Os Jeon estão em uma enrascada: eles estão perdendo guerras e territórios, aos poucos se tornando uma sociedade enfraquecida. Para piorar, seu diplomata morreu, a quem haviam marcado uma reunião urgente com a aristocracia dos Kim.
Desesperados e mo...
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Jeongguk chegou em Dedrya no início da noite. Ele apreciou o caminho até seu lar e a paisagem que ela possuía antes que todos os raios solares se fossem, inspirando o ar de sua casa com o coração na mão. Já fazia um tempo, e era engraçado como isso influenciava seu olhar, fazendo-o pensar que tudo estava diferente, mesmo que não necessariamente estivesse.
Assim que desceu do cavalo, Jeongguk pediu que um dos serventes cuidasse do animal, para a qual retornaria para Ustaonia quando ele também voltasse, como o alfa tinha sugerido. E, como Taehyung já havia enviado a carta oficial da aliança para seu país, não foi surpresa para ele que seus progenitores estivessem-no esperando.
Assim que ele entrou na enorme sala, seus pais levantaram do sofá espaçoso, indo em sua direção com um entusiasmo que foi substituído pela surpresa quando os olhos caíram sobre a marca acima de sua sobrancelha.
Jeongguk notou como eles estavam espantados. Quer dizer, por dois aniversários em Dedrya aquela marca não havia aparecido. De repente, o filho deles se muda por duas semanas para um país diferente e retorna com sua classe definida. Era curioso.
- Como isso é possível? - Ren disse, mas assim que já ia continuar, Liana o interrompeu.
- Você é um ômega! - pela primeira vez, ela pareceu contente de verdade. - É bom que puxou a sua mãe, querido - Jeongguk quis revirar os olhos por perceber que ela novamente transformava a situação em algo sobre ela. Apesar disso, era melhor assim. Ele não estava afim de lidar com tons negativos sobre si. - Eu nunca pensei que você seria um.
- Nem eu - Jeongguk admitiu, pensando se ser um ômega ou não já estava realmente definido. Se ele não tivesse ido a Ustaonia e conhecido Taehyung, algo mudaria? Eram respostas que ele nunca teria. - Mas é o que sou - sua voz saiu orgulhosa.
- É perfeito! - ele sentiu o toque contra sua bochecha, um sorriso grande sendo mostrado pela progenitora. Jeongguk não estava entendendo. - Podemos começar a conversar sobre seu futuro agora. Você com certeza será um líder admirável.
- Por que você está agindo assim? - Jeongguk falou, sentindo que era errado pensar que sua mãe realmente estivesse conversando com ele naquele tom companheiro. Não que ela o tratasse mal, afinal, eles deram a ele uma vida incrivelmente boa, parte disso situado pelo fato de que era um nobre. Mas nunca existiu de fato um tom maternal ali. Sua mãe era narcisista, e Jeongguk simplesmente aprendeu a conviver com isso.
- Como assim? - ela perguntou.
- Assim - o ômega sacudiu os ombros. - Como se isso fosse grande coisa. Você nem estava preocupada com a minha marca.
- Porque eu achava que seria um alfa - ela disse de forma fria, mas suspirou logo em seguida. - Eu queria que você fosse igual a mim.
- Ela sempre falou disso, filho, era um desejo dela, não dê atenção para isso justo agora - Ren revirou os olhos, vendo os olhos afiados da companheira em sua direção. - Agora, nos explique! Como isso aconteceu? Você tem uma marca e nós temos uma aliança com os Kim?! Tudo isso em um período tão curto de tempo?