Surpresa de Natal

325 16 6
                                    

Sim Já estou chegando..... – Dizia Donna ao telefone terminando de fechar o vestido. – Louis e Sheila também já chegaram oh... Diga que já estávamos chegando. – Então ela desligou o telefone e foi dar uma ultima conferida no visual.

– Henry vamos, já estamos atrasados... – Donna gritou indo para sala pegar sua bolsa. Nesse meio tempo a campainha tocou. – Ótimo, era só o que faltava! – Disse ela irritada abrindo a porta sem olhar. –Sim?! – Perguntou ela vendo um homem parado de costas para ela.

–Oi? - Falou o homem. Então ela ficou em estado catatônico e deu um passo para trás. – Será que eu posso entrar? – Perguntou o homem, mas ela ainda não conseguia falar nada, apenas fez que sim com a cabeça.

Donna fechou os olhos bruscamente. – Não pode ser real.... isso é uma miragem....

–Donna! - Ele tentou tocar nela.

–Não encosta em mim....você não é real... –Ela virou de costas para ele.

–Donna, olha para mim.. sou eu... Harvey!- Ele disse colocando a mão no ombro dela.

–Isso não é possível... – Então ela desmaiou nos braços dele. Sem saber muito o que fazer, ele a colocou no sofá.

–Donna... Acorde, vamos...- Harvey sacudia levemente o corpo de Donna na tentativa de acorda-la. Até que ele sentiu algo bater em sua cabeça. – Ai! – Gritou Harvey, ele levantou-se a procura do que havia atingindo-o.

–Sai de perto da minha mãe! – Gritou o menino dando um chute na canela de Harvey.

–Ei, calma amigo, eu não vou machuca-la! – Ele disse levantando as mãos em defesa, mas o menino ameaçou ir para cima dele com a espada que parecia ser de brinquedo, então Harvey se afastou.

Donna começou a se remexer no sofá recobrando a consciência. – Mamãe! – Choramingou a criança.

–Eu estou bem amor, foi só uma queda de pressão.... – Disse ela acalmando o filho. –Então não foi uma visão? – Ela falou abraçada ao filho e olhando para Harvey.

–Eu disse que não era uma visão.... pode não parecer, mas ainda sou eu.... – De fato ele não se parecia em nada com o Harvey de antes, roupas velhas e sujas, barba por fazer, cabelo cortado na maquina zero.

–Querido, será que você pode ir para o seu quarto um minuto? – Pediu Donna beijando a cabeça do filho.

–Mamãe, eu estou com fome! – Falou o menino em tom de lamuria.

–Eu sei babe, prometo que vou ser rápida! – Disse ela sorrindo e o menino acatou. Quando a criança foi para o quarto ela se aproximou de Harvey, ele parecia ter envelhecido uns 80 anos. – É você mesmo?

–Sim sou eu! – Ele disse.

– Por que agora?  Ela perguntou visivelmente abalada.

Ele se afastou um pouco dela par olhar em seus olhos.   – Eu.. eu prometo explicar tudo, mas não quero arruinar ainda mais o seu natal, além de que seu filho pareceu estar com fome, acho que você ia sair.... – Disse ele apontando para o vestido dela.

–Oh meu Deus, Rachel vai me Matar... – Donna falou olhando para o relógio.

Então eles ficaram em silencio quando Harvey começou a falar. – Eu não sabia a quem recorrer.... – Disse Harvey enfiando as mãos de forma envergonhada no bolso.

Donna suspirou. – Por que você não ligou?

– Olha, eu sei que você deve me odiar, mas eu não sabia o que fazer depois de sair...  quero dizer... – Harvey falou coçando a cabeça.

Prisão do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora