Alexander Lightwood sempre foi um homem controlador e que seguia regras, fosse da vida pessoal ou profissional. Se fechou para relacionamentos duradouros e apenas focou em seu trabalho que era salvar vidas, se tornando um dos melhores bombeiros e, f...
Só porque vocês estão bem empolgados com a fic eu voltei de novo 💕
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Pov Alec
Liguei meu aparador de gramas e comecei a movê-lo pelo jardim.
Finalmente, minha folga tinha chegado. Se eu ficasse mais um dia naquele quartel minha cabeça iria explodir.
Não é como se eu não gostasse de estar lá, pelo contrário, eu amo aquele lugar. Mas estar no mesmo ambiente que o filho de Asmodeus não tem sido muito fácil.
Magnus tem se saído muito bem nas ações na rua. Aprende rápido, é ágil, inteligente… têm encontrado várias saídas nas ocorrências quando não sabemos exatamente o que fazer. Não é bem uma surpresa, já esperava que fosse assim, ele foi treinado pelos melhores e agora será por mim.
Ele tem me ignorado nos últimos dias, desde o beijo no chuveiro. Quer dizer, sempre que peço e dou alguma instrução ele obedece sem questionar, o que também é estranho já que o garoto é teimoso.
Mas ele tem trocado poucas ou quase nenhuma palavra comigo se assunto não for trabalho. Não que ele esteja errado, é o que eu gostaria. Eu só não entendia porque isso estava me incomodando tanto.
Talvez seja o fato dele conversar, contar piadas, sorrir e ser tão contagiante com os outros bombeiros, e sempre que eu cruzo seu espaço ele muda sua expressão.
Eu sabia que era por tê-lo tratado daquela forma no chuveiro naquele dia, e, pior ainda, pelo fato de que fui eu quem tomou a iniciativa. Mas, foi melhor para nós dois, eu não poderia me envolver com ele, foi a forma que encontrei de colocar um limite entre nós dois.
Magnus tem um futuro pela frente, preciso estar cem por cento para treiná-lo e o tornar o melhor bombeiro de Nova York. Por mais que aquela noite tenha sido maravilhosa e eu quisesse repetir, isso não aconteceria mais.
Foi perfeita, foi quente, e acabou.
Por deus, Magnus era filho do comandante da maior parte dos quartéis de Nova York. Asmodeus confiou seu filho a mim, não poderia decepcionar o homem que me treinou, me ensinou tudo que eu sei, e foi como um pai pra mim muitas das vezes.
E seria até antiquado permitir isso, se soubesse naquela noite quem aquele garoto era jamais teria me permitido ter qualquer coisa com ele.
Ri ao me lembrar que a primeira vez que vi aqueles pequenos olhos verdes ele tinha apenas 8 anos.
Na época, Asmodeus era o capitão do quartel e eu tinha acabado de ingressar, era apenas um estagiário.
Peguei o garoto no colo e apresentei cômodo por cômodo daquele quartel. E agora anos depois ele está aqui.
Me senti nojento de ter dormido com o garoto que um dia peguei no colo. Não é como se tivesse cometido um crime. Magnus cresceu e é maior de idade, mas isso não me impede de me sentir terrível por isso. Fora a diferença de idade, são 14 anos.
