XV The Devil • jjk + pjm

capítulo 01

boa leitura !

Foi uma semana estranha para ele.

Sua cidade era tranquila, mas hoje era ainda mais tranquila, quase como se não houvesse ninguém por perto. Tinha visto os vizinhos em seu quarteirão algumas vezes e não havia tanto movimento no supermercado, mesmo agora que era sexta-feira à noite, parecia um pouco vazio quando geralmente era um dos dias em que estava mais cheio.

Ele suspirou enquanto continuava a acomodar os produtos, guiado acima de tudo por suas cores e formas. Ele ficou grato por ainda poder continuar trabalhando porque o seu já contava como uma deficiência e não era bom não fazer nada em sua tenra idade. Portanto, ele obteve uma pensão além de seu salário.

No entanto, tivesse a possibilidade de não recebê-lo, é claro que o aceitaria. Mas a verdade é que ninguém lhe deu um emprego, exceto o Sr. Myung e, pelo menos com esse dinheiro, ele poderia passar o mês sem problemas. Ele até tinha mais do que o suficiente para se dar um pouco de luxo, como sair para comer duas vezes.

Restava pouco tempo para ir para casa, porque eram oito horas da noite.

— Você não falou com Taehyung? — Jisu perguntou, acomodando alguns pacotes de arroz ao lado dele.

— Eu disse a ele que não queria vê-lo, então não. Ele encolheu os ombros. — É claro que ele compra na despensa do outro lado da rua para não vir aqui.

— Você deveria consertar as coisas com ele...— ele sugeriu lentamente. — Não é ruim...apenas...

— O fato de você gostar desde que éramos crianças não o torna menos estúpido. — respondeu ele. — Está defendendo-o.

— Mas...

Jisu estava fraco na frente de Taehyung, por essa razão, Jimin vivia se lembrando dele.

— Jisu o defender não o fará se apaixonar por você, pare. A menos que você seja viciado em drogas com herpes, duvido que você esteja interessado nele.

— Sinto que o vilão está começando a ser você.— ele olhou para o outro lado.

— Não, eu estou... "Somos bons demais.— ele virou os olhos. — Quanto devemos por ele?— Quantas vezes ele cagou em nós? Devo lembrá-lo de que você deu a ele parte de suas economias porque ele estava em apuros e ele nunca agradeceu?

— Eu sei, mas...— Uma lágrima escorregou pela bochecha dele. — Sim...eu ainda o amo... Apesar de tudo....

— Eu também o amo, Ji.— ele abraçou seu amigo. — Mas já fizemos tudo ao nosso alcance...— Ele é o único que deve decidir se quer ajuda ou não.

— Eu também sei disso... Mas dói... — ele mordeu o lábio. — Eu odeio sentir tanto amor por alguém que não reconheço mais... E eu não sei se ele vai nos amar...