Capítulo 21

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__ Mãe, pai. Esse aqui é o meu namorado, Eliel.__ sorri ainda de mãos dadas com o loiro alto.

__ Uma cobra!? Você não me disse isso, Grace.__ ouvi meu pai falando.

__ Acho melhor você calar a sua boquinha se você não quiser ficar sem ela...__ Eliel me olhou, eles só achavam que estavam sussurrando.__ muito prazer genro!__ minha mãe estendeu a mão para Eliel que a pegou sorrindo com os lábios.

Logo foi a vez do meu pai e ele fez milhões de perguntas como: " você vai cuidar bem da minha filha?".

Eu acho isso um saco...

Meus irmãos mais novos não estavam em casa, foram para a casa do meu tio Tom e da Amora. Almoçamos junto com os meus pais e eu vi que ele até se deu bem com o meu pai, por mais que ele seja um ranzinza.

__ Acho que eles se deram bem.__ minha cochichou no meu ouvido.

__ Ainda bem, achei que meu pai iria matar ele antes de almoçarmos.

__ Eu também achei.__ olhamos para os dois que conversavam alegremente e nem davam atenção para nós duas.__ acho que seu companheiro quer roubar o meu de mim.

Dei uma risada baixa voltando a beber um pouco da minha champanhe. Meu pai levou o meu companheiro para conhecer o lugar onde cresci, coisa que eu iria fazer. Agora estávamos eu e minha mãe bebendo enquanto assistíamos um filme qualquer que passava na tv. Quando eles chegaram, já estava tarde e resolvemos que iríamos dormir ali.

Eu e Eliel estávamos deitado na cama, ele em sua forma de cobra, já que ela gostava de ficar comigo. Ela esfregava a cabeça no meu pescoço as vezes ou simplesmente ficava quietinha em cima do meu corpo. Por ser grande, era um pouco pesada, mas eu não me importava muito.

__ Para um animal que não demonstra sentimento, você é bem carinhosa, cobrinha.__ disse rindo e acariciando sua cabeça.

Ela mordeu meu dedo e eu dei risada, já estava acostumada com as suas mordidas. Descobrimos a um tempo que ela havia me marcado quando me mordeu, pois quando uma cobra marca sua companheira ela passa mal. Em um dia em que estávamos transando, eu o mordi e quando ele foi me morder disse que a sua cobra já tinha me marcado.

Logo a cobra preta foi crescendo e o corpo de Eliel apareceu completamente nu em cima de mim.

__ Cobrinha é?__ ele perguntou colocando os seus braços em cada lado do meu corpo. Seu rosto estava próximo e eu sentia o seu hálito perto do meu rosto.

__ Só não vai ser se me demonstrar ao contrário.__ mordi meus lábios lentamente e vi seu olhar cair para os meus lábios.

__ Estamos na casa dos seus pais...

__ Idai!__ falei abraçando o seu pescoço e dando beijos por sua bochecha.

__ Seu pai é a porra de um tigre, amor. Ele escuta tudo, eu não duvido nada que ele deve estar na porta ouvindo o que a gente está fazendo, não queria deixar nem a gente dormir no mesmo quarto.__ dei risada.

__ A gente não precisa transar... E podemos ficar bem quietinhos.__ joguei ele pro lado e subi em cima dele.

Comecei a descer minhas mãos pelo seu abdômen lindo até a sua linda ereção já presente de frente para mim. Quando minha mão tocou o seu pau ele apertou os lábios em uma linha fina e fechou os olhos.

Comecei a fazer movimentos lentos e ele levou as mãos para os meus seios os apertando fortemente. Tive que segurar um gemido.

Ele me jogou na cama fazendo eu ficar deitada ao seu lado, abriu minhas pernas e levou sua mão até a minha intimidade. Agora nós dois estávamos dando prazer um ao outro e eu estava amando.

Com a minha outra mão levei até o seu queixo puxando ele para um beijo, assim não teria risco de gemer alto e meus pais ouvirem. Ele acelerou os movimentos de seus dedos em cima do meu clitóris, pegava a minha lubrificação e levava até o meu clitóris inchado me provocando de todas as formas. Minhas pernas tremiam, eu estava quase para gozar e acelerei os movimentos em seu pau grosso.

Gozamos praticamente juntos, eu primeiro e logo após ele. Ele distribuiu beijos pelo meu pescoço e eu sorri sentindo cósegas.

__ Vou lavar a minha mão.__ falei me levantando.

Quando olhei para ele, vi ele lambendo os dedos e me olhando sorrindo maliciosamente.

__ Se não estivéssemos na casa dos seus pais, você estava fodida na minha mão.

__ Então vamos embora amanhã bem cedo.__ eu disse indo em direção ao banheiro que ficava no meu quarto.

Minha pequena companheiraOnde histórias criam vida. Descubra agora