Capítulo 10 – Tarde demais para Renascer.
Se passaram alguns dias, desde a visita inesperado do lorde Gentian no ofarnato, o inverno inesperado se mostrava rigoroso, os mantimento estava acabando, mas tudo iria mudar naquela mesma noite.
Um homem estava vestido de guarda caminhou até um poço, segurava um saco de pano o mau cheiro era visível. Quando um passo de uma mulher roubou sua atenção. um pouco cautelosa. A mesma tentou fugir, mas foi impedida com a chegada da guarda, ela sentiu um alívio, mas seu coração acelerou quando viu o que encontrava a sua frente.
Um ghoul estavam parado olhando-a fixamente ao olhar com cuidado, notou que a pele de seu corpo mostrava sinais de decomposição e grandes pedaços de carne picada estavam pendurado em seu corpo, precariamente.
O Homem a olhou calmamente, tossiu secamente e disse.
– você realmente não precisa ter medo, realmente. – a expressão em seu rosto estavam cheia de emoção.
– Tenha misericórdia, eu imploro, darei o meu corpo se for preciso, não direi nada a ninguém. – implorou a pobre mulher.
Estava muito frio lá fora, mas ela já estava suando frio.
– Vamos brincar um pouco, está bem?
– Brincar meu senhor? – perguntou ela, sua voz estava um pouco trêmula.
– Sim, um jogo muito divertido, você correr até sua casa e tenta o melhor de si para não ser pega, valendo.
– Agora!
Nesse momento a mulher saiu correndo, o homem misterioso deixou que ela tomasse a liderança. Ao mesmo tempo a voz de "faminto" preenche uma viela, o que é extremamente assustador.
Ao ouvir aquilo o coração da mulher apertou e seus pés rapidamente viraram para outro lado.
Em um lugar próximo um lobo olhou ao redor e viu alguém correndo rapidamente na rua com uma expressão de pânico.
O vento e a neve o atingiram no rosto e ele de repente ignorou.
A mulher estava próximo a um beco, quando finalmente iria abrir a porta de sua casa. O ghoul que estava ao redor exalavam um fedor, e a voz de 'faminto' ecoava na silenciosa noite de inverno.
Mal sabia ela que uma figura apareceu de repente atrás dela, e a jogou indefesa no chão.Antes que pudesse resistir, os dentes afiados do ghoul já haviam mordido seu pescoço.
“Ah!” O grito ressoou.
Sangue jorrou por todo o chão pintado de branco, o terror e arrependimento ficaram eternizado naqueles olhos.
Naquela mesma noite, no orfanato uma garota se contorcia, mesmo desacordada se debatia.
- Você tem Certeza? - Indagou-se a mulher Isso provocou uma onda de perguntas sobre o seu desastre e sobre o que aconteceria depois.
– Por favor minha senhora, não temos tempo, os homens do Grã Duque Gentian já está na residência, vista-se de empregada e deixe–me me passar por você.
– Impossível, isso e inaceitável, como permitirei que morra por mim, jamais pediria isso. – respondeu com uma voz trêmula e falhas.
– Estamos ficando sem tempo, irmã. – Insistiu Heliel.
O sorriso dele era convincente.
— Muito bem, vamos fazer isso — respondeu ela.
Ela fechou os ouvidos para as vozes que inudaram o corredores da casa. Um estremecimento atravessou seu corpo. Não podia ser a friagem da noite, pois a casa estava aquecida. Seus olhos voltaram-separa o último abraço. Logo em seguida a porta do seu quarto abriu-se e Heliel saiu transverido com suas roupas. Seu cabelo, um branco mais claro do que a lua, brilhava na penumbra. Ficou aborrecida por sua solidão ter sido interrompida, mas logo teve uma pontada de remorso por ter sentido necessidade de se isolar nessa ocasião.
— Então foi aqui que você se meteu! — Gritou o grã-Duque com uma pergunta não formulada por trás de seu tom indulgente.
O Marquesado de Arvid Costello, em breve estaria em ruína.
Enquanto lilith recordava durante seu sonhos, Heliel acordou com as lamurias de sua irmã.
— Irmão... me desculpe... por favor não me deixe...
Ele segurava uma de suas mãos enquanto notava pequenas lágrimas que desprendeu de seus olhos.
O amanhã mais do que depressa chegou, Lilith já estava indo a cozinha quando encontrou seu irmão.
— bom dia, Lili.
Ela o abraçou em silêncio, ele respeitou esse momento, sabia que ela tinha um pesadelo, algo a incomodava mas ela não queria compartilhar. As pequenas mãos amassava sem se preocupar com a roupa de seu irmão.
A neve caía tranquilamente lá fora, mas seu coração estava quentinho. Tudo passava de um pesadelo, um eco, ela sabia que ainda não foram adotados pelo Marques.
— Ei, não vou a lugar nenhum. — Disse ele enquanto acariciava sua cabeça. — Dormiu bem? — ele perguntou, enquanto a examinava com interesse, na esperança dela se abrir a ele.
— Você, Você promete, promete que ficará comigo?
— Eu, prometo. — ele sorriu.
Ela o abraçou ainda mais forte enquanto afundava seu rosto contra o seu corpo. Lilith iria continua abraçada a ele, mas notou um movimento em um dos quartos.
— O que está acontecendo? — Questionou ela com tom preocupado.
— Durante a noite uma das crianças não aguentou o frio, e.
O silêncio denunciava, já era a Décima criança que não resistiu ao frio intenso. E se não fosse o bastante uma doença misteriosa ameaçava a cidade portuária de Tynas. Algumas pessoas tinha feridas na pele, diarreia e falta de apetite. Não demorou muito para ver um corpo sendo carregado por um pano branco.
— A Nyba foi adotada também? — Questionou uma das criança segurando o pano da roupa de Heliel.
Um bolo se formou em sua garganta, Heliel se abaixou e forçou um sorriso.
— Sim, só não acorda ela, e surpresa.
— E onde ela vai tem muita comida e uma casa quentinha?
Ele encarou o menino por alguns instantes.
— Sim, assim como os outros — ele mentiu.
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O Último Pedido Vol.01
FantasiaAté quando sua alma suportaria de tanto retorno? Lilith retorna misteriosamente após a sua tentativa de suicídio, ela acorda em um quarto no orfanato de tyrnas no Reino de Mayu, percebendo possuir todas as vantagens de mudar seu futuro e de seu irm...