XXXII. Vida longa a uma mente brilhante

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'A amizade é o Amor que nunca morre'
Mario Quintana

'A verdadeira amizade é como a saúde: O seu valor é conhecido quando a perdemos'
Charles Caleb Colônia

'A pior dor da morte de alguém especial não é a da saudade, e sim a de ter ficado para trás'
Júlio C. Pitaluga Jr.

8 de Agosto, 2956
12:45 p.m
Steve/Black

- Moranguinho atira, precisa fazer isso. - Falou Gael me olhando calmamente.

Olhando aonredor pude ver Ben sendo segurado por quatro pessoas, Léo tentava ajudar Morgam que havia sido baleado no peito, a frente deles Arthur e Yago atiravam e lutavam com quem se aproximava, fora eles Dominic Cox mantinha Gael de refém a frente de seu corpo enquanto eu estava cercado e apontava uma arma para Gael que estava a frente do Cox.

- Eu não posso! - Afirmei tentando pensar em outra solução.

- Você precisa! Não tem outra opção, você sabe disso!

- Polly, bebê eu não posso!

- É o acordo! - Esbravejou - Se ele morrer estaremos livres, então faça isso seu covarde! - Gritou - Olhe nos meus olhos e faça isso! - Mandou.

A contra gosto o fiz e por segundos meu cérebro explodiu. Gael tem o olho direito preto col pupila rosa e o esquerdo rosa com pupila preta, mas agora está ao contrário seus olhos, os verdadeiros são ao contrário, o esquerdo é preto e o direito é rosa.

Pisco algumas vezes e franzo o cenho, eu entendi certo? Ele não...

Ignorando os questionamentos respiro fundo e aperto o gatilho três vezes. O som ecoa fazendo todos pararem, a aposta havia sido ganha!

Os guardas ao nosso redor abaixaram as armas e logo perto de mim estão meus irmãos e Morgam.

Os três tiros que disparei foram na cabeça ou seja, sem chances de vida.

O sangue de ambos banhava o chão me fazendo crer que o que eu entendi estava errado.

- Eu matei ele? - Murmurei olhando o corpo - Léo eu matei ele?

Leo não respondeu apenas andou até os corpos e chegou primeiro o Cox fazendo um gesto simples para confirmar a morte deste e em seguida foi até o corpo de Gael.

Ele levou a mão ao pulso, depois ao pescoço enquanto isso o sangue se expandia mais, por último Léo deitou a cabeça no peito de Gael como se não acreditasse no próprio conhecimento, ou nos próprios fatos.

Um bolo se formava na minha garganta e por mais que eu desejasse as lágrimas não saiam, não fomos  riados pata sentimentalismo, afinal psicóticos raramente amam.

Respirei fundo e fechei os olhos ao ter a afirmação e confirmação de que eu já sabia.

- Eu o matei! - Afirmei e com o silêncio de todos me virei e saí.

G.M.L Um Por TodosOnde histórias criam vida. Descubra agora