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Caminhei pelos campos ao redor da casa, tinha um tempo que eu não fazia uma ronda matinal. Depois que o grupo chegou foi uma loucura atrás da outra.
Imagino que vamos ter um pouco de paz agora, as buscas por Sophia continuam e Carl e Daryl seguem se recuperando muito bem.
Bocejei ainda dominada pela sonolência mas prossegui com meu caminho, nem mesmo uma xícara de café foi o suficiente para me despertar por completo.
E a brisa suave não ajudava, o sol ainda estava fraco, um bom momento para conseguir vitamina D. Fechei os olhos curtindo a pouca brisa, ainda que fria, e os raios solares aquecendo meu rosto.
A calmaria estranha de volta por alguns segundos, suspirei antes de atravessar a cerca adentrando um pouco da mata.
Identificar um caminhante no campo é fácil, o lugar é bem aberto e protegido por cercas, daria tempo o suficiente para vê-los.
Sim, as mesmas cercas que eu devia ter consertado a muito tempo são as que segurariam eles, caso apareçam. É por isso que sempre adentrava um pouco na mata, a fim de encontrar algum perambulando perdido e dá-lhe um fim digno. E assim ambos ficamos em paz.
Mesmo com as buscas ontem e todos afirmando a ausência de caminhantes, todo cuidado é pouco hoje em dia.
Uma noite é o suficiente para que eles cheguem até nós, e eu não desejo isso.
Percorri entre as árvores calmamente, atenta e em silêncio para pegar, seja lá o que fosse, de surpresa com meu bom e velho atiçador.
Mas, não há nada onde quer que eu vá.
Eu deveria estar satisfeita com isso, mas a estranha sensação de inquietude não me deixa sentir esse sentimento. Pelo contrário, me deixa mais alerta e ansiosa do que nunca.
Provavelmente é o medo à espreita, pronto para me consumir na primeira oportunidade.
O sol já havia esquentado quando dei a volta completa na mata ao redor da fazenda. Foi um caminho longo e cansativo, contudo, com boas notícias.
