Shipps MUITO gays pra você sair da depressão (ou entrar)

Marshall Lee x Principe Chiclete

Tadaima!

Então, espero que goste e bora lá

Boa leitura 💕💕

~~~~∆×∆~~~~

1

–Aqui sua camiseta de banda esquisita Marshall – Cake falava me entregando uma camiseta que era minha mas eu a dei pro Chiclete três anos atrás, ele ainda tem isso?

–Isso não é meu não – falo, não menti.

–É meu – Chiclete fala pegando a camiseta das mãos - ou patas? – da Cake.

–Você ainda tem isso Bubba? – pergunto, pode parecer estranho mas o Chiclete finge de desapegado.

–Claro! Uso todo dia, é o meu pijama! – ele fala colocando a camiseta, que ficou estranhamente larga, considerando que temos a altura.

Elas começam a tagarelar sobre um negócio que eu nem me importo em entender. Tava um clima esquisito, deve ser por conta da música de hoje mais cedo, ou por causa da camiseta, ou por causa dos dois, não faço a mínima ideia.

2

Estava tranquilo em casa escutando vinis de antes da guerra, mas alguém toca a minha campainha. Estranho, só a Fionna e a Cake vem em casa com frequência, e elas só vem entrando. Melhor ver quem é.

–Chiclete?! O que que você tá fazendo aqui a essa hora da noite? – pergunto quando abro a porta e vejo o Chiclete parado na frente dela.

–Não consegui dormir, precisava falar com você – ela responde, tava meio óbvio que ele iria dormir, tava de pijama, ou seja, a camiseta que eu dei pra ele, um short fofinho e meias.

–Tá bom, entra ai, deve tá congelando do lado de fora – falo, já que ele tava todo encolhidinho.

–É, tá mesmo, obrigado – ele fala e entra.

–Mas então... Sobre o que você queria falar? – falo colocando o único vinil que ele já ouviu; The Cure, ou seja, o único que ele gosta.

–Sobre a gente oras – ele fala e começa a tocar "boys don't cry" – Caralho!  Essa é a minha favorita – pera que? Ele falou palavrão.

–Desembucha que eu planejava compor agora – eu falo enquanto pegava meu baixo em formato de machado num tom de vermelho próximo a sangue.

–É, justo, vim te incomodar as onze horas da noite.

–Suas visitas nunca são um incomodo, mesmo que você normalmente vem acompanhado de um merda prestes a explodir.

–Então! É sobre isso que eu queria conversar contigo! Nós precisamos resolver o que rola entre a gente.

–É, até porque você adora ter tudo sob controle sempre, né?

–Você me conhece bem mesmo.

–Até porque você é o meu problema – eu brinco e começo a tocar os primeiros acordes da música de hoje cedo.

–Não começa com essa música de novo! – ele pede rindo e ficando mais rosa.

–Se a vossa alteza pede, eu, mero imortal, devo obedecer.