Alexander Lightwood sempre foi um homem controlador e que seguia regras, fosse da vida pessoal ou profissional. Se fechou para relacionamentos duradouros e apenas focou em seu trabalho que era salvar vidas, se tornando um dos melhores bombeiros e, f...
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Pov Magnus
Logo que Alec deixou o caminhão no estacionamento do hospital, seguimos para dentro. Graças a nossa profissão poderíamos ter acesso a ala privada onde só os médicos, enfermeiros e pessoas autorizadas poderiam estar.
Conforme seguimos pelo corredor eu já estava apreensivo, na verdade, desde o momento em que saí daquele parto eu estava assim.
Tudo bem, eu sabia que isso fazia parte do nosso trabalho e que coisas como essas acontecem com frequência, mas isso não quer dizer que não poderia me sentir mal com isso.
Não era um assunto tão fácil pra mim, e, eu precisava saber se aquela mulher sobreviveria e poderia viver uma vida linda e saudável ao lado do filho. Eles mereciam isso, é tão injusto que isso fosse tirado deles, eu nem mesmo sabia se aquela criança tinha um pai ou parente próximo para cuidar dele.
Eu não sou idiota, eu sei que o que estamos fazendo não era o certo, não podíamos procurar saber da família da vítima depois que acabasse a ocorrência, mas eu precisava saber que no final de tudo eles estariam bem.
Alec entrou em contato com o paramédico que atendeu a ocorrência e perguntou qual médico tinha sido responsável pelo atendimento da mulher. Fomos informados que foi o Dr. Jackson Avery, um dos melhores.
Alec que conhecia o hospital como ninguém nos levou até seu consultório. Batemos na porta, esperamos por alguns segundos e logo ele abriu.
Uau. Fiquei chocado por um momento pela beleza do homem, ele era um verdadeiro deus grego.
Alto, aparentemente musculoso – não que pudesse ver muito por cima do jaleco – pele morena, uma barba bem feita, e olhos incrivelmente verdes.
— Capitão Lightwood – ele disse assim que nos viu, olhou na minha direção e sorriu. — E…
— Magnus, sou Magnus Bane – me apresentei.
Notei Alec olhando entre mim e o Dr. bonitão com os olhos semicerrados e se apressou em dizer:
— Eu quero saber uma informação sobre uma mulher grávida que entrou em trabalho de parto em uma ocorrência que atendi mais cedo. Magnus quem fez o parto dela. – Alec explicou e o Dr olhou na minha direção, surpreso.
— Então foi você o herói que salvou a vida daquele bebê? – perguntou sorrindo e me olhando.
— Não posso dizer que fui um herói… a mulher sobreviveu? – perguntei logo, já estava ansioso pra saber disso não iria enrolar muito mais.
Ele parou por um tempo e ficou me encarando, tentei analisar pra ver qual seria a resposta da forma que me olhava, mas não consegui decifrar nada pela sua expressão neutra.
— Infelizmente não Magnus, nós fizemos tudo que estava ao nosso alcance, mas ela teve uma hemorragia, perdeu muito sangue e quando chegou aqui já era tarde demais. Sinto muito…
