O Mafioso Vacchiano.

Capítulo 27

Victorio Vacchiano

Faz dois dias que estamos à procura da minha irmã, o desgraçado do Luca ainda não ligou para negociar a troca. Mas meus dias foram ocupados olhando todas as câmeras da cidade, que por coincidência algumas não estavam funcionando, mandei procurarem em todos os locais perto de onde as câmeras magicamente pararam de funcionar. Há traidores na Cosa Nostra, e detesto mais traidores do que inimigos.

Estou com todos os soldados reunidos que estavam presentes na oficialização, e nos que foram ordenadas a matar os traidores, porém por algum milagre Samuel saiu vivo, o fim dos desgraçados dos traidores será lento e doloroso.

-Como todos aqui já sabem minha irmã Georgia foi sequestrada. -Ando de um lado para o outro, meu rosto está a personificação de ódio para que os soldados se sintam intimidados e com medo. -E a segurança com base nas minhas ordens estava perfecta, não deveria haver nem 1% de chance para qualquer um que tentasse invadir o local. -Começo a colocar munição em minha arma para os intimidarem. Até que olho para o meu irmão que identificou o primeiro traidor chamado Luís, continuo a falar. -Quero saber como que os soldados de Lucas Mansouri conseguiram invadir o local. - Minha voz sai fria e mortal.

Dessa vez quem identifica um traidor sou eu, na verdade dois de uma vez. Olho para meu irmão que acena a cabeça em positiva, segundos depois tiros ecoam e os três traidores caem no chão, não mortos claro, não dariam um fim tão bom para eles, eles serão interrogados pelo meu pai, e um homem que está com uma filha sequestrada pode causar um estrago grande.

Eu assim como meu irmão fomos treinados para decifrar cada movimento das pessoas, se está mentindo, com medo, falando a verdade...e assim como meu irmão, olhamos para mais um traidor, ele se chama Marcuri, era um dos nossos soldados de confiança, desgraçado. Ando até ele de forma lenta, ele se movimenta incomodado.

-Antes de vocês pensarem e me trair, deviam pensar bastante. Eu quem mando na Itália, vocês se juntam a um cara que não lhes dá mais que uma simples palavra. -Pego a adaga em meu cinto, e enfio na perna de Marcuri que geme de dor. -Enquanto eu dou tudo a vocês, trabalho, casa, comida e deixo vocês cuidarem de suas famílias. - Assim que falo a última parte, meu irmão me olha, ele achou mais um traidor. Me afasto de Marcuri, que recebe um tiro assim como o outro traidor.

-Mas alguém? - pergunto, mas pelo que parece os traidores já foram revelados.

-E que isso sirva de lição para cada um de vocês, antes de pensarem em me trair, vocês devem pensar no quanto de poder eu tenho, e no quanto eu posso acabar com cada um de vocês e com a família de vocês. Eu sou a porra de um Don, e não estou em meu cargo brincando de boneca? E eu não dou uma segunda chance para traidores desgraçados

Dispenso os outros soldados, e permanece apenas os que foram baleados.

-Meu pai terá ótimos brinquedos hoje. -Falo e vejo pavor no rosto de cada traidor.