"Amare Non Obstante Tenebris."
Amar Apesar da Escuridão.
O quarto ano de Harry em Hogwarts foi estressante, confuso e traumático. Mas nem tudo foi dor e tristeza. Depois que ele encontrou sua alma gêmea em Cedrico Diggory na noite da Terceira Tarefa...
"A Maldição Cruciatus deve soltar sua língua," Umbridge disse calmamente.
"Não!" Hermione gritou. "Isso é ilegal! O ministro não gostaria que você infringisse a lei, professora!
"O que Cornelius não sabe não vai machucá-lo," Umbridge estava sorrindo. Havia um olhar desagradável e ansioso em seu rosto. Foi francamente assustador.
"Crúcio!"
Harry se preparou para isso no momento em que ela o ameaçou. Ele caiu de joelhos, tremendo, seu corpo se contorcendo e se contorcendo inconscientemente, mas não gritou. Ele cerrou os dentes com força, com tanta força que doeu, mas não lhe daria a satisfação de ouvi-lo gritar. Distante ele percebeu, em sua agonia, que onde o pingente descansava contra seu peito... não doía... em algum lugar ele pensou ter ouvido alguém soluçando...
Umbridge ficou de pé sobre ele, sorrindo enquanto a dor se dissipava. Harry olhou para ela desafiadoramente, e deu uma risada rouca.
"Desculpe dizer, professora," Harry ofegou, "mas você realmente não é tão bom nesse feitiço não como Voldemort. Eu não tenho medo de você."
"Eu realmente odeio crianças como você", disse ela com veemência. "Alguém tem que agir por aqui. Cornelius nunca soube que eu mandei os dementadores atrás de você no verão passado, mas ele ficou encantado por ter a chance de expulsá-lo, mesmo assim... crianças desagradáveis e estranhas só precisam ser tratadas."
"Foi você?" Harry engasgou, ainda tremendo com os efeitos da maldição, forçando-se a ficar de pé.
"Alguém tem que agir," ela ergueu a varinha e Harry se preparou novamente. "Cru-"
"NÃO!" Hermione gritou com a voz embargada. "Não! Harry, temos que contar a ela!
"De jeito nenhum!" Harry gritou, virando-se para ela.
"Nós temos Harry, você não pode deixá-la... qual é o ponto?!"
Harry a encarou, incrédulo. Hermione começou a chorar fracamente.
"Bem, bem, bem!" Umbridge parecia repugnantemente triunfante. "Pequena Senhorita Pergunta-Tudo vai nos dar algumas respostas! Vamos, garota, vamos!"
"Er...me...nee...não!" Ron gritou através de sua mordaça.
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Os sons dos centauros galopando e do gigante desajeitado estavam ficando cada vez mais fracos na Floresta Proibida. Enquanto Harry os ouvia, sua cicatriz deu outro grande pulsar e uma onda de terror o invadiu, eles haviam perdido tanto tempo.
"Plano inteligente," Harry cuspiu, virando-se para Hermione. "Realmente, realmente, plano inteligente. A parte em que os centauros quase nos mataram também fazia parte disso? Desculpe, não responda isso. Para onde vamos daqui?"
"Precisamos voltar para o castelo," Hermione disse fracamente.
"Quando fizermos isso, Cedrico provavelmente estará morto!" Harry gritou, chutando uma árvore. "E é tudo minha culpa! Se eu apenas..."
