Alexander Lightwood sempre foi um homem controlador e que seguia regras, fosse da vida pessoal ou profissional. Se fechou para relacionamentos duradouros e apenas focou em seu trabalho que era salvar vidas, se tornando um dos melhores bombeiros e, f...
Vamos ao último capítulo? Nos vemos nas notas finais...
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Pov Magnus
Me virei na cama, esperava colidir com um corpo quente nu e musculoso do meu lado, tudo que encontrei foi um lençol gelado e um espaço vazio.
Revirei meus olhos, claro que já ia começar meu dia irritado com Alexander.
Apoiei meus cotovelos no colchão, me inclinei para cima e vi o quarto completamente vazio.
Se não fui acordado por um cachorro eufórico me lambendo, isso só poderia significar que Alexander saiu pra correr levando Scoot junto com ele.
Alexander passava mais tempo com ele do que comigo, desde que Scoot se tornou oficialmente nosso.
Não fui informado exatamente do que aconteceu, a única coisa que Alec me deixou saber era que ele era nosso. Eu não tive mais contato direto com Imasu desde a nossa conversa no quartel, sempre era Alexander quem resolvia tudo, eu não precisava perguntar, ele sempre tomava frente de tudo. Não posso negar que amo seu jeito protetor comigo.
Arrastei meu corpo nu para fora da cama.
Olhei para a janela e os pequenos flocos de neve caíam do lado de fora, o carro de Alexander já estava coberto pelo gelo assim com todo seu jardim.
Eu que era bem acostumado a civilização, correria rotineira de Manhattan, carros buzinando freneticamente, pessoas se atropelando nas calçadas com suas diversas sacolas de compras entrando e saindo de lojas, principalmente agora que o natal está se aproximando. Estranhei no começo esse silêncio e paz que era o bairro de Alexander, achei que seria entediante, mas estar com ele era assim, silencioso, calmante e confortável. Seria impossível não gostar ou se acostumar com isso.
A porta do quarto se abriu, me virei para trás e encontrei Alexander em uma calça de moletom folgada, sua camisa branca ensopada de suor, não estava tão transparente, mas estava grudado no seu abdômen o suficiente pra notar os músculos desenhados sobre ela. Meus olhos encontraram seus bíceps flexionados com algumas veias destacadas pelo esforço. Eu tenho tanta sorte…
Alexander caminhou até mim e eu o parei apontando meu indicador.
— Não, eu ainda estou bravo com você – disse, soando o mais bravo que consegui, não funcionava, era só ele me olhar terno dessa forma que me esquecia completamente do mundo.
— Baby…
— Eu odeio acordar sozinho Alexander – sem esperar por uma resposta, me virei e entrei no banheiro fechando a porta atrás de mim como uma criança birrenta.
Liguei o chuveiro e observei os jatos de água caírem por ele, entrei debaixo da água quando pude ver o vapor dominando todo o banheiro e aquecendo minha pele.
