no te voy a fallar

mãe?

     Na semana seguinte a casa já estava completamente organizada e havia chegado o dia de Karol verificar o resultado dos vestibulares que tinha feito, e para a felicidade dela ela passou nos dois e optou por estudar na faculdade que Ruggero daria aula, ela queria ficar o mais perto possível do namorado, no dia seguinte ela foi junto a Ruggero na faculdade e fez a matrícula, como faltava apenas alguns dias para ela completar dezoito anos eles não pediram a presença de um responsável.

— esse lugar é incrível — ela disse segurando a mão de Ruggero enquanto caminhavam pelos corredores da faculdade.

— sabe o que é mais incrível?

— o que?

— poder andar de mãos dadas assim com você sem me preocupar com os julgamentos.

— você tem razão é incrível — ela disse e o abraçou.

— Ruggero? o que faz por aqui? — questionou o reitor da faculdade ao vê-lo.

— vim trazer minha namorada pra fazer a matrícula, essa é a Karol minha namorada, Karol esse é Pedro o reitor da faculdade.

— é um prazer conhecê-la.

— o prazer é todo meu.

— e que curso vai fazer?

— psicologia.

— você tem mesmo cara de psicóloga,transmite muita serenidade, bom, adoraria ficar aqui conversando mas com as novas matrículas estou cheio de coisas para fazer.

— entendo — disse Ruggero.

— bom, até a volta das aulas então — Karol e Ruggero se despediram do reitor e foram embora, tinham que ir pra casa arrumar suas coisas pois no dia seguinte que era sexta feira eles iriam voltar a cidades deles para passar a virada do ano com Antonela.

     No dia seguinte eles saíram cedo, apesar da viagem não ser longa, eles queriam chegar o mais cedo possível. Ruggero estacionou o carro e logo eles tocaram a campainha.

— tem um lugar para esse pobre casal viajante? — Ruggero questionou entre risos e Antonela os abraçou ao mesmo tempo.

— por que não me avisaram que vinham, eu teria preparado um café da manhã daqueles pra vocês.

— queríamos fazer uma surpresa pra você — karol disse.

— e que surpresa boa, até havia pensado em ir os vistar mas não quis incomodar, faz pouco mais de uma semana que estão morando juntos, precisam de privacidade.

— sempre que quiser ir nos visitar vá, será sempre muito bem vinda.

— e juntos já estamos morando a meses mãe — Ruggero disse e riu — vou levar as nossas coisas para o meu antigo quarto.

— vai lá querido, ele anda tão brincalhão né.

— ele sempre é.

— não, não, ao contrário ele era bem sério.

— bom, comigo nunca foi, desde que nós conhecemos ele é assim.

— é que a conexão de vocês é incrível, desde que vi vocês dois juntos aqui pela primeira vez ali eu já sabia que rolava algo, mães sempre sabem das coisas.

— queria ter tido uma mãe como você.

— sua mãe não deu mais notícia?

— nenhuma — karol disse triste.

— posso não ser sua mãe mas lhe prometo que vou ser a melhor sogra do mundo.

— você já é — karol disse e a abraçou.