✿ Capítulo sexto ✿

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3/3🦋

Recomendação de música "Human" Christina Perri.

Trechinho da música maravilhosa dela;

Mas eu sou apenas humana
E eu sangro quando caio
Eu sou apenas humana

E eu me despedaço e eu me quebro
Suas palavras na minha cabeça
Facas no meu coração

Você me levanta e então eu desmorono
Porque eu sou apenas humana

"Verdades pela metade."

Quando um autor começa a escrever uma história nova a infinitas possibilidades o aguardando. Muitas são fascinantes, outras loucas e engraçadas. Ou as três em uma só. Os rascunhos conforme vão ganhando forma e desenvolvimento viram algo mágico em suas mãos.

Era bonito sentir, ver e imaginar o que iria acontecer a partir do ponto que começou, para o que deverá terminar.

A fantasia é algo inacreditável de tão abrangente, levando consigo encantos, sensações e muito mais que emoções.

E acima de tudo ensinamentos, lições e longos e vibrantes suspiros.

Nesses segundos que se passaram depressa, a magia fluiu, como um resquício da fantasia de um escritor solitário que através disso descobriu qual era seu verdadeiro amor.

Karol Sevilla permanecia incrédula, boa parte de seu coração acreditando que não era engano estar na realidade onde estava. Já a outra, insistia em querer trazê-la para fora, para sua realidade que era boa, mas também obscura. E ela gostava de ambas as sensações ou já teria fugido desse devaneio e confusão que se tornou seu dia de um momento para outro.

Ela ouvia concentrada, pelo menos tentava ficar, a doce e gentil Kaila explicar o que terão que fazer e sobre o uso das magias. Lhes passando parte do seu conhecimento para que ficassem alertas e resolvessem a questão sem falhas. Seus olhos verdes brilhavam a cada sinal de magia usado por Edgar Mills e a feiticeira, que estavam agora em uma pequena luta de demonstração.

Eles estavam por afora da torre, na frente dela.

Alguns pequenos animais, coelhos, macacos, veados e javalis observavam em silêncio.

O barulho da água da fonte no jardim logo atrás da casa era calmante.

Do lado direito perto de um de pé de amoras silvestres, alguém nas sombras os observava entusiasmado pelo que estava por vir. Seria rápido ou poria tudo a perder.

Matteo lutava animado com Âmbar, o que fez ele desviar a atenção que era dada a leitora. Ambos arfando e suando por estarem ao ar livre. O sol do entardecer estava brando, apesar do que se via aquele que tentasse olhá-lo.

Sevilla se distanciava a cada passo que dava para trás, e por esse deslize, sequer se deu conta do que estava por acontecer.

Aproveitando dessa distração oportuna, alguém com um tecido preto e úmido em uma das mãos colocou em suas narinas com rapidez, logo passado um milésimo de segundo a mulher desmaiou em seus braços. E aquele que a pegou desprevenida a levou para longe dali, com seu capuz cinza escondendo seu rosto.

Ninguém pareceu notar, o que aliviou a quem quer que a tenha levado.
Brigar agora seria perda de tempo.

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