A Vida Continua

297 34 0
                                    

Mais tarde, na manhã de Natal, eles fizeram outra visita ao St. Mungus, Cedrico os acompanhando desta vez. Havia pouco trânsito nas estradas, deixando-os viajar rapidamente, e quando chegaram o hospital estava decorado agradavelmente festivo. Harry ficou muito feliz com a presença de Cedrico mais tarde, sua alma gêmea parecia sentir o quanto ver Neville o abalou. 

Quando o Natal terminou, a alegria que acompanhara seu padrinho também acabou; Sirius era mais retraído e mal-humorado, muitas vezes desaparecendo por horas a fio na companhia de Bicuço. Harry não estava ansioso para deixá-lo sozinho, na verdade, pela primeira vez, ele não estava realmente ansioso para voltar a Hogwarts. Não havia muito o que esperar, exceto a AD, Sirius não era o único mal-humorado. Cedrico, depois de discutir isso longamente com Harry, aparentemente tornou sua missão pessoal animar o homem. 

Nas palavras de Cedrico, não havia muito tempo a perder eles ainda estavam juntos e seria pouco inteligente jogar esse tempo fora lamentando a separação. A lógica do Lufano quando se tratava de pessoas e felicidade, era bastante sólida. O humor de Sirius e Harry melhorou constantemente, Cedrico ajudou os dois a tirarem suas mentes das coisas. As coisas ainda estavam lá para se preocupar , é claro, e Harry ainda tinha pesadelos, mas era um pouco melhor. 

Cedrico estava sentado na sala de Grimmauld Place, um livro sobre feitiços de cura descansando em seu joelho e Harry, dormindo, usando metade de seu colo como travesseiro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Cedrico estava sentado na sala de Grimmauld Place, um livro sobre feitiços de cura descansando em seu joelho e Harry, dormindo, usando metade de seu colo como travesseiro. Era o tipo de momentos domésticos que eles encontravam em Grimmauld que Cedrico apreciava; o tipo de momentos que deixavam um tipo tranquilo de felicidade. Essa felicidade era preciosa, frágil, quase como vidro…

Eu me pergunto, quando isso vai quebrar? 

“Cedrico?” 

Cedrico ergueu os olhos do livro para ver sua mãe. Ele pegou o chá que ela havia oferecido agradecido, suspirando enquanto envolvia as mãos ao redor da caneca quente. “Obrigado,” ele disse suavemente, tomando um longo gole. 

Thea sentou-se na poltrona ao lado deles, "Como você está mo leanbh ?" 

Cedrico sentiu um calor se espalhar em seu peito com o termo carinhoso de sua mãe. Toda vez que ela falava em sua língua nativa, ele sentia um eco da primeira vez que ela o levara para visitar seus avós na Escócia. Ele tinha apenas sete anos na época. O vovô havia lhe contado contos folclóricos de velhos heróis e a vovó o fez ajudá-la na cozinha. Havia uma sensação de segurança intocável que sua voz lhe dava, aninhada como estava nas terras altas. 

“Estou bem,” Cedrico murmurou baixinho, passando um dedo gentilmente pelo cabelo de Harry. 

Sua mãe sorriu tristemente para ele, “Nenhum de vocês realmente está bem, Cedrico. Tudo bem, sabe? Eu não acho que ninguém nesta casa está realmente 'bem' mais. Você e Harry passaram por momentos difíceis."

Amare: Amar Apesar Da EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora