Kyungsoo acordou com um peso forçando o seu peito e cruzando o caminho até chegar nos ombros. Ele sentiu uma dor de cabeça enorme, e se arrependeu imediatamente de todos os pecados que já cometeu na vida. Foi abrindo os olhos devagar e deu de cara com a escuridão. Até que as pupilas se acostumassem com a luz, ele tentou descobrir pelo toque o que era aquilo lhe prendendo em um abraço. Tocou a pele quente e foi dedilhando o comprimento até ir de encontro a um tronco. Kyungsoo sentiu o cheiro inconfundível do perfume dele, e foi quando se lembrou dos acontecimentos da noite passada.Baekhyun dormia profundamente do seu lado, praticamente esmagando o seu corpo num abraço possessivo. Era engraçado que até mesmo inconscientemente ele queria dominar tudo ao seu redor. Kyungsoo riu baixinho, mas se aproveitou da sensação do corpo dele ao lado do seu. Baekhyun gemeu confuso, puxando Kyungsoo para mais perto quando percebeu que ele queria levantar.
— Fica — ele disse, enquanto se afundava na curva do pescoço de Kyungsoo, que riu sentindo cócegas.
— Bom dia, Baekhyun — ele falou baixinho.
Baekhyun gemeu, como se estivesse sentindo dor apenas pelo som da voz dele.
— Não — ele resmungou.
Kyungsoo riu mais uma vez, virando o corpo para encará-lo.
— Hey, sou eu. Kyungsoo.
Ele abriu os olhos devagar, ficando um pouco surpreso quando percebeu quem estava ali nos seus braços.
— Kyungsoo... o que está fazendo aqui?
— Uh... este é o meu quarto.
— O quê?
Ele olhou em volta completamente desorientado. Kyungsoo sentiu pena, pois ele provavelmente não se lembrava de nada do que havia acontecido na noite anterior. Achou melhor deixar de lado a parte de que tinham conversado sobre coisas pessoais, e decidiu falar por cima.
— Nós saímos ontem. Bebemos até demais, e então fomos para minha casa que é o lugar mais perto que tinha.
Baekhyun gemeu, afundando ainda mais o rosto no seu peito. Ele o abraçou tomando quase todo o comprimento do seu corpo. Kyungsoo não tinha reparado que ele era tão largo assim, as costas que o cobria por cima pareciam não acabar mais.
— Minha cabeça está doendo tanto.
— Eu sei. Tenho remédio para ajudar a aliviar se quiser.
Ele riu baixinho, aconchegando-se mais ainda no pescoço de Kyungsoo.
— Eu não quero me mover, estou confortável.
Kyungsoo franziu o cenho.
— Desde quando ficou tão preguiçoso?
Baekhyun sorriu maliciosamente. Levantou a cabeça apenas para lhe olhar com a cara amassada de ressaca.
— Isso é culpa sua, Do Kyungsoo. Deixou o seu hyung cair de bêbado no seu primeiro porre de soju.
— Ugh, não use essa palavra!
Baekhyun riu baixinho da sua cara incomodada.
— Devo pedir que me chame de outra coisa? — ele sussurrou, aproximando-se do rosto de Kyungsoo enquanto ficava por cima.
Apenas aquele movimento fez a barriga de Kyungsoo esfriar. Que porra era aquela? Queria transar na primeira hora da manhã apenas porque ele estava por cima?
— E-eu não sei.
Baekhyun ergueu uma sobrancelha, sorrindo maliciosamente.
— Você pode escolher a maneira que quer me chamar, Soo. Pra você eu posso ter vários nomes.
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Delicate
Fanfictionbaeksoo | red collection | smut | bondage Onde Byun Baekhyun, o dono da maior empresa de produtos eróticos do país e precursor da desmistificação da sexualidade é entrevistado pelo tímido radialista Do Kyungsoo, e acaba se apaixonando pelas coradas...