Capítulo 00

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Prólogo


As ondas se chocavam com violência nas pedras, o céu no Porto de Mayu o tempo nublado e o mar agitado não impedia que aquela fugitiva que morava próximo caminha-se naquele lugar, agora vivia em uma humilde casa, uma diferença gritante para quem que antes vivia na nobreza. Porém, isso não a incomodava, com seus pés descalços na areia, seus olhos se permitiu a fechar por um instante é então se lembrou de um momento em especial, de alguém que sempre esteve ao seu lado.

"Vamos, minha senhora não quer tentar?" indagou um jovem mordomo após coloca o seu pedido em uma garrafa.

"Ora, Não seja estúpido, isso e meramente uma tradição entre os plebeus." respondeu ela tentado disfarça sua vontade e timidez, contudo sua posição de nobreza não lhe permitia a fazer coisas que só plebeus fazia.

O mordomo gentilmente sorriu enquanto olhava para a garrafa sendo arrastada pela correnteza do mar até perde de Vista.

"É..e também não preciso, também não tenho mais desejos, você sempre os realiza."

Com as palavras trêmulas e um leve rubor acompanharam um sorriso gentil de seu rosto.

"Eu compreendo princesa."

Com o som do trovão externo, ela se deu conta, um pequeno flash da guilhotina manchada de sangue e sons inesquecíveis de comemorações entre os plebeus e nobres transbordava em sua memória, aquele episódio ocorreu a pouco meses, contundo ainda parecia estar presa naquele momento. O sorriso que moldava seu rosto agora era substituído pelas lágrimas que desprendeu de seus olhos, o céu parecia ser complacente começado a chover.

Seus pés e seu corpo se cedeu facilmente em direção a água rasa do mar, enquanto olhava para baixo apenas conseguia dizer tais palavras que outrora era pérolas de tão raras e agora saia facilmente.

- Me Desculpe.

- Me Desculpe.

- Deuses... Por favor... se eu puder renascer....

Com o novo clarão do trovão seus olhos marejados viu perfeitamente a figura de quem não estava mais presente, mas era só um pequeno flash de memória curta mas que naquele momento ela também desejava.

"Desejo estar ao seu lado."

- Eu também...

Enquanto deliberadamente se colocava em risco, deixando com que a pressão do mar a vencesse quando caminhava ainda mais para o fundo. puxada pela correnteza, entre os raios que cortava o céu, ela notou um lobo na beira praia. E aos pouco perdendo o sentido tudo ficou escuro.

****

Os olhos marejados de lágrimas letamente se abriu, mas devido ao cansaço é febre alta, ignorou a roupa maltrapilha que cobria o seu agora corpo frágil no orfanato de Tyrnas. Na manhã seguinte, aqueles pequenos olhos abriu em um susto, olhando para suas mãos e roupas maltrapilhos ela não acreditava no que estava diante de seus olhos. o teto lhe parecia família ja que sabia que tinha sido tragada pelas ondas agressivas do mar.

Sua mente ainda estava confusa, seus olhos curiosos vasculhava em volta notava-se camas vazia, tentou sair da onde estava mas foi impedida quando uma figura masculina a impediu com sua mão sobre seu corpo.

- O que está fazendo? a voz preocupada soou como se tivesse a repreendedo.

- Ir-irmão... sua voz soou baixo quase inaudível, seus olhos parecia ter visto um fantasma.

- Sim? - Respondeu ele com um sorriso gentil.

"Não pode ser, isso deve ser mentira." Seu rosto agora estava apreensivo suas mãos estava trêmulas, não demorou muito para que a imagem da guilhotina manchada de sangue dominasse novamente sua mente. A fazendo sem cerimônia em lágrimas.

Um pouco mais calma, agora deitada em seu colo enquanto olhava para a porta de madeira do ofarnato. virou para o seu Irmão ainda com a vista embaçada devido a lagrisma o perguntou.

- Em que ano estamos irmão?

Ela estava feliz que estava com ele de novo, mas o medo de perde-lo ainda machucava seu coração, ela sabia que seu nome foi dado pelo seu Irmão, na verdade o motivo era que os adultos não se preocupava em dar nomes para crianças de orfanato, isso era responsabilidade dos pais e não deles. Essa era a desculpa.

- Estamos no terceiro mês Imperial no ano quientos e sete. respondeu Heliel.

"Se eu voltei no tempo, então em breve uma guerra vai surgir que vai dura mais de um ano. As guerra civis vão varia muito de proporção, algumas será grandes e outras menos, mas terão sempre apoio de regiões distista"

- Você está melhor, Lilith? A voz de quem tinha sido morto pelas suas escolhas egoísta agora estava diante de seus olhos.

"Onde que tudo deu errado?" Questionou para si mesma.

- Estou, desculpe por te fazer se preocupar, irmão.

- Hum?

- Me Desculpe por tudo. O sorriso sereno aqueceu o coração de Heliel, que a abraçou sem pensar duas vezes.

Dentro daquele corpo de uma criança de oito habitava a mente de alguém de trinta e nove anos.

"Então quer dizer que aquela pessoa está viva, a eu de antigamente era confiante, confiante porque achava que o poder era tudo... obviamente estava errada. é o resultado disso..."

Enquanto refletia seus olhos se encontrou com seu Irmão, e as memórias da despedidas dos dois ainda era nítido a fazendo uma sensação de ânsia.

Passos do outro lado de fora foi ouvido até que finalmente a figura de uma garota suja, ja que estava limpando a chaminé olhou para ela preocupada.

- Lili está bem ?

- Kalya...

A garota a sua frente lhe dava a sensação de raiva e compaixão, enquanto fragmentos da sua vida se espelhava em seus olhos, não tinha duvidas, aquela garota era na verdade a princesa perdida do Reino de Ônia que ganharia poder com ajudar do Grã-Duque, ela sabia que em quatro dias guardas imperiais invadiria o orfanato que ficava entre as fronteiras entre Ônia e Kernisf do Reino dos bruxos. embora o inimigo fosse a Lord demônio de Istrah ainda aquela garota seria a causa de um genocídio naquele orfanato.

Heliel notou uma expressão de preocupação em sua irmã, e com gentileza pediu para que Kalya saisse para que ela pudesse descansar. logo depois que estava sozinhos o sorriso desapareceu dando lugar a expressão seria como a do seu Irmão.

"Está tudo bem, não serei estúpida... eu... irmão... todos nós."

"Não deixarei que aconteça como antes, e para o meu bem devo encontra aquela pessoa."

- Irmão... As palavras foi brutamente paradas, as mãos amassava o vestido sem se importa, após respira fundo ela em uma expressão seria olhou para ele e disse: - daqui a três dias vamos fugir daqui.

A voz ecoou na mente de Heliel o deixando surpreso, mas não assustado.

O Último Pedido Vol.01Onde histórias criam vida. Descubra agora