A muito tempo atrás, Prynthia teve uma oitava corte. Uma corte que foi governada por uma mulher, uma Rainha. Ela era forte, bonita, inteligente e uma ótima governante, era boa para o povo e ruim para os inimigos.
Por conta de uma rixa de família en...
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—Esta aqui. - aponto as terras humanas.
Nienna e eu estávamos na biblioteca, com um mapa da atual Prynthia aberto em uma das espaçosas mesas do local. Marcamos vários lugares, pontos onde as malditas relíquias poderiam estar.
Tinha se passado algumas horas des do café da manhã, já era quase meio dia. Horas des do momento em que todos da mesa ficaram pálidos e do meu pequeno dialogo com Amren e com a revelaçãos sobre minha família.
Bom, as relíquias podem variar de simples objetos a seres vivos, dependendo do Deus a quem ela pertence. Até onde sei, nenhum Deus tem uma relíquia como ser vivo.
—Acho que é pouco provável estar nas terra humanas. - a encantadora de sombras apoiou o queixo no dorso da mão.
—Ai que está. Os humanos são os seres racionais mais férteis, muitas deusas estão ligadas a fertilidade. - pego um pedaço de carvão e circulo as terras humanas.
—Então é provável que tenha pelo menos algumas relíquias lá... - ela completa meu pensamento.
—Sim, e vou perguntar para Feyre se os humanos ainda fazem aquela coisa de vários casamentos de uma vez. - digo me sentando na ponta da mesa.
—Bom, vamos esquecer um pouco as relíquias. - a mulher se levantou e veio até mim.- Como já tinha dito no bilhete. Sua tia, Hestia, ficou na Corte, ela é quem se encarregou de cuidar do reino nesse tempo.
—Isso e bom, se ela está no controle... - murmuro pensando no que minha tia fez ou não com minha corte - Muitas melhorias foram feitas. - olho para a morena ao meu lado - Se prepare para uma corte nova.
Um sorriso nasceu nos lábios carnudos da mulher.
—Sabe... O encantador de sombras da corte Noturna é uma perdição. - ela mordeu os labios.
Nosso pequeno (que de pequeno não tem nada) círculo íntimo tem o dom de mudar facilmente um assunto. É até engraçado ver alguém de fora tentar acompanhar o ritimo das nossas conversa.
—Não reparei nele, mas meu parceiro é um sonho. - comentei sorrindo de canto.
—Como não reparo? Você não sabe tudo sobre todos? - indagou tombando a cabeça para o lado.
—Nem tudo, só o essencial. Mas as fisionomias eram um pouco borradas, sei características marcantes. - esclareci para ela.
—Tá, mas eu daria tudo pra ter uma noite pelo menos. - ela sorri de canto e se senta encima da mesa.
