Seguir o rumo da moda era tudo que jimin não queria, mas por pressão de sua mãe, não lhe restou escolha... Hoje Park Jimin é um dos modelos mais bem pagos do mundo, SunHee acha que fez um bom papel de mãe na vida do Park, mas na verdade ela o afundo...
Por dormir muito tarde, acabei perdendo a hora de acordar, ainda bem que meu motorista me esperou, em vez de sair nove horas da casa de Jungkook, aqui estou eu saído às dez e quarenta da manhã, da casa de Jeon, estava prestes a entrar no carro mas alguém me parou.
—Jimin?
Escuto a voz feminina, então me viro para ver quem é.
—A-ah... Senhora Jeon, olá.
Digo fazendo uma reverência a ela, ok isso não era para ter acontecido, eu não fazia ideia que ela ia aparecer por aqui agora ou hoje, nem pra ela aparecer minutos depois de eu já ter ido embora né...
—Aconteceu alguma coisa? Pra você está saindo da casa do Jungkook essa hora?
Ela me pergunta um pouco preocupada, será que ela pensa que matei o filho dela?
—Oh não... O Jungkook bebeu demais ontem na inauguração, e eu acabei por trazer ele em casa, e...
E agora? O que eu faço?
—E você dormiu aqui, pra não deixar ele sozinho... Entendi.
Ela disse rindo e eu senti minhas bochechas queimarem.
—É foi isso.
Confirmo de cabeça baixa.
—Eu fico feliz em saber que vocês enfim estão se entendendo, até hoje eu nunca entendi de fato o porque da rivalidade entre vocês.
Ela disse simples e eu sorri.
—É... São assuntos mal explicados.
Digo simples.
—Eu preciso ir, foi bom lhe rever senhora Jeon, o Jungkook e a Agnes estão tomando café da manhã, apesar de ser um tanto tarde pra isso.
Digo vendo ela sorrir, por fim nos despedimos e eu adentrei o carro, assim que me sentei ouvi meu celular tocar.
—Pai?
Digo em surpresa, como eu disse ele liga as vezes, e quando isso acontece eu fico de fato surpreso.
—Olá filho, como vai?
Ele pergunta com a voz calma se sempre.
—Estou bem pai, e como você tá?
Pergunto curioso.
—Eu estou bem, será que podemos almoçar juntos? Eu queria... Matar a saudade.
Ele disse e eu sorri, faz um bom tempo que não vejo meu pai.
—Claro... Vou passar em casa e tomar um banho, e então a gente se encontra é só me dizer o lugar.
Digo sorrindo enquanto ele me fala o restaurante.
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Meu pai me olhava como se eu fosse a coisa mais rara desse mundo, e é engraçado isso... Eu passei em casa e avisei a Rose que almoçaria com o meu pai, ela parecia um tanto tensa quando falei sobre isso, ela e o meu pai não são tão próximos, mas a forma como ela fala dele é tão diferente da forma que ela fala de minha mãe, Rose parece ter um carinho imenso pelo meu pai.
—Eu não tinha intenção nenhuma de mandar investigar ela, mas as atitudes dela me fizeram parar pra pensar, então se ela tem algo escondendo de mim, eu vou descobrir de um jeito ou de outro.
Digo e quem ficou tenso dessa vez foi o meu pai.
—B-bom... Se é assim que você quer, então que seja filho, mas me diga como estão as coisas na agência, você e Jungkook já se dão bem?
Ele me pergunta sorrindo, então eu decido lhe contar o que de fato aconteceu e acontece entre eu e Jungkook, a cada coisa que eu falava meu pai ficava mais impressionado, e eu nem sei o porquê, sempre foi apenas sexo entre eu e Jungkook, e para ele parece que estou falando de um conto de fadas.
—Pai... Não tem graça, a gente se odeia, isso não deveria acontecer.
Digo bebendo um pouco de vinho.
—Filho... Existe mesmo um ódio entre vocês?
Ele pergunta e então as palavras de Jungkook surgiram em minha cabeça, mas talvez ele não tivesse falando a verdade sobre gostar de mim, talvez tenha sido coisa do álcool.
—E-eu...
Procuro palavras para responder tal pergunta, mas parece que só tem paredes brancas no meu cérebro.
—Sabe... Acho que você se prendeu tanto ao seu passado, que hoje pensa que vai acontecer de novo...
Meu pai disse de forma calma.
—Filho você não pode viver preso a um passado, até porque você já prestou contas com esse passado e agora tá tudo bem entre vocês, ok sexo é bom, e não é errado ter apenas isso entre vocês, mas pare pra pensar Jimin... Nenhum ódio é capaz de fazer tanto por alguém, nenhum ódio é capaz de deixar que o outro durma na mesma cama que si.
Ele disse e eu fiquei um tempo refletindo sobre tudo.
—Acha que se ele te odiasse, ele sairia às seis da manhã pra te procurar? Lógico que não... Se permita Jimin, deixe acontecer não é errado se apaixonar de novo, não é errado sentir novamente o amor, você tá prendendo seus sentimentos e acredite, isso não é bom.
Certo se for parar pra pensar, muita coisa entre eu e Jungkook mudou, lembro do meu primeiro dia na agência o dia em que eu queria matar Jungkook apenas por estar no mesmo ambiente que ele, e hoje quando vejo que ele não vai trabalhar eu me sinto... Vazio.
Eu gosto da companhia de Jungkook, é bom e o abraço dele é quentinho, assim como o beijo é adocicado, nosso sexo é muito bom, a gente parece o encaixe perfeito um do outro, porém não posso dizer que isso é amor... Na verdade nós nunca falamos sobre isso, Jeon teve um alguém na vida dele, alguém que ele amou muito, afinal ela lhe deu a Agnes, infelizmente não está mais entre nós, mas logicamente que Jeon não a esqueceu, não que ele fale sobre ela pra mim, até porque acho que isso é um assunto super pessoal para ser comentado com uma pessoa que ele apenas transa... Será que existe algo a mais além de atração entre nós?
—Bom... Eu... Eu não sei o que sinto pai, minha mente é uma tremenda confusão quando se trata dele.
Digo passando a mão em meus cabelos e meu pai sorri.
—Você vai descobrir o que sente filho, e não vai demorar muito para isso acontecer... Até lá, se deixe levar... Deixe as coisas acontecerem.
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