𝐏𝐫𝐨𝐥𝐨𝐠𝐨

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O amor é lar, mesmo sem paredes ou um chão para pisar

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O amor é lar, mesmo sem paredes ou um chão para pisar.



Sabe aquela sensação inacreditável que tudo está mudando e, ao mesmo tempo tudo é muito familiar?

Talvez eu seja a única que saiba bem disso, ou talvez eu só seja louca, mas é exatamente assim que eu me sinto, como se estivesse em constante mudança, mas sempre continuasse igual.

Agora no carro escutando musica as palavras não paravam de correr na minha mente, eu estava com medo de que tudo estive muito diferente e medo de que tudo estivese igual.

Ao longe já podia ver o mar e as casas de praia que ocupavam o horizonte de Cosins, cada uma mais bonita que a outra.

" Nós vamos passar no mercadinho" avisa minha mãe antes de mudar a rota e diminuir o som.

Ao sair do carro senti a diferença de considerável de temperatura e dores em todos os lugares do meu corpo.

O mercadinho tinha pouca coisa, mas o suficiente para eu ter uma overdose de açúcar. As vitimas escolhidas foram batatas chips, 5 saquinhos de balinhas de goma e coca cola.

" Ei vai com calma, você ai usar biquíni aqui lembra? " Minha mãe colocou a mão no meu ombro e deu um sorriso reconfortante, mesmo suas palavras sendo mais afiadas que uma faca

" Pode deixar que eu nunca vou colocar um biquíni" eu resmunguei baixo o suficiente para ninguém escutar, ou pelo menos ninguém entender

" O que falou querida? "

"Pode deixar" eu sorri e coloquei tudo de novo na prateleira e fomos pagar mas minha mãe acabou indo esperar no carro.

" Só isso?" O atendente perguntou, porém seus olhos não estavam na mercadoria estavam diretamente no meu decote.

Serio isso?

Incrível eu tenho peitos, o que tem de mais nisso?

" Eu vou querer uma água com gás e chicletes de menta por favor"

" Sabe sabado a noite vai ter uma festa na fogueira a se você quiser ir eu vou estar lá" comentou colocando a água e os chicletes no balcão

" Ok , se eu for te procuro" eu sorri educamente que conseguia e tentei pagar, mas ele não deixou.

" Por conta da casa." Ele comentou e sorriu" Meninas bonitas como você podem me pagar apenas com um sorriso"

" Obrigada" eu sorri, não consigo evitar quando alguém fala para eu sorrir eu simplesmente sorrio

"Sou Anthony"

" Meggie prazer"

" Acredite o prazer é todo meu" Ele deu uma piscadela e me integrou as sacolas. " Até quarta Maggie"

Ao sair pela porta eu vejo minha mãe sorrindo para mim, eu entrei no carro e ela me olhou com uma cara de 'eu sei o que você fez", eu sorri.

" E aí? "

" E aí o quê?"

" Megara qual é o nome dele? "

Ela me conhece, e eu odeio isso, minha mãe está sorrindo como uma boba agora e eu também.

" Anthony"

"Ee....."

" Ele me chamou para ir à festa da fogueira"

Minha mãe deu um pulinho e fez uma dancinha muito estranha.

Ela e puxou e deu um beijão na minha bochecha quase me sufocando com todo seu amor.

" Como minha filhinha cresceu, tem até admiradores"

" Mãe!!"

" O que foi é verdade"

" Ok agora vamos para cass potque a Beck deve estar esperando"

....

Podia ver a casa agora, a tinta estava mais gasta, mas estava majestosa como sempre.

Quando minha mãe parou o carro eu estava desesperada para sair, mas por algum motivo eu não sabia como sair do carro.

Minha mãe saiu primeiro e eu esperei um minuto para segui-la, eu estava com medo? Ou talvez com vergonha.

Mas no memento que vi Susanah nada disso importava mais, eu corri para abraça ela.

Ela me agarrou como se sua vida dependesse disso "

" Como você cresceu se tornou uma mulher maravilhosa" ela se afastou e me analisou direito" E emagreceu, além de ter ganhado corpo"

" Tia Susan!!"

" Que foi é verdade"

Ela passou o braço pelo meu me conduziu até a casa

A casa da Tia Susan era extremante bonita e limpa apesar de levemente desorganizada, a casa em Consins Beath, era cheia de plantas e paredes claras, com muita clase,entre essas paredes Meggie se sentia em casa.

" Sabe eu me lembro de você correndo aqui, era desesperador eu achava que você iria quebrar alguma coisa" disse Susan enquanto abria a porta com um coração vermelho pintado, que alias era a cor favorita da Julia.

"Mas eu quebrei aquele vaso caro que minha mãe te deu, aquele francês horrível" Elas entraram e colocaram as malas perto da mesa da cozinha.

" Quê? NÃO, eu tinha medo que você quebrasse uma perna! " Ela te abraçou e cochichou em seu olvido "Mas cá entre nos, você quebrar o vaso foi um favor" Vocês duas riram e se sentaram.

'' Aqui esta exatamente como eu me lembrava, parece ate que..."

" Estava esperando por você" Completou Susan.

" Isso" Maggie soltou em um suspiro, dando mais uma analisada na casa, é como se o tempo tivesse parado, tudo estava igual a um ano atrás, parecia que ela voltaria a ser aquela menininha correndo e subindo nas coisas.

" Acho melhor você subir, os meninos estão na praia e já vão voltar, você devia descaçar um pouco"

Assim ela se levantou pegando suas malas e foi direto para seu quarto que ficava no segundo andar.

Mas estava totalmente diferente da última vez, com certeza Susan tinha decorado tudo para ela, o quarto tinha formato redondo com uma janela bem grande onde ficava um sofá bem em baixo, uma cama de casal que substituiu a cama da Nancy Drew que ficava bem no centro quarto, seus brinquedos ainda estavam lá, mas haviam virado decoração, e sua escrivaninha estava repleta com livros novos, e tudo estava cheio de plantas, parecia um sonho. Mas não era, sua tia que era uma fada da decoração.

Maggie demorou muito tempo desempacotando as coisas e colocando tudo no seu devido lugar, ela finalmente estava de volta ao seu lar.

E assim o verão acaba de começar

...

Nota da autora

Caro leitor,
Esse livro é a mistura da série com o livro original, então alguns eventos estarão na ordem do livro e se vocês não entenderam alguma coisa, eu sinto muito.
Com amor, lady Salvatore

𝐒𝐔𝐍𝐒𝐇𝐈𝐍𝐄 - 𝐂𝐎𝐍𝐑𝐀𝐃 𝐅./𝐉𝐄𝐑𝐄𝐌𝐈𝐀𝐇 𝐅Onde histórias criam vida. Descubra agora