𝟬𝟭𝟮 ❜ shoot if u can

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🪼 CAPÍTULO DOZE
━━━ atire se puder

AVISO: as aspas("") indicam continuação de fala, é apenas para diminuir o parágrafo e ele não ficar gigante

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Limpei as mãos suadas na calça jeans escura e suspirei profundamente, chegou a hora de falar com Patrícia

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Limpei as mãos suadas na calça jeans escura e suspirei profundamente, chegou a hora de falar com Patrícia. Não que eu não quisesse, só estava nervosa demais. Minha cabeça doía e meu nariz estava entupido pelas enormes horas que passei chorando, era de certeza que iria chorar mais um pouco.

Depois do meu surto e o pequeno estado catatônico, eu não havia falado com ninguém sobre o fatídico assunto, Hershel conta? Eu acho que não.

Eu queria que fosse com ela a primeira pessoa com quem falaria sobre essa grande perda, não precisamos falar sobre, um longo e quentinho abraço estaria de bom tamanho.

O lado bom, se é que existe, é que ela não me viu quando voltei na madrugada sendo escoltada por Glenn ou me viu definhando na cozinha. Ela sabia que algo tinha acontecido, eu notei seus olhos nas ataduras em meus punhos durante o enterro, ela apenas não perguntou.

Meu rosto esquentou quando lembrei da cena deplorável. Eu juro que não estava tentando me matar, mas eu duvido muito que Glenn vá acreditar. A essa altura do campeonato T-dog deve estar por dentro do assunto também.

Foi um momento muito ruim, uma grande agonia. Ficava mal apenas de lembrar.

Bom, Patrícia não precisa saber. Ela já carrega peso demais, saber que sua sobrinha possivelmente tentou se matar acabaria com ela. Então, é melhor ela nem sonhar com isso.

Era cedo pela manhã, e eu estava a sua procura. Sabia onde estava pelo simples fato que eu faço igual, procurando coisas para fazer e distrair a mente. E ela certamente estaria pegando ovos agora.

O pessoal acampado em frente a casa começava a dar sinal de vida assim como a família Greene. E agora eu estava aqui, confusa, em frente ao galinheiro na presença apenas das galinhas. Sem sinal de Patrícia.

Franzi o cenho quando a observei saindo do celeiro, havia algo ali? E o que era aquele saco cinza? Quem sabe usando aquele lugar para chorar, olhando pela vista que certamente é bonita independente da hora, mas o estranho era o saco.

𝗚𝗘𝗠𝗦𝗧𝗢𝗡𝗘, 𝗱𝗮𝗿𝘆𝗹 𝗱𝗶𝘅𝗼𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora