Capítulo 12 - O preço do futuro

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Thranduil abria caminho por entre os elfos e humanos. Ter um alce ao invés de um cavalo ajudava bastante. Conseguíamos despistar um grande número de orcs para não avançar para dentro da montanha. Mas as coisas estavam indo muito bem, até um nome pairar sobre minha mente.
Bolg.
O orc que matou meu pai.
Minha espinha se arrepiou e Thranduil percebeu.

— O quê houve? — Perguntou.

— Bolg. — Disse para ele.

Thranduil fechou o semblante e andou com o alce até achar uma espécie gruta meio distante da batalha.

— Se você acha que vou deixar você ir atrás dele por ele ter matado seu pai, você está louca. — Disse descendo do alce.

— Eu acho. — Disse cínica enquanto descia do alce.

— Você não vai atrás daquele orc.

— Eu vou!

Thranduil passou a mão pela nuca nervoso antes de olhar em meus olhos e colocar as mãos ao lado de meu rosto.

— Eu já perdi uma mulher na minha vida. Não vou deixar que meu amor verdadeiro morra. — Disse colando nossas testas.

— Foi por isso que estávamos indo para o lado oposto da montanha. Não iríamos lutar por Erebor.

— Não, eu iria te levar para um lugar a salvo.

Beijei os lábios macios de Thranduil.

— Desculpa. — Disse me separando com pesar no coração.

— O quê?

Antes de Thranduil me impedir, com magia eu me transportei até onde Bolg estava.
A cena que eu vi foi de assustadora. Bolg estava quase acertando o peito de Kili. Sabia que se eu corresse não conseguiria impedir. Então lancei meu cajado que acerto o orc que soltou o anão loiro e possibilitando que Bilbo, Thorin, Fili e Tauriel avançassem contra a pequena ordem de orcs que Bolg tinha com ele.
Fui para perto dos meus companheiros para ajudar eles. Corri para pegar meu cajado que estava cravado no peito do orc e acertar em outro que estava quase acertando Tauriel.

— Obrigada. — Disse a elfa.

— Nada. — Disse antes de uma dor invadir meu peito. Parecia que uma lamina me cortava.

— Está bem? — Perguntou se abaixando para perto.

— Não sei. — Respondi enquanto me apoiava no cajado para me levantar e ficar de pé.

— Vai ver foi muita emoção. — Disse Kili.

— É. — Disse dando de ombros.

Vejo que estava faltando duas pessoas. Thorin e Bilbo.

— Cadê eles? — Perguntei já ficando branca de preocupação.

— Não sei. Será que josso tio foi atrás do orc branco? — Perguntou.

— Tenho que ajudar ele. Taureil fique com eles.

Corri para uma outra parte posterior a montnha. Lá estava os três.

— Você, matou meu filho! — Gritou Azog para Thorin que esquivou de um ataque.

Coloquei a mão no chão e sussurei para o gelo e o chão, que criassem uma espécie de jaula para Azog. Meus pedido foi atendido e Azog ficou preso em uma jaula criada por várias estacas de gelo e terra. Quanto mais ele se movia para sair mais apertado ficava para ele.

— Eu matei sei filho, orc idiota. — Disse zombando dele.

— Sua elfa maldita, eu vou te caçar de algum modo irei te matar!

— Acho que não. — Disse  apertando minha palma é fazendo a jaula ficar mais apertada.

Thorin se aproximou com sua espada e acertou no meio do peito de Azog e logo em seguida retirou,  fazendo ele em poucos minutos morrer.

— Tá sendo muito fácil isso. — Disse olhando a pedra Arken que mudou de cor, de vermelha da ficou azulada e verde.

— O quê vai fazer com esse pedaço da montanha? — Perguntou.

— Bem, eu tenho algo em mente. — Sorri para os dois.

Pensava em pegar um pouco do outro e distribuir para o povo do lago, e o resto seria limpo e guardado ou comercializado para que não houve mais a ganância do avô de Thorin.
Ouço passos leves atrás de nós, passos elficos.

— O quê foi Legolas? — Perguntei para elfo.

— Acho melhor vice ir conosco para Valfenda. — Disse ele, engolindo à seco.

— Por quê? Preciso ajudar meus amigos.

— Meu companheiro está morrendo. Meu pai foi ferido na batalha e é grave. — Disse ríspido.

A Canção da Floresta - Thranduil Onde histórias criam vida. Descubra agora