12. Quando você me encontrou...

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Eu odiava festas de casamento, concluí. Eu também odiava os bêbados que costumavam dar encima de você, acreditando que talvez conseguissem levar você para a cama no final da noite e fazer a festa.

Eu me livrei do quarto ou quinto — eu definitivamente, já havia perdido a conta —, enquanto eu bebia minha sétima taça de champanhe.

O frustrante era que casamentos costumam ter um poder terrível sobre você quando se está encalhada. E eu tinha que admitir que eu estava. Assim como também, havia opções ali. Mas tudo o que eu queria era ir para casa, sozinha ou acompanhada.

– Oh, Deus... – alguém se aproximou, um homem maior do que eu, com corte de cabelo estilo militar. Seus grandes olhos azuis piscina, me encararam, ele poderia ser considerado um dos caras que poderia ser aproveitado, exceto que ele parecia chato. Muito chato. – Você não aceita outro drinque? Podemos conversar... Chegar à um acordo bom.

– Não. – eu disse curtamente, virando de volta para o que quer que eu estivesse fazendo além de ignorá-lo.

– Hey, espere... – ele exclamou, agarrando meu braço. E, woah! Ele havia me tocado. Eu lancei um olhar frio para a sua mão em meu braço e em seguida para seu rosto. – Só um drink. Aposto que está solteira.

– Nem que eu estivesse desesperada – cuspi, puxando meu braço de seu aperto. Eu tinha que admitir que estava bem próxima a isso, mas jamais admitiria a ele.

– Ah, fala sério... – ele revirou os olhos, com um sorriso. Alguém estava levando aquilo na brincadeira.

– E eu estou. Você sabe que se continuar insistindo, eu vou chamar os seguranças, uh? – eu me afastei, pensando na próxima coisa que eu diria caso ele aparecesse. Eu tinha que admitir que a insistência era boa, pelo menos para me distrair. E, Deus... Quem sabe o que eu poderia fazer com ele depois? Ele, definitivamente, não era de se jogar fora, talvez dez minutos no banheiro e ele me deixasse em paz, mas eu estava realmente irritada com aquilo. Notando que meu champanhe havia acabado, eu caminhei até ao bar, pensando em algo mais forte.

Eu não estava tão acostumada a beber, mas, às vezes, isso pedia completamente, principalmente, em casamentos. Suspirei.

– Você está bebendo demais... – oh, puta merda! Eu definitivamente iria chamar a polícia.

– Eu vou chamar a polícia! Eu falei sério... – eu me virei, pronta para acertar um soco na cara dele ou qualquer coisa que encontrasse na minha frente. Mas eu parei no meio do caminho, congelando ao vê-lo. – Oh, puta merda...

– Sempre expressiva. – Christian revirou os olhos, fazendo um som de tsc, tsc com a boca, um sorriso torto no rosto. Seus olhos foram para a minha mão. – E sempre bêbada. Como da última vez.

Eu abri a boca, pronta para mandá-lo para o inferno, até que algo me atingiu.

Christian vestia um blazer preto, com uma camisa azul marinho por baixo, não havia gravatas. Suas calças sociais justas dando uma boa visão de suas pernas. E ele esteve malhando.

Haviam novas tatuagens onde eu podia ver, suas mãos agora tatuadas, dedos e... Oh, sua aliança dourada estava lá. Eu vacilei.

– Onde está Lissa? – eu procurei ao redor, como se ela pudesse surgir de repente, rodopiando e querendo matar-nos. Quando eu o fitei, seus olhos provaram algo amargo. Não havia muito bom humor como antes neles.

– Caribe com o novo namorado dela. – Woah! Eu estaquei, sentindo meus pés se afundarem no chão. Eu pisquei algumas vezes, aturdida. – É. Nós não estamos mais juntos. Não desde alguns meses depois do nosso casamento, aquele ao qual, você nem sequer apareceu.

Com Amor, Rose...Onde histórias criam vida. Descubra agora