09| Welcome to Atlanta

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Quando você tem um trabalho a fazer, você tem que fazê-lo bem.

Live And Let Die — Guns N' Roses


Àquila White's Point of view


PARECIA QUE EU ESTAVA EM DUBAI pelo fato da minha realização de chegar em casa. Atlanta.

Minha casa não era Berkeley, minha cidade natal. Minha casa era Atlanta, Atlanta foi onde eu conheci os meninos, foi onde eu pari e criei Brandon, foi aonde abrimos nossa "gangue" ( eu chamo de gangue, embora não sejamos bem uma gangue. Só mandamos armas pro mundo inteiro.) Atlanta é o meu lar.

Eram quase sete horas de viagem, Berkeley e Atlanta eram longes até demais um do outro.

Quando vi pela janela do jatinho a Geórgia, eu já me senti em casa, era automático.

Aproveitei que tava perto e fui trocar de roupa morrendo de ódio porque não deu tempo de tomar um banho porque eu preferi dormir, sim, eu dormi por seis horas seguidas, a uma hora que sobrou eu fui responder alguns e-mails de alguns compradores querendo pagar metade das armas. Tive que enrolar pedindo pra eles mandarem o dinheiro depois, eu e os meninos sempre pedimos 50% de adiantamento aos clientes, eu teria que dar os meus pulos pra conseguir essas armas dos pedidos, só tenho uma semana até lá, se não, eu e os meninos teremos que nos preparar pra termos um monte de gangue e máfia contra nós.

Passei um desodorante e um perfume logo trocando de roupa; body bege, calça preta e um tênis que encontrei na mala com um uma bolsa preta de lado da Prada e um boné bege porque ninguém merece ver a minha cara de quem não dorme direito a dias.

— Senhora, iremos aterrisar. — Ouço o piloto da cabine.

O jatinho era minúsculo, só algumas poltronas espalhadas, uma pequena tv.

não era essas coisas todas, não investíamos em um avião de uso pessoal só no do trabalho que eram aviões enormes pra poder entregar as armas pelo mundo.

Coloquei meu sinto e apertei com força a poltrona, morro de medo na hora de aterrisar.

enfim aterrizamos, espero pra que abram a porta do avião e então observo no topo da escada logo colocando meu óculos de sol por estranhar a claridade, vejo meus melhores amigos nos quais eu não via á meses de braços cruzados me esperando. Com um sorriso no rosto eu começo a descer as escadas, não gostava das circunstâncias na qual eu estava os encontrado, porém, a saudade era bem maior.

Dylan abriu seus sorriso cafajeste e logo abriu os braços pra me abraçar. Corri e abracei ele.

— Minha escorpião. — Me girou no ar enquanto ríamos.

— Que saudade. — Beijei sua bochecha.

O mesmo me soltou e eu logo corri pra abraçar Finn, embora tenhamos brigado até eu chegar aqui a minha saudade falava bem mais alto que meu orgulho.

O mesmo me abraçou forte e beijou minha cabeça. Me afastei dele e olhei pra Dylan e pra ele, logo nós três nos abraçamos.

— Agora tá bom, deixem de viadagem. — Falei assim que vi o piloto deixando minha mala e minha bolsa ao nosso lado, então os larguei.

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