𝟬𝟬𝟮 ❜ open doors

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🪼 CAPÍTULO DOIS
  ━━━ portas abertas 

🪼 CAPÍTULO DOIS  ━━━ portas abertas 

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Meu corpo se tornou imóvel a cada arrastar dos pés que a coisa dava, meu coração acelerou assustado, o medo percorreu minhas veias

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Meu corpo se tornou imóvel a cada arrastar dos pés que a coisa dava, meu coração acelerou assustado, o medo percorreu minhas veias.

— Não, não, agora não — sussurrei sôfrega, o bolo tornou a se formar em minha garganta mas eu não podia voltar a chorar porque uma daquelas malditas coisas tinha acabado de sair da minha cozinha.

Em pânico me perguntei como aquela coisa tinha conseguido entrar, pelo o que me lembrava, eu havia fechado todas as portas e janelas. Me obriguei a levantar tentando controlar a tremedeira e fazer minha mente voltar a funcionar.

Intercalei meu olhar entre coisa e procurar algo para me defender, um guarda chuva seria uma boa se eu não estivesse tremendo tanto mas serviria para manter o bicho longe de mim, minha feição se iluminou quando encontrei o atiçador de brasa*.

Minha destra alcançou o guarda chuva com cuidado para não fazer barulho, o bicho farejou ar e virou a cabeça em minha direção, meu coração deu um solavanco pelo susto, eu comecei a corre para a sala com a coisa me seguindo, tentava mantê-lo longe de mim mas sua força era monstruosa.

Arrancou meu guarda chuva de minhas mãos me deixando indefesa e seus braços voltaram a se erguer em meu rumo, em desespero o chutei, seu corpo despencou no chão, minhas mãos agiram rápido e pegaram um vaso que foi quebrado na cabeça alheia, me afastei e corri até o atiçador logo voltando para enfiar a ponta na cabeça podre, seu tronco caiu no chão e se tornou imovel, o sangue viscoso escapava e manchava meu carpete, torci meu rosto numa expressão de nojo.

Movi meu corpo até a poltrona onde descansei por alguns minutos, respirei fundo algumas vezes sentindo meu corpo relaxar depois de tanta adrenalina e desespero. Meus olhos passearam pela sala demorando alguns segundos no atiçador pendurado na cabeça alheia e podre da coisa e então foram para a janela.

Notei a silhueta de duas pessoas através da persiana fechada, franzi o cenho enquanto me levantava. As supostas duas pessoas andavam de forma lenta e preguiçosa, foi então que ouvi um ruído estranho parecido com um ranger de dentes.

𝗚𝗘𝗠𝗦𝗧𝗢𝗡𝗘, 𝗱𝗮𝗿𝘆𝗹 𝗱𝗶𝘅𝗼𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora