Capítulo 08

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Capítulo 08 - Perdida no Paraíso

~Naquela mesma noite depois da luta ~

A noite de primavera com a lua prateada brilhava timidamente aquele lugar. A mulher que antes era um lobo, mudou para uma pequena garota, caminhou até o anjo invocado pela Lilith, onde sua sombra sem demora o consumia silenciosamente, para quem olhasse aquilo parecia mais uma terra movediça. Enquanto sua mente começou a vaga distraída por um passado remoto.

Era uma um vilarejo no reino de Istrah muito antes da queda e nascimento da Lord demônio, em uma casa afastada tinha uma mãe com duas garotas.

- Mãe eu já tenho quinhentos e seis anos já não sou criança quero saber quem e meu pai. - Exbravejou uma elfa.

- Já disse que ele morreu. - gritou uma elfa de pele morena com cabelos brancos como lua.

- Não diga coisas infundadas, como ele morreu? Se a senhora nunca disse onde está seu túmulo. - Ela encarou a sua mãe de forma impetuosa com ar de dúvida.

- Não insista Alia. - Reclamou, pondo as mãos em volta dos ombros da mulher, possessivamente.

A elfa estremeceu, sentindo que o
braço de sua mãe estava ficando tenso. Suas recordações foram cortadas, quando sentiu a presença de seu pupilo, sentiu seu olhar de impetuoso com ar de dúvida, a presença de Lilith desencadeara a lembrança mais dolorosa.

- Estou apavorada - admitiu em voz alta.

- Desculpe? - Questionou ele figindo não a ter ouvido.

- Não deixarei que ninguém faça mal a ela.

O episódio deixou uma marca em seu coração que, com o tempo,
acabou por cicatrizar.

- E o que ambiciona, minha senhora? - A voz grave interrompeu seus pensamentos .

- Acho que fui bem clara.

A resposta pareceu interessá-lo e ele perguntou , meio áspero:
- E como pretende conseguir isso?

Ela pareceu não se perturbar com a frieza de seu amigo.

- Você verá, enquanto isso descarte esse corpo. - Disse se referindo ao corpo da garota do ofarnato.

Já em um outro lugar, dormia uma bela mulher profundamente, quando sentiu algo a impulsionado para fora da cama. logo após se vira notado que estava em pé sem ter feito nenhum esforço, viu seu corpo na mesma posição em que estava.

- Kattleya!

O som de seu nome, pronunciado por aquela profunda voz feminina, ecoando pelo hall de sua casa, despertou-a da sonolência em que se deixara cair. Já devia passar da meia-noite; o que Ela poderia estar desejado àquela hora?, indagou-se, preocupada.

- Kattleya, precisamos conversar. - A voz tornou a repetir seu nome, ainda mais alterada.

Por sua vez ela seguiu, silenciosamente apressada, até a porta de seu quarto e abriu-a por completo no exato instante em que aquela pessoa aparecia dizer novamente seu nome.

A luz envolveu seu corpo, não demorou muito para que seus olhos abrissem vagarosamente. Uma criança que a viu no pátio correu para sua frente e a saudou levemente.

- Senhorita Kattleya, Sua graça a espera no salão.

Kattleya Autazes, assim que se recuperou da vertigem olhou para o garoto e sorriu, enquanto caminhava até o salão.

Depois de um tempo, kattleya finalmente chegou ao lugar. Era um grande salão, sentou-se em silêncio.

Neste momento, uma mulher saiu lentamente.

O Último Pedido Vol.01Onde histórias criam vida. Descubra agora