanato não foi pela falta de amor.
Christopher: Você tinha medo de saber a verdade?
Dulce: Sempre tive, a Belinda sempre entrou na minha cabeça dizendo que ninguém seria capaz de me amar, mesmo com a terapia eu nunca consegui atrás dessa história, pelo menos até hoje, hoje eu me sinto aliviada.
Christopher: Me senti culpado de certa forma de ter dado a ideia de irmos até lá. - Ela me olhou assustada e nega com a cabeça.
Dulce: Jamais culparia você. - Ela me dá um selinho e eu lhe abraço pela cintura.
Christopher: E sobre a Belinda?
Dulce: É um misto de sentimentos, mas é estranho dizer que estou feliz por ela ter sido presa? - Eu nego com a cabeça. - Fico aliviada em saber que outras pessoas não irão passar pelo o que eu passei, mas fico triste por ela.
Christopher: Você é a pessoa mais incrível que eu conheço, mesmo depois de tudo você ainda fica triste por ela. - Ela sorri pra mim e me beija lentamente.
Dulce: Chris e Anne já saíram para trabalhar? - Ela pergunta de forma sugestiva.
Christopher: Eles estavam prestes a sair. - Ela sorri me beija novamente, mas dessa vez um beijo mais ousado, sua mão entra por dentro da minha camiseta e ela começa arranhar o meu abdômen, até que ela interrompe o beijo.
Dulce: Só um minuto. - Ela levanta e vai trancar a porta e me viro para olha-lá.
----CAPÍTULO 29----
Boa tarde! Será que vem hot? 👀
Até segunda! 🤭
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Desacreditada do Amor - Vondy
FanfictionSINOPSE Ela cresceu em um orfanato sem amigos, nunca soube o que era o amor, afinal ela nunca foi amada. Ela se tornou uma das estilistas mais prestigiadas e está prestes a abrir seu Ateliê de Moda ao lado de sua sócia Anahí. Entretanto as dores do...