Innocent {Malila}

Capítulo X

Feeeerias fml 😭😭 vamo de atualizar as fics 😁
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— Mamãe, quero ir pra casa.

Léo parecia bravo, seus bracinhos cruzados e sua expressão fechada.— Quero a vovó e o papai.

Marília suspirou, ela já havia explicado e conversado com o pequeno sobre Murilo e de certa forma, conversado sobre voltarem também.

— Se voltarmos agora, não veremos mais a tia Maraisa.

O tom suave utilizado pela loira, fez com que o garotinho olhasse para Maraisa e acabasse por deixar sua atenção ir aos seus pés.

Ele gostava dela, ela brincava com ele, lhe colocava pra dormir e também contava histórias legais.

Mas ele sentia falta de sua avó, de seus brinquedos, da sua cama, de seus amiguinhos, de tudo.

— Por que a Tia Maraisa não vai com a gente?

Seus olhinhos brilharam esperançosos, ele realmente queria mantê-la por perto.

— Por que cê quer ir para casa, filho? Aqui é bom, você não acha?

O lugar era grande, o garotinho tinha seu próprio quarto, sua salinha de brinquedos e piscina.

— Tô com saudades da vovó.

Se rendeu, logo sentando no sofá e Marília entendeu. Ela realmente entendia.

Ele cresceu com ela e querendo ou não, não estava acostumado a ficar tanto tempo em um lugar sem ela por perto.

— Eu prometo que quando tudo isso acabar e antes das férias chegarem ao fim, eu vou trazer a vovó aqui para ficar com a gente por um tempinho.- Marília comentou vendo seus olhinhos brilharem.— O que acha?

— A vovó vai adorar aqui! -

Agora ele parecia eufórico, ele tinha um sorriso no rosto e poderia passar o dia inteiro contando o quanto Dona Ruth adoraria aquele lugar.

Provavelmente ela odiaria a localização, por ser em meio aos matos, mas a casa era realmente muito boa. O menino subiu as escadas animado e sumiu no corredor.

Ela tentou ligar para dona Ruth algumas vezes, mas ninguém atendia.

A porta foi aberta por Juliano, esse que passou por ela como um furacão. Ele levou seu olhar até á mais velha ali parada e apontou.— Sai pela porta dos fundos, rápido.

— O que? Por que? - O mesmo correu até a porta que dava para o porão e a abriu.

— O Henrique surtou no caminho, ele disse que você era a assassina e que isso não iria dar certo.- Juliano contava afobado, descendo as escadas do porão, logo voltando á subir. Concluindo assim sua fala.— Que estávamos encobrindo e acabaríamos sendo presos também se descobrissem.

— Cê tá nos assustando.- Marília concluíu após o que se foi dito, afinal, onde ele queria chegar com aquilo?

Após sumir mais uma vez pelo porão, Henrique voltou.— Preciso que confie em mim e saia por ali, agora.-

— Não vai longe.- Pediu a loira, segurando o braço da morena que virou-se para ela com um pequeno sorriso.

— Não se preocupe, eu não irei.- Afirmou cobrindo a mão da loira que estava em seu braço com a outra mão.

— Eu confio em você.- Maraísa Concluíu ao olhar o amigo lhe dar um breve sorriso e saiu sem por mais esperar.

Marília já não sabia mais em quem confiar, as coisas de alguma forma estavam virando de cabeça para baixo.