G.M.L Um Por Todos

X. Perfeição inconsciente

Gritos...
Não são os meus...
Eu não reconheceria minha própria voz, que dura meus gritos.

Uma, duas, três... dezenove, vinte portas.
Por que estou contando as portas?

- Elevador descendo.

Elevador?

- Acha que o chefe vai ficar feliz?

- Com certeza!

- Sub-nivel cinco, portas abrindo.

Por que tudo aqui é branco?

Três batidas, portas abrindo, portas fechando.

- Como ele está?

- Funcional mais inconsciente, ele vê, ouve, mais não fala ou reage.

- Vai durar quanto tempo?

- Talvez horas senhor, não sabemos, é a primeira vez que isso acontece.

Houve um suspiro.

- Levem-no até o setor 7. Vamos ver como ele reage a 1000 voltes passando pelo corpo dele.

...

Dor, quando deixei de senti-la?

Eu a sinto, mas a compare com um beliscar.

Quarta vez, as luzes piscam, meu corpo treme meus olhos reviram mas não sinto nada.

Estou morto?

As portas abrem e fecham.

Agulhas.

- Não se preocupe, você não vai sentir nada, só pegarei um pouco do seu sangue.

- Quem é você? - Perguntei.

O homem estancou no lugar e eu virei a cabeça para observa-lo melhor.

- Doutor solte ele e o traga aqui.

O agora doutor assim fez, soltou minhas pernas, braços e cintura com as mãos trêmulas.

Homens armados entraram pela porta e me escoltaram até... Aqui!

Uma sala com uma mesa e duas cadeiras. Me sentei e esperei.

- Boa tarde! - Disse um homem na casa dos 40, ele tinha um sorriso falso.

- Boa tarde! - Falei e dei o mesmo sorriso falso que ele, ele pareceu surpreso mais continuou.

- Você sabe quem é?

- Você sabe quem sou? - Virei a cabeça para o lado refazendo a pergunta. Ele sorriu.

- Você é o experimento Alpha 013, o primeiro concluído com sucesso. Você se chama Polly e passou a existir agora. Vou mostrar seu quarto.

...

D

epois de tomar um banho quente pude observar melhor meu corpo no espelho do quarto.