Os homens do sultão #TayTimeTem

Capítulo 1 - Verão na cama +18 🔞

             Será que essa noite alucinante de amor é só uma viagem passageira ou a história entre nós sobreviverá para além de hoje? E se você descobrir que não estou só eu com você Time? Ainda continuará me amando? Não quero que me deixe, amor. Imploro aos céus para que nunca me deixe, meu Time. Pode parecer difícil viver com seu ânimo e todas as suas nuances, mas amo cada uma delas e estou bem assim e, perder você por desejar mais alguém não está nos meus planos.

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          Algo está acontecendo com Tay.

          Há dias que ele acorda exausto e gemendo, no princípio pensei que estivesse doente, mas noite passada, enquanto ainda trabalhava no quarto, percebi que seus tremores são sensuais, bem típicos de quando estamos juntos e já não suporta esperar por mim.

          Guardei o laptop e fui para a cama e, para minha surpresa, Tay me encoxou com desespero. E ele estava tão lindo com todo aquele tesão. Não pretendia acordá-lo, mas ele me apertou mais, puxando-me para si, então o chamei. A mistura de seu suor, gozo e o perfume da pele dele me seduziam tanto, Não sei com quem ele sonha e não me importo, desde que ele gaste tudo isso comigo.

           Uma vez desperto e já tão cheio de desejo, roubo do ser com quem ele sonha, a oportunidade senti-lo porque agora Tay é de novo meu!

         Beijo-o sôfrego, ele geme alucinado debaixo de mim, introduzo minha mão em sua cueca já inutilizada de sua função, umedecida de seu desejo, exploro com prazer cada pedacinho de sua ereção, deixo-o aflito, implorando por mim. E quando ele quase não suporta, uso sua umidade deliciosa como lubrificante e, virando-o de costas para mim, coloco-me entre suas pernas e procuro seu botão rosado. Entro com cuidado, mas ele está afoito e joga o corpo para trás, aprofundando minha entrada.

          Ele geme um pedido de desculpas, incoerente para mim e nem importa o motivo. Por algum motivo ele se move forçando minhas estocadas. Trememos juntos. É como se fosse a primeira vez de novo porque ele está tão faminto de mim e está apetitoso que nosso desejo tem a mesma proporção.

          — Time, por favor... vai...mais forte... ahhh... mais for...

         Não espero que repita, aumento minha invasão, mesmo que já esteja há muito indo rápido e aproveito para alcançar sua ereção e tocá-la. De alguma forma que desconheço, ele goza só com o meu primeiro toque e eu o sigo. E quando já não tenho mais força, ele sai de mim, vira-se e continua tocando-me, fazendo com que eu queira continuar com esses momentos.

        — Tay, precisamos trabalhar amanhã... — Tento ser responsável, mas desejo-o mais, meu corpo reage rápido às suas carícias e ele está realmente afoito, como se há muito tempo não tivéssemos feito sexo. Suas mãos puxam meu júnior e ele leva à boca, sugando-o e fazendo com que eu não consiga reprimir meu desejo.  Os sons que atrito de sua boca quente e macia faz ao sugar meu corpo é tão inebriante que não resisto e grito seu nome.

         — Taaaaayyy! ... Isso é tão ... bommm... Ui!

         A tentativa de ser responsável falhou e não me importo se nos próximos anos tenha que dormir na rua, porque meu homem me deseja agora. E isso é o que importa!

         Embora haja ternura entre nós, parece-me que hoje ele é só desejo. Não sei se xingo ou agradeço seu sonho, porém, no fundo de minha mente sei que não estamos sós nessa cama. Há algo mais nos fazendo cúmplices. E não vou ser falso. Não me importo com nada porque Tay está maravilhoso.

         Suas mãos me percorrem ligeiras, seduzindo-me centímetro por centímetro.

         — Estou queimando, Tay! — Ele sorri, lascivo. Quando tento acariciá-lo de volta, ele amarra minhas mãos com a camisa de seu pijama. Penso que essa seda pode até ser forte, mas não vai segurar meu desejo. E ele sorri, enquanto brinca com meu pênis ereto:

         — Estrague a camiseta que meu namorado me deu e destruo todos os que você ama. — Ameaça, doce e voluptuoso, a própria definição de languidez!

        — Posso comprar mais cem dessas. — Retruco, gemendo, desesperado por tocá-lo.

       Ele levanta os olhos do meio de minhas pernas e sussurra:

       — Nenhuma delas serão testemunhas do que temos aqui hoje.

        Então percebo que ele sente o mesmo que eu. Aquela sensação de algo especial e novo e, decididamente proibido que estou tendo. Tento me manter parado, em respeito a sua ordem e camisa, mas ele volta a brincar com a boca e me faz querer entrar nela por completo. Amarrado como estou, perdi parte de meu equilíbrio e sou obrigado a seguir seus comandos. Tento entrar mais em sua boca carnuda e inchada e aos poucos permito que só ele aja em meu favor.

       — Isso, Time, deixe seu Tay cuidar de você.

       Nunca trocamos a posição e desconfio que é isso que ele quer fazer e, talvez eu deixe. Quem sabe experimentar vê-lo entrar em mim? Mas essa ideia some quando percebo o que ele vai realmente fazer. Agora que estou extremamente ereto, Tay simplesmente senta-se sobre mim, de uma vez, com um grito e lágrimas, de ambos. Porque sim, doeu em nós dois. E é uma dor deliciosa, porque ele me suga todo, apertando-o dentro dele, cavalgando-me, firmando os olhos em mim, enquanto mexe-se afoito e geme meu nome.

        — Você me perdoa, Time. — De novo, geme sobre mim esse pedido estranho. E eu sei que é comigo que ele está, mas não só eu. Sinto que ele trouxe mais alguém para nosso quarto e esse incômodo não me estressa, mas ele está perturbado.

      — Pedindo perdão por ser gostoso? — Consigo forças para perguntar.

       — Por sonhar, Time... Por sonhar.

       Sei que era para eu perder todo o tesão, mas saber que ele está comigo depois de estar com alguém de quem ele gostou, mesmo que em sonhos, não me fez esfriar. Na verdade, fiquei realmente aceso. Meu corpo está inchando mais dentro dele e isso é assustadoramente delicioso. Minha mente, lembrando-me que mesmo que seja outro que o acenda, é comigo que ele derrete e se sacia.

       — Desde que seja ... em sonhos e ... depois me compense ... assim, podes me trair ... todos os dias. Tay! — Falo entre espasmos, meu corpo respondendo enfim ao seu tratamento de choque. Nossos corpos saciando-se, consumindo-nos em nosso desejo e amor.

        Percebo que isso traz um pouco de tranquilidade a ele, mas não diminui sua ânsia. Seu desejo agora é meu. Não sei se estou certo em aceitar isso. Penso que sendo só sonho, posso mesmo aproveitar esses momentos. 

        Está frio lá fora, mas em nosso quarto o Verão está no auge e o nosso desejo também. Continuamos assim, beijando-nos, extraindo o melhor de nós para dar prazer ao outro. Tay não mudou de posição, continua sentado sobre mim, mas suas mãos brincavam com meu corpo, sem parar. Seus olhos ainda carregados de desejo.

       — Quero mais, Time. Quero você para sempre.

       — Também quero você.

        São três horas da manhã. E eu só tenho duas certezas: Temos trabalho daqui algumas horas e, não temos hora para acabar.  

        Nada importa porque ele ainda deseja meu amor e meu corpo. O resto pode esperar... meu homem, não.