O circo [DANISA]

Presepada

Meninas, estou completamente emocionada com os comentários de vocês, de verdade, muito obrigada pelo carinho, boa leitura ❤️
Por Maraísa
Ok, eu tenho que admitir, eu tinha o sonho de me casar, desde criança eu me imaginava entrando na igreja com a roupa branca típica das noivas, o véu e a grinalda de flores. Mas eu sabia que seria impossível, que por ser uma artista de circo isso não era possível, apenas, se eu me casasse com alguém do mesmo meio do que eu. Algum palhaço, acrobata, mágico ou algo do tipo. Entretanto, eu nunca havia me interessado por nenhum deles, o que me levava a uma vida destinada a ficar solteira pelo resto dos meus dias. E eu deixei de pensar nisso até ele entrar na minha vida. Digamos que, casar e ter filhos era um sonho íntimo, algo que eu não compartilhava com ninguém, apenas Maiara sabia disso, todavia, eu sabia que não era possível.
Bem, olhando fixamente para Isabella dormindo no berço ao lado e, Danilo abraçado comigo, babando no travesseiro eu percebo que estava completamente enganada! O destino pode brincar conosco as vezes, trazendo coisas a tona, realizando nossos sonhos internos, gerando dúvidas sobre o futuro e, colocando pessoas que amamos de volta a nossa vida. E, eu estava tão perplexa com os fatos que aconteciam que, me perguntava se eu realmente merecia Danilo ou se tudo aquilo era bom seria para ser verdade, aquelas típicas histórias que contamos aos nossos filhos antes de dormir, dizendo a eles que o mundo é cor de rosa e, cheio de sonhos, quando na verdade é preto cheio de tristezas e coisas ruins.
Mas eu me sentia em um mundo cor de rosa com ele, eu me sentia sonhando quando estávamos juntos, a ponto de precisar me beliscar algumas vezes, como se tudo finalmente fizesse sentido. E, agora ele está na minha frente, com um par de alianças na mão, quando na verdade o que eu havia planejado era morar juntos, como namorados que tem uma filha e, precisam dividir as despesas. Mas Danilo, sempre sendo Danilo, quer sempre um algo a mais, como se morar juntos não bastasse para ele, como se isso fosse pouco.
E eu não estava com medo, pela primeira vez eu estava tão tranquila que, qualquer um que me visse, acharia que eu não iria aceitar o pedido, pelo simples fato que, eu não havia dito nada ainda e, ele estava ali plantado com aquelas alianças na mão, com um olhar de cachorro abandonado, esperando uma resposta. E eu sabia o que dizer, acho que é meio óbvio, todavia, eu não estava acreditando. Alguém pode me beliscar? Ou sei lá dar uma picadinha de agulha na minha pele para que acorde? Por que isso é bom demais para ser verdade!
"Minhas mãos vão ficar dormentes" Ele disse com um sorriso nervoso "Se estiver pensando em como me dar o fora, é só dizer não" Finalizou "Vindo de você, eu espero qualquer coisa" Disse rindo, mas notei que ele estava preocupado, com medo do que viria a seguir. Eu seguirei firme em suas mãos e, olhei em seus olhos castanhos brilhantes. Ele me encarava confuso. O que eu fazia com aquele pobre homem deveria ser algum tipo de crime!
"Não" Disse seria olhando em seus olhos. Ele os baixou e, fez menção de guardar as alianças. Eu fiz a pausa propositalmente para que ele tomasse suas próprias conclusões. "Acredito que isso possa ser real. Alguém que eu conheço há menos de 1 ano já tem um espaço tão importante na minha vida e, no meu coração" Falei. Ele voltou a me encarar, as alianças retornaram às suas mãos e, ele suava. Beijei carinhosamente sua mão direita, deixando uma leve marca de batom ali, o que o fez sorrir. "Eu aceito ser qualquer coisa, contanto que eu seja sua. Apenas sua! E não tenha que te dividir com ninguém além da nossa filha" Finalizei. Os olhos deles brilhando e o sorriso estampado em seu rosto como uma criança que acaba de ganhar um presente caro. "Eu te amo, mas por favor, quero me casar em separação total de bens, não quero que os outros pensem que eu estou com você por dinheiro, porque não é verdade!" Falei. Ele segurou minha mão com força, não a ponto de me machucar, apenas para me fazer crer que ele estava ali.
"Eu não me importo com os outros" Falou "Mas se é isso que você quer, é isso que terá!" Finalizou.
"E você, Danilo, aceita se casar comigo?" Perguntei "Mesmo eu sendo pirada de vez em quando? Alguém que não está sozinha no mundo e, precisa dividi-lo com duas mulheres encantadoras mas, ao mesmo tempo ciumentas e, surtadas de vez em quando?" Fiz menção a Maiara e Marília "Aceita mesmo dividir o resto da sua vida comigo, mesmo que eu beba além da conta as vezes e, fale coisas que não deveriam ser ditas?" Perguntei "Isso é algo sério, estamos basicamente fazendo um contrato vitalício!" Finalizei. Ele sorriu.
"Se você ficar muito pirada e, te dou um sossega leão, e tudo volta ao normal, os psiquiatras estão aí para isso e, bem, eu sou pirado também" Falou "Completamente pirado por você" Complementou "Quanto a sua gêmea e, a sua melhor amiga que para mim é quase uma cópia de vocês duas em termos de atitudes, eu vou amar tê-las como minha família, contanto que elas não te suguem o dia inteiro. Digamos que, elas te deixem livre por duas horas" Falou, eu o olhei curiosa tentando entender o que ele queria dizer. Ele percebeu que eu não tinha entendido.
"1 hora para nossa filha e, outra para nós, apenas nós. O mundo pode estar acabando, mas em seus braços eu não tenho medo!" Disse "E se você beber além da conta?" Falou rindo "Bem, acho que essa será uma experiência interessante, contando que nossa filha não veja, é claro" Finalizou. "Ou seja, baseado nas minhas respostas, acredito que eu aceito me casar com você, Senhorita Maraísa, ou futuramente Senhora Gentili" Falou com um sorriso "E eu amo você" Falou beijando minhas mãos.
Ele fez um brinde com champanhe e eu o encarei tão admirada, que apesar de não ter bebido por estar amamentando era como se eu estivesse em alcoolizada, em um transe fora do normal, porque para mim tê-lo em minha vida não era esperado, eu nunca tinha imaginado que isso aconteceria, que ele apareceria ali. E, agora estávamos juntos novamente, apenas eu e ele e, nossos planos e loucuras e, sonhos e o amor incondicional que sentíamos um pelo outro.
E ele colocou o anel em meu dedo e, eu me senti completa e eu coloquei o anel em seu dedo e, percebi que ele também se sentia da mesma forma. E eu desejei internamente com todo o meu coração que esse sentimento perdurasse por toda a nossa existência, até o último dia das nossas vidas.
[...]
Danilo me carregou até o quadro de hotel e, eu estava envergonhada com os olhares dos recepcionistas que viram a cena, todavia, Danilo estava levemente exaltado por conta do champanhe e, eu estava sóbria o suficiente para perceber sua real situação. Ele estava tão feliz e, ao mesmo tempo louco que saiu contando para todos que encontrava e, que passavam por nós que iria se casar, convidando todos para a festa que não estava nem preparada. As pessoas sorriam, nos cumprimentavam e, eu não sabia onde enfiar a cara.
Passei de uma mulher comum jantando em um restaurante cinco estrelas para uma noiva que iria protagonizar uma festa de arromba. Será que eu já havia contado para Danilo que eu odiava festas? Bem, talvez fosse algo que ele precisasse saber. Mas agora, era outro momento, e ele estava mais ocupado em me despir completamente com uma mão, enquanto a outra fechava a porta do quarto onde estávamos. E, eu estava adorando o ar de desejo e a tensão sexual que se formava no ambiente. Ele era meu! Apenas meu! Para o resto da vida!
Eu o beijei com tanto ardor e desejo que poderia ganhar um Oscar de mulher mais apaixonada do planeta! Todavia, não sei se essa categoria existe. Danilo demonstrava estar tão excitado e envolvido quando eu e, sabíamos que não iríamos suportar por muito tempo.
"Sem preliminares, eu preciso de você!" Ele disse em uma súplica. Eu entendi o recado. E não iria desobedecer, afinal de contas, eu também necessitava dele.
E, ele me jogou na cama com tanta força que eu senti todo o meu corpo vibrar, talvez se eu não estivesse com tanta adrenalina no corpo e, tão em êxtase eu teria quebrado algum osso. Todavia, aquilo não foi o suficiente para que ele parasse, pois, ele simplesmente se jogou em cima de mim, beijando-me de forma brutal.
Gemidos, beijos, carícias, juras e súplicas de amor eterno, era o que seria visualizado por qualquer um que entrasse naquele quarto. E eu estava amando tudo aquilo, eu o queria e, ele parecia estar sedento por mim. Seria aquela noite insaciável?
As estocadas se tornaram mais fortes e, o suor escorria com força dos nossos corpos, ele estava vermelho e, eu também, meus cabelos antes tão lindos estavam uma maçaroca. O motivo? A mania de Danilo em movê-los para todos os lados enquanto transávamos e, sua tara imensa em passar as mãos neles a cada cinco segundos. Ele precisava sentir que era eu, como se precisasse disso para continuar o que estávamos fazendo.
"Danilo?!" Chamei-o enquanto ele me estocava. Ele me encarou. "Você está com medo?" Perguntei. Ele olhou firme nos meus olhos.
"Maraísa eu preciso saber que você é minha, eu tenho a necessidade de sentir que é você que está comigo e, não as outras. Eu necessito saber que tudo isso é real e não um sonho que eu fantasiei durante os nove meses da sua ausência. Por isso que eu não consigo parar de te tocar, porque eu necessito saber que é você. Apenas você e, mais ninguém" Disse "E seu cabelo negro , é a sua marca registrada, a sua identidade. Era o que eu mais sentia falta em você" Falou "E sim, eu tenho um medo absurdo, de te perder!" Concluiu. Eu o beijei.
"Você não vai me perder!" Disse "Nunca" Disse entre um selinho e outro.
Eu estava no paraíso!
[...]
Ok, Danilo ficou chateado quando eu disse a ele que não queria uma grande festa, que meu plano inicial era casar no cartório, entretanto, ele estava tentando me convencer do contrário.
"Você já se casou uma vez, por isso tem uma ideia de como essas festas funcionam, eu particularmente não tenho esses desejos. Pra mim estar com você todos os dias já é um casamento, sem contar que eu não tenho dinheiro o suficiente para gastar com essas bobagens" Disse
"Eu me casei uma vez, mas não era com você! Agora é diferente" Ele disse enquanto dirigia o carro rumo a minha casa. Não queria mentir, eu estava saudades de Isabella e, preocupada se ela tinha passado bem a noite.
"Eu só queria algo mais simples, sem tantas pompas" Falei e ele suspirou pesadamente, eu sabia que ele não concordava "É por isso que as vezes eu me preocupo em me casar com você, eu não sou do seu meio Danilo, minha vida não é assim, eu sou pobre, simples, não tenho segundo grau completo e você é tão diferente" Disse.
"Se o problema é esse eu te matriculo em uma escola e, você pode se enquadrar a mim!" Ele disse nervoso "Sinceramente isso é algo pequeno demais, não estou casando com seu QI e sim com você!" falou. Eu me calei, o silêncio reinou naquele carro durante todo o restante da viagem.
Quando chegamos ele parou o carro e, eu fiquei ali o encarando por alguns instantes, pensando no que dizer.
"Você quer desistir?" Perguntei "Ainda da tempo!" Disse. Ele me olhou e respirou fundo.
"Preciso de um tempo para pensar, só isso" Falou "Tenho que ir trabalhar agora, depois eu volto" Disse.
Eu fiz menção de beija-lo, mas ele virou o rosto, então eu desci do carro mais chateada do que eu já estava. Corri para dentro da casa, fechando o portão com força, ele não me esperou entrar, dando partida no carro.
Ao entrar em casa, Maiara estava brincando com Isabella na sala, ela estava tão compenetrada que nem me viu chegar, Marília estava se arrumando para ir á gravadora, todavia ela pareceu notar a minha entrada, especialmente pelos saltos que batiam no chão, fazendo um barulho alto.
Isabella abriu os braços querendo colo.
"Que bom que chegou, o leite acabou. Daqui a pouco ela vai ficar com fome!" Maiara disse fazendo menção ao leite que eu havia retirado dos meus seios com a ajuda da bombinha.
"Como foi o encontro?" Marilia disse vindo até nós na sala, ela estava bonita com uma blusa branca com pequenos botões, uma calça preta, o cabelo preso em um coque despojado e, seu óculos negro. Eu ia elogia-la, mas lágrimas amaçaram a cair do meu rosto e, eu não aguentei, correndo novamente para o meu quarto, como uma adolescente dramática.
Deus, será que eu nunca vou crescer? Não é possível que eu continue fazendo esse drama todos os dias!
Maiara foi até mim no quarto, ela entrou cautelosamente, com Isabella nos braços que brincava com um brinquedo.
" Marília pediu desculpas, mas ela realmente precisava sair, hoje ela vai compor uma nova música com o pessoal e, já estava atrasada! Mas ela me mandou vir aqui ficar com você!" Disse
"Eu estou bem, obrigada!" Falei. Maiara suspirou.
"Eu sei que você não está bem, olhe só para a sua cara, suas feições não estão nada boas. O que o Danilo fez para você?" Ela perguntou.
"Não foi nada demais" Disse enxugando meu rosto com a mão esquerda, justamente a mão do anel que ele havia me dado. Ela percebeu sua presença ali.
"O que é isso?" Ela disse pegando minha mão e analisando o anel, o qual era fino e com um diamante cravejado no meio. "É lindo! Foi ele que te deu?" Ela perguntou
"Ele me pediu em casamento. Esse é o anel de noivado, todavia, depois de tudo que aconteceu eu acho que voltamos a estaca zero" Disse e Maiara me encarou confusa.
"O que aconteceu irmã? Eu sinceramente não estou entendendo!" Falou e eu comecei a contar.
Ao final da narrativa ela estava rindo, eu esperava tudo, menos a risada da minha irmã, a qual estava rindo da minha desgraça!
"Ei, isso não tem graça!" Disse "Eu estou noiva há menos de 24 horas e, já deu problema! Eu e Danilo não damos certo! Não sei porque tentamos! Sinceramente até hoje não consigo entender porque ele reapareceu na minha vida!" Disse "Como ele descobriu aonde eu morava?" Continuei
"Bem, nessa parte eu tenho a minha parcela de culpa" Ela disse "Mas isso não vem ao caso, eu estou rindo porque você e o Danilo tiveram a primeira DR de vocês e, isso é normal entre casais, são brigas bestas, normalmente por motivos pequenos que beiram o ridículo, como é o caso" Falou
"Maiara, duas perguntas, a primeira, como assim parcela de culpa? O que você fez? Criatura!" Perguntei confusa. Ela suspirou.
"Na noite que Danilo apareceu aqui, eu estava no mesmo bar que ele com Renata, era uma sexta feira à noite e, eu precisava de um happy hour, afinal de contas tivemos três horas seguidas de física! Eu estava falando com ela sobre você e, as dificuldades que estávamos passando por que a mocinha não estava bem" Disse se referindo a minha não aceitação da gestação " E por algum motivo do destino, Danilo estava passando por perto e, escutou a nossa conversa" Falou, eu não fiz nada de propósito, nem sabia que ele estava ali. Se soubesse teria ficado calada" Suspirou "Renata se ofereceu para me levar para casa e, quando estávamos no meio do caminho, percebemos que havia um carro nos seguindo. Renata queria chamar a polícia, todavia, eu reconheci o carro e, o seu condutor e, disse que ela não precisava se preocupar" Disse "Por que eu tinha avistado Danilo no restaurante e, algo em mim sabia que ele tinha ouvido a nossa conversa. Eu não fiz por mal irmã, eu juro que não tinha noção que ele estava ali!" Falou me abraçando por trás.
"Tudo bem, eu entendo, foi bom porque ele descobriu que tem uma filha e, as coisas finalmente entraram nos eixos" Disse pegando Isabella em meus braços, ela estava compenetrada brincando com o brinquedo em suas mãos.
"E a outra pergunta?" Maiara perguntou
" O que é DR?" Perguntei "E porque eu e Danilo brigamos por causa disso?"
"Discussão de relação" Ela falou rindo "E a briga que vocês dois tiveram foi justamente isso, ele quer uma coisa e, você quer outra, mas vocês dois se amam e, daqui um pouco vão se resolver, isso acontece com todos os casais, é algo comum!" Falou
"E como você pode ter certeza que Danilo aparecerá aqui e tudo ficará bem?" Perguntei
"Por que é sempre assim, com todo mundo e, também porque o Danilo ama você, e você sabe disso! Se ele não amasse não teria me seguido, vindo atrás de você!" Falou "Essas DRs são comuns, eu mesma já tive várias com Gustavo, é normal, já que vocês são pessoas diferentes!" Disse. Suspirei aliviada e a abracei.
Acho que não precisava ter me preocupado tanto!
[...]
Dois dias se passaram sem ele aparecer, ele também não me ligou, nem deixou nenhuma mensagem para mim no meu celular. Eu já estava começando a me desesperar. Será que DRs levavam tanto tempo para serem resolvidas?
Certo, eu estava com saudades dele, por mais que não quisesse admitir, entretanto, estava tirando essa situação de letra, sem me desesperar, muito.
Isabella já estava com três meses, ou seja dali ha mais três eu poderia voltar a cantar, por isso comecei a ensaiar com Marília, a qual estava me dando a maior força. Gustavo e Maiara decidiram namorar em casa e, sempre que eu os via, conversava com Gustavo sobre a proposta de cantar no restaurante de sua mãe.
"Relaxa, Maraísa, a proposta ainda está de pé! Pode ficar de boa!" Ele dizia "Você só precisa levar sua irmãzinha para lá quando for cantar, assim unimos o útil ao agradável!" Ele falou abraçando Maiara por trás, os dois estavam no sofá assistindo a um filme.
Fiquei com Marília compondo em seu quarto, Isabella estava dormindo. Maiara bateu na porta e, Marília atendeu, eu estava ocupada demais tentando achar uma rima para mulher e casar para fazer qualquer coisa. Maiara me olhou séria.
"O que houve, eu estou compondo!" Disse " Danilo está lá fora e você vai lá vê-lo" Completou.
Eu estava sem reação.
"Preciso me fazer de difícil, o cara fica 2 dias sem vir aqui e, depois volta como se nada tivesse acontecido" Falei
"Maraísa, sério! Vai lá, só escuta ele, o que aconteceu não foi nada demais!" Marília falou "Isso não tem nada a ver com ser fácil ou difícil, sinceramente, só vai lá, e escuta o cara!" Continuou "Pegue o exemplo da música que estamos compondo e pare com a presepada!" Falou o final rindo. Eu me levantei irritada. Arrumei meu cabelo que estava levemente bagunçado e, ajeitei minha blusa preta que estava amarrotada.
Sai do quarto batendo a porta e caminhando até a sala, Danilo estava sentando do sofá conversando com Gustavo, todavia, ele se calou assim que me viu.
"O que você quer? Some por dois dias e volta como se nada tivesse acontecido!" Falei visivelmente irritada.
"Preciso te mostrar uma coisa, você pode por gentileza me acompanhar?" Ele perguntou me estendendo a mão.
Eu deveria ir?

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Beijos e até a próxima.