Capítulo 14 — Memórias
— Está tudo bem, eu estou do seu lado. — uma voz ecoou na mente do rapaz acima do telhado da torre da igreja.
— Obrigado, ninguém conseguirá me ferir. Dessa vez eu caminharei a minha própria rota.
— tem certeza? Se as coisas tivessem saído erradas, você teria sido obterado.
O homem olhou para uma ordar de carniçais famintos saindo da névoa pela floresta próxima ao ofarnato. E soltou o ar em descrença.
— Concerteza... esse momento... virá... essa é a única coisa da qual eu tenho certeza. — Disse o homem soltando um sorriso gentil mas levemente triste. Não demorou muito para que uma das mãos retirasse uma pedra oval de tonalidade Roxo escuro envolta cuidadosamente em um pano de sentim dentro do bolso.
— Ei, você... quanto tempo mais você vai fazer espera? — Questionou ele enquanto se envolvia na neblina matinal.
Quando a brisa passou, a silhueta do homem já não estava mais.
Naquela mesma manhã no orfanato, Lilith estava parada observando a conversa de seu irmão com um dos meninos do lugar. Durante um momento, não conseguiu lembrar como voltou aquele lugar e ficou espantada quando Frida correu arrastando três crianças quase a mesma idade que ela, dizendo que sua amiga Urena, uma fada da ordem, o que para muitos não passava de uma amiga imaginaria pediu para eles se esconderem no porão por causa dos monstros. Aos poucos, a consciência voltou e sentiu-se deprimida. Não podia se deixar abater. Pulou da escada e foi até a janela, abrindo as. Crianças brincavam no jardim,correndo atrás de uma bola e gritando, alegres. Aquela cena fez com que sentisse um aperto no coração e afastou-se da janela imediatamente.
Sentindo-se desamparada, puxou o braço de seu irmão e o fez a seguir até o seu quarto. Deixando o garoto e a Calisle que chegava em seguida sem entender.
— Está pálida, irmã. Sente-se bem?
— Não, não me sinto, vamos sair daqui agora.
— Lili?
O tom curioso de seu irmão a trouxe de volta ao presente. Ela se deu conta deque estivera fitando o vazio. A idéia de fugir sem motivo, era ridícula e estava na hora de explicar isso a Heliel.
— Não posso fugir irmã — declarou.
— Não pode?— Lilith repetiu, arregalando os olhos e virando-se por impulso.
— Tem idéia do que estou tentando evitar?
Ele sentiu um gosto ruim em sua boca.
— Tentando evitar, o que está acontecendo? — repetiu ele abismado.
O coração de Lilith disparou.
Ela tentou se controlar e analisar friamente sua situação. Brincou com o cabelo, e sentou-se na cama. Fez tudo isso automaticamente, preocupada com a mudança em seus planos. Não tinha contado com aquela resposta. Se insistir naquele assunto ela claramente perderia mais tempo, e a cena recomeçaria, e não podia arriscar-se. Mas, como convenceria-o? Não fazia sentido ínsistir, sem ter certeza e claramente ele estavam começando a desconfiar.
— Que saco, não podemos só eliminá-lo? — Disse uma voz calorosa e preguiçosa enquanto ela se virou para ver de onde vieram aquelas palavras.
— Quem disse isso?
— Disse o que? Lili realmente você anda estranha ultimamente está acontecendo algo que eu não saiba? — Indagou Heliel preocupado.
— Desculpe deve ter sido coisa da minha cabeça, Esqueça isso, além disso, Eu não posso contar os detalhes mas acredite em mim, aqui não e um lugar seguro.
— Está tudo bem...
As palavras gentis de Heliel naquele momento parecia mais como veneno que consolo.
— Está tudo bem, eu estou do seu lado.
Num impulso, ela o abraçou forte e disse, baixinho:
— Seu mentiroso.Ela sabia disso, Várias vezes, percebeu que ele a observava,preocupado, mas fingiu não notar, para não embaraçar o pobre garoto.
— E então, tem algo para mim conta?
— Questionou ele enquanto permanência em volto dos braços de sua irmã.— De qualquer maneira, por favor, me ouve dessa vez! — Ela não respondeu a pergunta de seu irmão. — Vamos sair daqui, por favor.
Seu irmão se soltou de seu abraço e em silêncio caminhou até a porta, mas foi impedido com um pedido inesperado de sua irmã.
— Eu imploro!
— Eu não sei realmente o que você está pensando, mas para onde iríamos sem dinheiro, e ainda mais nesse tempo de inverno inesperado? — Questionou ele.
— Já cheguei no meu limite. — Repetiu mais uma vez a voz só que agora irritada. — Deixe esse peso para trás. Se você morrer, quem é que vai te salvar dessa vez?
As palavras da pessoa até então desconhecida por Lilith era dura mas de certa maneira fazia sentido. Seu irmão estava muito relutante em fugir.
— Além disso, o papel de Santa não combina com pessoas como nós.
Nesse instante o instinto de perigo se tornou ativo, e todo o seu corpo já estava encharcado de suor, ela por sua vez com as costas das mãos enxugou o suor da testa.
Em algumas partes ela definitivamente era uma ateu convicta, mas isso não a ajuda a reduzir o menor sentimento de medo. Ela acelerou os passos assim que notou queseu irmão iria abrir a porta para sair, e se colocou na sua frente e mais do quê depressa colocou as mãos em sua boca e com o dedo indicador fez o sinal de silêncio.
Tudo o que eles ouviu foi o som repentino e rápido de grunhidos e um cheiro forte de carne podre e ferdida.
Embora Ele tenha experimentado muitas coisas estranhas, ele nunca encontrou uma cena tão aterrorizante antes e ficou pasmo por um tempo.
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O Último Pedido Vol.01
FantasiAté quando sua alma suportaria de tanto retorno? Lilith retorna misteriosamente após a sua tentativa de suicídio, ela acorda em um quarto no orfanato de tyrnas no Reino de Mayu, percebendo possuir todas as vantagens de mudar seu futuro e de seu irm...