7 - 𝐃𝐞𝐬𝐭𝐫𝐮𝐢𝐝𝐨𝐫 𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐫𝐚𝐜𝐨̃𝐞𝐬

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DEPOIS DO JANTAR, fiquei deitada no sofá lá de baixo, dividindo a sala com Conrad.

Ele ficou sentado de frente para mim, dedilhando o violão, a cabeça baixa.

"Ouvi dizer que você está namorando" comentei. "E que é sério."

"Meu irmão é mesmo um fofoqueiro!"

Mais ou menos um mês antes da viagem, Jeremiah havia me ligado. Passamos passaram um bom tempo ao telefone, e ele deixou escapar que Conrad tinha uma namorada.

"E aí? Como ela é?"perguntei, sem encará-lo.

Conrad pigarreou antes de dizer:
"Nós terminamos."

Quase engasguei. Meu coração pareceu parar de bater por um segundo. Eu fui indelicada? Mas como eu poderia saber?

" Então sua mãe estava falando sério quando disse que você é um destruidor de corações." Era para ser uma piada, mas as palavras soaram, tanto na minha cabeça quanto no ar, como uma afirmação.

Conrad estremeceu antes de retrucar, a voz sem emoção

"Ela me deu um fora."

Eu não conseguia imaginar como alguém podia terminar com ele.
Fiquei me perguntando como seria a tal menina. De repente formei a imagem de uma pessoa real e atraente na minha cabeça.

"Qual é o nome dela?"

"Que diferença faz?" perguntou Conrad, ríspido. Então respondeu "Aubrey. O nome dela é Aubrey."

"Por que ela terminou com você?"

Eu não conseguia me segurar, estava muito curiosa. Quem era aquela garota? Imaginei uma menina morena, com o cabelo brilhoso e olhos azul-turquesa, com cutículas perfeitas e unhas longas e ovais.

Conrad largou o violão e ficou encarando o nada, amuado.

"Ela disse que eu mudei."

"E mudou?"

"Não sei. Acho que todo mundo muda. Você mudou."

"Mudei como?"

Ele deu de ombros e pegou o violão de novo.

"É como eu disse, todo mundo muda."

Ele não me falou como eu mudei, ele já tinha falado bem mais do que eu esperava, na verdade. Normalmente quando eu pergunto muitas coisas ele simplesmente vai embora.

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Conrad tinha começado a tocar violão no ensino fundamental. Eu odiava quando ele tocava. Ele ficava sentado, dedilhando, meio distraído, não completamente presente no momento, cantarolando sozinho enquanto parecia estar em outro lugar.

Enquanto nós assistíamos à TV ou jogávamos baralho, ele passava todo o tempo tocando. Ou ficava no quarto, praticando.

Eu não sabia para que ele praticava tanto, mas aquilo me irritava, porque o violão o roubava de nós.

Certa vez, ele tirou um dos fones de ouvido e estendeu para mim, enquanto continuava com o outro, e disse: "Escuta isso." Encostamos as cabeças. "Não é incrível?"

Era Pearl Jam. Conrad estava todo feliz e encantado, como se ele mesmo tivesse descoberto a banda.

Eu nunca gostei dessa música, mas quando eu soube que é a sua favorita, eu a escutei no repeat e ela se tornou uma das melhores músicas que eu já ouvi . Comprei o álbum Ten e escutei sem parar. Sempre que ouvia a faixa cinco, "Black", era como se eu voltasse para aquele momento, várias e várias vezes.

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Conrad, Steven e Jeremiah sempre iam à festa da grande fogueira de Quatro de Julho que Clay fazia, porque costumavam estourar fogos de artifício naquela área da praia.

A mãe dele sempre providenciava ingredientes para os tradicionais petiscos de marshmallo?s assados no fogo com uma camada de chocolate entre eles.

Uma vez pedi para Jeremiah me trazer um, e ele trouxe.
Estava meio queimado e borrachudo, mas comi mesmo assim.

Era um pedacinho da festa.

Eles nunca me deixavam ir, e eu nunca tentava convencê-los; só ficava observando da varanda dos fundos da casa, de pijama, com nossas mães e Belle. Elas bebiam champanhe, e nos tomávamos cidra sem álcool.

Esse ano eu iria quer eles deixarem ou não.

Jeremiah apareceu na porta junto ao Steven, e estava com uma blusa estranha que não o favorecia em nada, já Jaremiah estava muito bonito, ele usava uma blusa aberta revelando seu abdômen, e um short branco simples.

Não era nada de mais, mas nele tudo ficava espetacular.

" Nós estamos saindo, você vem Corand?" Jeremia encostou a cabeça na porta.

Conrad se levantou e saiu do mesmo jeito que estava. Ele nunca ligou muito com a própria aparência, ele nunca precisou, na verdade, sempre foi muito bonito para isso.

Assim que eles saíram e subi as escadas e fui em direção ao quarto de Belle, porquê onde eu ia ela ia também. Eu bati três vezes.

" Mãe eu tô falando coma Taylor!" Pude escutar Belle gritando do outro lado

" Belle é a Meggie" eu coloquei minha cabeça para dentro e pude vela se arrumando " Oi"

Eu entrei e olhei o celular encostando na penteadeira" Oii Taylor" eu acenei para o celular e me sentei na cama.

" Belle nos vamos à festa da fogueira esse ano" eu pedi mais como uma ordem

" ISSO AI! EU TE AMO MEGGIE!! " Pude ouvir Taylor berrando pelo celular 

" Passa no meu quarto em quinze minutinhos, ok?"

" Ok" Belle parecia muito animada" Com que roupa você ai?"

" Eu estava pensando em ir pelada"

Ela arregalou os olhos

" Belle... é uma piada, eu ainda não sei"

"Ah... ok passo lá em 15 minutos"

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𝐒𝐔𝐍𝐒𝐇𝐈𝐍𝐄 - 𝐂𝐎𝐍𝐑𝐀𝐃 𝐅./𝐉𝐄𝐑𝐄𝐌𝐈𝐀𝐇 𝐅Onde histórias criam vida. Descubra agora