No caminho para a praia Buppha começou a falar algo e interrompeu e depois disso ela está evitando ele.
Tay está confuso. Não consegue se desprender da fala de Buppha. É como se algo que ela sabe tivesse alguma importância para sua vida. Andou o dia todo sondando a menina com cuidado, mas ela é lisa e escorrega sempre.
Depois da chegada, que foi uma festa para Khun e Macau, ele ainda está com a voz da menina repetindo na cabeça: " Ufa! Estava com medo! [...] Quero. Mas se tio Tay tivesse filhos ele não "pode" ad ...".
— Amor, daqui a pouco a menina se irrita. E ela o ama tanto! Fique em paz. Quando ela estiver pronta, vai falar com você. — Time está preocupado com o marido. Ele também ouviu e acredita que ela estava apenas com ciúmes de possíveis filhos de Tay.
— Você concorda com ele, Tem? Que seja apenas ciúmes? Se fosse ela não esconderia.
— Eu acho que você não está realmente dizendo o que sente... Vejo que tem quase a mesma expressão de quando nos conhecemos...
— Exatamente! Está me faltando algo!
— Não sendo um quarto marido. — Time e tem falaram juntos.
— Vocês são doentes! Só meu sogro me entende.
— Qual deles? Você tem dois!
— Os dois são meus amores, mas falo de tio Khorn agora. Eu vou pedir auxílio.
— E eu pensando que íamos ter uns momentos felizes na praia!
— Time, não provoque o Tay! — Tem saiu em defesa de seu sultão. Ele não tem a mesma sensibilidade de Tay, mas sabe quando o marido está pressentindo algo. E ele nunca erra! Seja nos negócios ou na vida privada, se ele desconfiar, pobre do que lhe fez pensar um momento mais.
— Eu só acho que se Tay insistir em seguir a menina, vai acabar arrumando confusão com Khun e Macau. E tudo o que não quero é sair daqui brigado com ninguém.
Tay já estava desligado dos assuntos dos maridos, mesmo que sentado ali, entre os dois. Sua nova tática estava pronta. Ia atacar por outro front e seu próximo passo era ir para a cozinha.
— Macau, Tay quer seduzir quem agora?
— Não sei quem ele queria seduzir, mas eu estou indo atrás dele pelo cheiro.
Desde sempre Tay faz as pazes ou pensa fazendo cuscuz de milho triturado e coco. Seu pai conta que ele aprendeu fazer a iguaria na África do Norte, quando ele teve que levar a família para a região quando substituiu o embaixador tailandês da época. Com o tempo Tay aprimorou o prato e agora consegue dar uma certa cremosidade peculiar. O cheiro sempre é divino. Mas as últimas vezes que ele andou fazendo foi quando estava confuso em relação a sua condição de não monogâmico.
Khun e Macau seguiram o cheiro feito os ratos de Hamelin e no caminho encontraram Khorn fazendo o memso. Time e Tem estavam na cozinha, tentando convencer o marido a servi-los, mas esse dizia que só serviria depois que Ae terminasse de fazer o café, que o próprio Tay tinha torrado.
— Meu genro, que cheiro delicioso! Café recém-torrado e couscous de coco!
— Lembrei que o senhor gosta e como esses dois estavam falando demais na minha cabeça, vim fazer. Ae está preparando o café como o senhor prefere.
Macau e Khaun se entreolharam. A vítima da tal sedução era seu pai. Enfim, sentaram-se à mesa e comeram. Cada um deu o fora devagarinho, já que Tay monopolizava Khorn. Serviu. Conversou. Falou de flores. De peixes. O próprio Khorn sabia que o outro estava ali por interesse, mas ama o genro e faz qualquer coisa por ele. Ao fim, o homem mais velho foi direto ao ponto:
— Quer minha ajuda com Buppha, que eu sei!
— Poxa, sogro! Estou ficando assim tão óbvio? - e Tay riu, aquele riso cristalino, quase em paz, pois sabe que o sogro vai ajudar, sem estressar a pequena.
— Percebi você cercando ela. E ela está arredia desde que chegou... Talvez ela precise mais de ajuda que você, meu filho.
— Será, sogro?
— Olha, já confiei em suas habilidades sensitivas antes e em questões muito grave e não me decepcionei. Vou aproveitar que ela pediu para eu fazê-la dormir e vou observar.
— Ela pediu isso?
— Sim. De alguma forma ela está monopolizando apenas um adulto por vez. Pescou com Time e os pais. Ouviu histórias só com Tem. Agora, quer dormir comigo e você sabe que ela nem costuma dormir à tarde.
— Porque isso, sogro?
— Por estar lhe evitando... No almoço fez Time sentar perto de Macau e Tem perto de Khun... Distanciou você, meu filho. Eu sei que percebeu Você é de longe, o T preferido dela.
O rosto de Tay foi se apagando... Ele só tinha feito uma pergunta. Uma única pergunta e a magoou tanto assim?
— Fique em paz, meu garoto. E obrigada pelo lanche. Estava maravilhoso, como tudo que você faz.
Tay beijou o rosto do sogro e ficou sentado na sala de jantar sozinho. O semblante era uma máscara indecifrável. O coração apertado. ele que se julgava tão sensível, tinha ferido sua princesinha...
Tem que estava na porta, viu uma lágrima descer pelo rosto do marido. E sentiu que não devia ainda se aproximar. A voz de Tay saiu triste.
— Eu magoei minha pequena flor! Que tipo de homem eu sou?
Tem chorou calado no ombro de Time, que sentindo falta dos dois, tinha saído à procura. A cena deu a ele a mesma sensação que Tem teve: Tay precisava estar só. Então, eles se afastaram.
— Eles se acham discretos? — Tay perguntou para a sala vazia, mas a expressão carregada ainda estava lá. O coração oprimido não se aquecia...
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Os homens do sultão #TayTimeTem
أدب الهواةSérie: Vovô Khorn Livro 2 Os homens do sultão #TayTimeTem Um sonho anda perturbando Tay há algum tempo e piorou depois que ele conheceu um dos amigos de Porsche e Pete. Tem é diferente, um ser que precisa ser lapidado, mas que tem um potencial a...