Alexander Lightwood sempre foi um homem controlador e que seguia regras, fosse da vida pessoal ou profissional. Se fechou para relacionamentos duradouros e apenas focou em seu trabalho que era salvar vidas, se tornando um dos melhores bombeiros e, f...
Aviso: Esse capítulo contém relatos de relacionamento abusivo. Queria deixar claro que não apoio esse tipo de relacionamento, se isso for te causar algum gatilho não leia.
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Pov Magnus
Assim que me virei para subir as escadas eu pude sentir os olhares de Jace, Will e Alec queimando minhas costas.
Consegui relaxar depois que consegui sair do campo de visão deles, fiz algumas piadas pra quebrar o clima e tentar esconder o quanto eu estava apreensivo sobre essa conversa. Eu sabia que Jace também estava preocupado com essa conversa que teria com Imasu.
Há um ano atrás - antes de Jace me ajudar a finalmente criar coragem e ir embora da casa de Imasu - era bem difícil eu conseguir terminar com ele. Eu sempre acabava voltando, não porque ele me implorava ou me pressionava a fazer isso, mas por mim mesmo.
Eu sentia falta dele e achava que tudo que ele fazia era por me amar demais.
Quando eu conheci Imasu eu tinha acabado de sair do ensino médio, que foi uma das piores fases da minha vida, foi nessa época que soube que era gay.
Imasu já era um comandante e um dos melhores amigos do meu pai, estava sempre em casa. Eu não tinha muitos amigos nessa época, porque eu ainda achava que com meu jeito todos saberiam em algum momento que eu era gay e não estava preparado para ser rejeitado de alguma forma. Então, eu evitava um vínculo maior com qualquer um pra não me decepcionar depois.
Imasu estava lá, e por algum motivo ele percebeu o que eu estava passando e conversou comigo. Não sei como tive coragem de me abrir pra ele, analisando seus trejeitos eu jamais imaginaria que ele era gay.
Aquela expressão séria e fechada, nunca sorria ou demonstra algum sentimento. Mas isso era apenas por fora, comigo Imasu era diferente do que aquele homem carrancudo que demonstrava para as pessoas.
Ele quem me incentivou a contar primeiro ao meu pai sobre minha sexualidade, ele me garantiu que meu pai não me rejeitaria ou seria indiferente por conta disso. Ele tinha razão, foi tudo perfeito, papai me aceitou da forma que eu sou.
Me arrependi por um momento de ter pensado que meu pai, o homem que abdicou de muitos planos da sua vida para dedicar somente a mim, que me colocava como sua prioridade, me rejeitaria por minha sexualidade. Asmodeus era o melhor pai que eu poderia ter e ninguém poderia dizer o contrário.
Quando papai soube do nosso relacionamento ele foi o primeiro a dizer o quanto estava feliz por isso, e que apoiava e confiava em Imasu.
Então, eu me apaixonei por ele e todas minhas primeiras vezes foram com Imasu.
Meu primeiro homem, minha primeira vez, meu primeiro namorado, minha primeira paixão e minha primeira decepção.
Ele era o príncipe que eu sonhava em conhecer e achava que passaria o resto da minha vida juntos e teríamos uma linda família.
