Capítulo 15

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Capítulo 15 - Mentira toda neve consomem

Lilith notou um olhar de desculpas no rosto de seu irmão, como se fosse sincero. Embora que ela não tivesse sido afetada por isso.

No fundo sentia que ele a atrasou, mas sentia um misto de frustração e raiva, só que não entendia de onde surgiram. sua mente ficou em branco por um momento, ela não sabia se fugia ou continuava esperando para morrer.

Keeek!

Antes que eles pudesse se dar conta uma mão ferdida e deteriorada agarrou seu pescoço, a criatura sentido que capturou algo sentiu extremamente alegre.

Vendo essa cena, seu irmão ficou horrorizado.

Um flash de memória ecoou em sua mente, ele entendia agora o porque da insistência de sua irmã para sair daquele lugar. Ele não sabia o que fazer quando ouviu um barulho de algo se quebrando, quando ele viu empalideceu de espanto.

Lilith ainda havia uma profunda sensação de horror no rosto antes de morrer. Como se ela não pudesse acreditar.

"Não ..."

Heliel soltou um grito estridente.

Por impulso como se sentisse um solavanco seu corpo reagiu, e ele abriu os olhos, seu rosto estava pálido, embora tivesse vestígio de lágrimas no olhos.

- Quem era aquela garota? - Questionou ele limpando as lágrima.

Ele ficou parado, até que o ambiente voltasse a lhe parecer familiar. mas a dor o fez lembra que ele talvez não tinha só sonhado, mas não teve tempo de pensa quando uma mulher de roupas de nobre com os olhos roxos e um sorriso gentil se direcionou a ele.

- Quem é você? - perguntou Heliel, assim que se recuperou da surpresa. - E onde estou? A frieza com que ele fizera a pergunta fez a mulher hesitar por um instante.

O olhar direto da estranha nobre parecia tão perturbador quanto sua presença, que preenchia o ambiente com uma energia quase palpável. Além de bonita, ela também parecia muito segura no que iria dizer, demonstrando uma aura de perspicácia e de inteligência que chegava a ser quase intimidadora. Sem dúvida, tratava-se de alguém acostumado a lidar com o poder, embora fosse bem mais jovem. Devia ter no máximo Vinte anos. Forçando um sorriso polido, tentou manter a voz calma ao dizer:

- Heliel, eu suponho?

- Não respondeu às minhas perguntas. - Rebateu o garoto.

- Peço desculpas por haver entrado assim, sem me anunciar, mas achei que quanto antes nós tivéssemos uma conversa, melhor seria. - Disse Ela sem se importar com a sua pergunta.

- E você é? - Ele franziu o cenho.

- Selene, Selene Autazes - permaneceu séria.

- O que aconteceu? Ele desviou o olhar, não gostando do rumo da conversa.

- O ofarnato e a cidade portuária de Tyrnas foi atacada por carniçais.

Neste momento uma confusão de memórias entrou em sua mente. Ele lembrava que estava no refeitório quando uma criatura grotesca que mais parecia um morto vivo atacou uma das crianças do ofarnato, e o pânico se tornou generalizado.

De volta à realidade, sentiu uma mistura de ódio e frustração, um desejo de ter protegido aquelas crianças, e se culpou pela sua fraqueza, mas seus pensamentos foram cortados quando uma voz ecoou em sua mente.

- Jovem - Selene disse o encarando e continuou - preste atenção, você não tem ninguém, era o que parecia, mas meu irmão deseja te levá-lo para nosso ducado.

- Mas porque eu? - Indagou ele sem entender.

- Garoto você é ousado - Disse Dillan um dos guardas tremendo de raiva, seu rosto lívido.

Em um instante, um animal que mais se assemelhava um lobo, longos pelos, completamente pretos a parte inferior do focinho e pescoço apresentava coloração mais clara. Saiu de baixo da cama e rosnou para Dillan.

- Chega! - Selene tornou a avisar. - Pare com essa conversa tola e perigosa e fique quieto. Pelo menos uma vez na vida, comporte-se e faça a opção com sabedoria, usando a cabeça em vez do mau-humor.

- Não precisa está em alerta, eu peço desculpas por assusta-los. - Abaixou-a enquanto estendia sua mão para acariciar a cabeça do animal.

"Que inesperado, um polimorfo, geralmente eles odeia a raça humana."

Tentado não pensa muito a respeito se levantou e olhou diretamente ao garoto a sua frente.

- Deve ser horrível ficar sabendo de uma coisa dessas por uma estranha. - Heliel ainda estava entorpecido demais para esboçar qualquer
reação ou emitir algum som. Permaneceu estático,
fitando o vazio, enquanto ela

controlou-se com esforço e, afastando-se de Heliel, disse num
tom firme:
- Agora você deve ir, conosco. Podemos cuidar de você.

- Não preciso de ninguém!

As palavras do garoto soaram ásperas, nervoso, pois ele sentia
necessidade de ficar sozinho para se conformar com a perda. Apesar de agradecido pela palavras da estranha nobre, sabia que nenhuma conversa amenizaria o
tempo que passaria esperando pelo chamado das crianças.

- Por favor, Senhora- insistiu, quando ela fez menção de protestar. - Preciso de tempo... para aceitar.

Já em outro local, um corpo infantil de uma garota deixava rastro de sangue no piso branco natural da neve, a tempestade da Nevasca parecia piorar, e seu corpo estava no limite, seus sentidos estava falhando quando viu um par de botas pesadas sobre a neve. Antes de tudo voltar temporariamente escuro.

O Último Pedido Vol.01Onde histórias criam vida. Descubra agora