One shots - romanogers

"you drive me crazy" 🔞

*Contexto: cena no beijo na escada rolante em "capitão américa e o soldado invernal" com uma cena extra no final*

•••

Steve's pov:

— Me beija.

Ok. De todas as coisas que eu pensei que ela falaria, essa com certeza não era uma delas. Nós estamos no Shopping -mais especificamente na escada rolante- fugindo dos agentes da Shield, estamos a poucos metros da saída e ninguém pegou a gente.

— O quê? — Pergunto.

— Demonstrações públicas de afeto deixam as pessoas desconfortáveis. — Ah, era isso... Não que eu tenha ficado decepcionado. Claro. Eu acho...

No mesmo instante vi um dos agentes na outra escada rolante se aproximando. Era só mais uma forma de se esconder deles, igual quando ela pediu "pra abraçar ela e rir de alguma coisa" ou "de fingir que somos casados". Escolhas peculiares de disfarce, mas não estou reclamando...

— É, deixam sim. — Concordo. E antes que eu poça fazer qualquer coisa, a boca dela está na minha. E, meu Deus, os lábios dela são tão... macios, cheios, rosados, e... saborosos. Não! Não pense nisso, vocês estão aqui a trabalho, tudo isso é só um disfarce, e, nossa! Que disfarce.

Sem saber o que fazer, retribuo o beijo, e coloco as mãos na cintura da Nat, as dela estão na minha nuca -o que fez meus pelos arrepiarem-, as mãos dela são tão delicadas, e cuidadosas.

Não sei quanto tempo se passou, 5 segundos? ou cinco horas? mas sei que seus lábios ainda estão nos meus, e, estou gostando dessa situação mais do que deveria.

Ela finalmente se afasta, não totalmente, nossos rostos estão bem, bem próximos, e imediatamente sinto um vazio dentro de mim, minha boca ainda formigando com a sensação de seus lábios nos meus. Trocamos olhares pelo que pareceu uma eternidade, e não sei muito o que significa. Nat finalmente sai do transe e se vira rapidamente ficando de costas pra mim.

—Ainda está desconfortável? — Pergunta ela como se nada tivesse acontecido 5 segundos atrás.

— Não é exatamente a palavra que eu usaria. — E não é mesmo. Pode apostar.

Natasha começa a descer a escada e eu vou logo atrás, tropeço umas duas vezes até chegar lá em baixo, ainda atordoado com o beijo. Meu Deus o que que essa mulher faz comigo?? Nem Deus sabe.

Seguimos até o estacionamento para pegar o carro e no caminho todo ficamos em silêncio, não sei ela, mas ainda estou pensando no beijo. E confesso que, faria de tudo pra sentir seus lábios no meu novamente.

                       •••

No caminho para Nova Jersey, Nat quebra o silêncio desconfortável:

— Onde o capitão América aprendeu a roubar um carro?

— Na Alemanha nazista. E é emprestado. Tire os pés daí. — Falo me referindo aos seus pés em cima do capo do carro.

Com um breve sorriso Natasha abaixa os pés e me observa por um momento.

— Ok, eu tenho uma pergunta, que você não precisa responder. Mas se não responder já vai ser uma resposta sabe... — Nat começa.

— O que é? — Pergunto.

— Foi seu primeiro beijo desde 1945? — Nat me pega de surpresa com essa pergunta, então ela também tem pensado no beijo...

— Foi tão ruim assim? — Respondo sarcástico

— Não disse isso.

— Mas parece que é o que quer dizer.