Estratégia

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Narrador

Estavam todos no escritório, Pedro havia levado todos para lá, para estudarem uma estratégia, entrarem no reino e vencer o rebelde Maldril. Giryon estava furioso, mas aceitou a oferta de Pedro e achou ótimo,  pois assim poderiam fazer uma estratégia e vencer aquele maldito.

Jennifer já havia dito que iria e não aceitava a recusa, ela queria lutar por aquilo que também seria seu. Vini e a guardiã Eghara, se prontificaram a irem ajudar, nessa luta. Então depois de verificarem os mapas de Antar e onde eram os portões de entrada e de saída, planejaram algo simples.

A entrada seria direto na sala do trono por  um portal aberto por Aurora e passariam por ele Giryon e Jenniffér com aparência bem simplória e tímida,  para que o rei pensasse que eles não eram grande coisa em lutar. Pelo portão de entrada, passariam Vini e Eghara com  a bruxa Dorotéia. Tentariam chegar à masmorra, sem causar alarde e libertar o rei.

***

O agora "rei' Maldril, estava sentado confortavelmente em seu trono, quando viu um colorido estranho aparecer no meio do salão. Imediatamente gritou:

– GUARDAS!!!!

Os guardas entraram correndo e viram sair do portal um jovem loiro e uma menina ruivinha, com asas de fadinha.

– Ora, ora, ora! Se não é o príncipe deposto voltando ao seu ex lar – escarneceu Maldril.

– Onde está meu pai, o rei Kandril? – Perguntou Giryon.

– Eu sou o rei e o que deseja este casal tão fofo, visitando meu reino? – Perguntou Mandril, ainda desdenhando do casal.

– Grande reinidiota você é, não sabe nem se portar direito perante o futuro rei, acaso você tem outro herdeiro que não seja Giryon? – Falou Jenneffér, achando Mandril um falastrão.

– Cala a boca, Jenneffér. – Mandou Giryon, falando baoxo, para que só ela ouvisse.

– Vejam só, uma fadinha atrevida e um principezinho covarde igual ao pai –  falou o rei, descendo do trono para olhar de perto a fadinha.

– Não fale assim do MEU príncipe! – Reclamou Jenneffér.

– Olha só a fadinha defendendo o covarde! Não vai dizer nada não, príncipe covarde? 

– Não preciso, ela já fala por nós dois – Finalmente falou Giryon.

– Vocês são uma decepção… seu pai está dormindo na masmorra, para onde você também vai, depois que desfazer o feitiço do sono, que colocou no reino e que me deu a chance de tomá-lo. Levem-no! – Ordenou Mandril. – Ela fica! Irá me servir, nunca provei uma fadinha na cama.

Os guardas entraram para segurar Giryon, mas ele pegou sua varinha e conjurou um feitiço que paralisou todos eles, menos Mandril, que agarrou Jenneffér pelo braço e puxou-a para seu peito, a agarrando. Giryon não podia fazer nada, pois poderia machucar sua companheira.

Mandril aproveitou para colocar Jenneffér a sua frente, de costas para ele, com um braço abraçou sua cintura e com a outra mão, apertou seu seio e subindo,apertou seu pescoço.

– Linda e cheirosa, vai fazer o que principezinho? – Perguntou Mandril, lambendo a orelha dela.

– Eu, nada, mas pela fúria que estou vendo nos olhos dela, não demora muito e ela explode, vou até sair de perto.

Giryon começou a se afastar, pois realmente via fogo nos olhos de Jenneffér e já ouvira umas histórias sobre uma tal fúria vingadora. O usurpador Mandril, achou estranho o comportamento de Giryon, mas não teve tempo de chegar a uma conclusão, um fogaréu irrompeu do corpo da fadinha, fazendo com que ele começasse a pegar fogo também.

Fúria VingadoraOnde histórias criam vida. Descubra agora