Domingo
Time
Vamos ver nosso filho. Estou ansioso. Papai teve que segurar mamãe, quando contamos. Tivemos que prometer fazer chamada de vídeo. A mãe de Tay que sempre achei mais centrada que a minha, chegou da Coréia ontem.
Trouxe mais mala que o Tay. Tudo presente. Ela já mima Buppha sem ser neta dela. Imagino como vai tentar estragar o neto.
— E esse carro que não anda?
— O trânsito não está diferente dos outros dias. Nós estamos ansiosos.
— Jura que vai sair com essa, Tem?
Tay liga o rádio. É assim que ele interrompe nossas discussões. Mas diminui o volume para lembrar pela milésima vez que temos que esperar a aproximação de Tharn, por ele ter problemas com estranhos... Fico em silêncio. Ser assim é tão difícil para qualquer um, mas para uma criança deve ser pior.
Chegamos
O orfanato é imenso. A área não construída e tão grande quanto a casa de Khorn, tem campo de futebol e quadra, jardins, brinquedos de todas as espécies. É muito arborizado e a casa em si fica bem à frente do portão principal. Atravessamos o portão com o coração na mão. Estacionamos em uma área lateral e mal descemos do carro, vejo Buppha gritando:
— Os tios T's chegaram.
Não vejo Tharn, mas ela aponta para o meio das crianças e então vejo ele segurando um menino ferida. Dois funcionários correm em sua direção e ouvimos a voz linda de nosso filho:
— Eu segurei, tia Chris. Ele machucou um pouquinho. Veja.
Então, ainda segurando o menininho menor que ele, Tharn nos viu.
— Meus pais chegaram. Meus pais chegaram, tia Chris.
O outro adulto retirou a criança de seus braços, Tharn levantou e começou a vir em nossa direção, mas parou e olhou a outra criança. Então tirou umas das flores que trazia em ramos escondidos nas costas e deu para o ferido. Escondendo de novo o presente.
Correu a nosso encontro e parou:
— Oi, papai Tem. Oi, papai, Time. Oi, papai Tay. — E nos mostrou as flores.
Fingimos surpresa. Ele se aproximou, agora tímido de mim e tirou um terço das flores.
— Obrigado por querer ser meu pai Time.
Aproximou-se de Tem e repetiu: dividindo o maço em dois agora.
— Obrigado por querer ser meu pai Tem.
O terceiro ele deu para o pai que contrariando sua própria ordem, chorou e agarrou o menino.
— Obrigado, papai Tay, por trazer meus outros papais.
A funcionária se aproximou.
— Bom dia. Sou Crisálida. Ou tia Chris. Fui designada para acompanhar a visita.
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Os homens do sultão #TayTimeTem
FanfictionSérie: Vovô Khorn Livro 2 Os homens do sultão #TayTimeTem Um sonho anda perturbando Tay há algum tempo e piorou depois que ele conheceu um dos amigos de Porsche e Pete. Tem é diferente, um ser que precisa ser lapidado, mas que tem um potencial a...