𝟬𝟬𝟴 ❜ suffocating return

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🪼 CAPÍTULO OITO
━━━ retorno sufocante

🪼 CAPÍTULO OITO━━━ retorno sufocante

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Meu sorriso forçado estava por um fio em meus lábios, podia sentir o amargo em minha boca e nas poucas palavras que saíram

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Meu sorriso forçado estava por um fio em meus lábios, podia sentir o amargo em minha boca e nas poucas palavras que saíram. Meu coração batia a mil, o incômodo assolava meus ombros tensos de ansiedade. De fato eu estava com medo, dos fantasmas do meu passado e dos problemas não resolvidos.

Será que daria tempo de voltar atrás? Meu arrependimento me consumia a cada segundo me dizendo que havia sido uma má ideia estar ali, ter voltado ali. Teria sido melhor ter ido junto aos outros?

O bom é que pelo menos os dois na minha frente estavam bem, mesmo não querendo admitir, estava um pouco aliviada mas só estaria tranquila quando visse Patricia e Otis em minha frente respirando e bem.

Maggie abriu a boca chocada mas logo um grande sorriso enfeitava seu rosto esbelto e veio correndo em minha direção, meu sorriso foi embora assim que seu corpo se chocou ao meu.

Seu abraço era sufocante e desconfortável, e de forma atrapalhada eu dei tapinhas em suas costas. Maggie quebrou o abraço mas manteve a distância pequena, pôs suas mãos em meu rosto e o observou por longos segundos.

— Oh meu Deus! Meu Deus! — suas palavras soavam em tom de descrença mas seu sorriso enorme permanecia em seu rosto, seus olhos expressavam felicidade extrema estavam quase emocionados.

Eu não sabia o que fazer. Estava perdida em meio a tantas emoções que foram jogados sobre mim. Era sufocante, o contato me agoniava. Em minha mente Maggie não gostava de mim, poderia postar que existia ódio no meio.

De todas as formas, ela está me abraçando e me deixa desconfortável.

— Oi Maggie. — tentei forçar um sorriso amigável mas creio que tenha falhado, não que isso fosse afetá-la.

Minha postura nem um pouco genuína não a afastava de mim, talvez ela já imaginava que caso nos encontrássemos seria algo assim. Quem sabe a culpa pesando sobre si também.

— Oi maninha.

Maninha, ela sempre me chamou assim. Mesmo eu sendo alguns anos mais velha, ela sempre me tratava como se fosse a mais nova, a mais fraca eu suponho.

𝗚𝗘𝗠𝗦𝗧𝗢𝗡𝗘, 𝗱𝗮𝗿𝘆𝗹 𝗱𝗶𝘅𝗼𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora