Ancile Killer, é tudo o que o mundo nunca viu. De uma beleza inigualável e poder maior ainda, mesmo que sua vida tenha sido um verdadeiro mar de espinhos, nunca deixou que isso afetasse sua real missão, pelo contrário, fez com que tudo o que passou...
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Lux.
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Meu companheiro me tocava, enfim tinha conseguido o controle. Ancile não iria me perdoar por isso, mas eu precisava o fazer, precisava pois sabia que sem mim ela não iria conseguir se soltar daquela maldita parede.
E ela sabia disso, só que era cabeça dura demais para dar o braço a torcer e fazer o que tinha que ser feito, mesmo que isso fosse contra todos os seus planos.
Eu era uma parte dela que estava ligada com sua progenitora por mais que ela negasse sua herança e com razão. Mas o fato era que nem mesmo o Reino Sombrio podia conter sua parte digamos que "angelical".
Essa parede não foi feita para prender seres do meu tipo, por isso, assim que minha transformação se completou eu me soltei dela. Gruni com raiva sentindo o cheiro forte de magia negra que exalava desse lugar.
- Como isso é possível? - Ouvi a voz do meu companheiro, ela era rouca e grave, me acalmava.
Me fazia querer me esfregar nele e foi isso que fiz, queria ver seu lobo, meu macho. Mas aí me lembrei que podia queima-lo com meu fogo, só que foi tarde demais, estava perto o suficiente pra minhas chamas tocar em suas roupas e mesmo assim elas não queimaram.
Ele não parecia estar com dor, então percebi que ele devia ser imune à mim por ser meu companheiro. Encostei meu focinho nele o cheirando, identificando seu cheiro.
Eu não concordei com a ideia de Ancile de não contar para ele que eramos sua companheira, na verdade nem eu nem nenhuma das outras partes dela. Ainda estávamos ressentidas dela por tomar essa decisão sem o nosso consentimento.
Mas entendia o seu lado, não gostava, mas entendia que ela fez isso para ter certeza. Só que não tínhamos tempo, ela já deveria saber que não tínhamos tempo!
Nós precisávamos dele tanto quanto ele precisava da gente, ela podia negar o quanto fosse. Mas essa era a verdade, estávamos vulneráveis, estávamos incompleta.
