Capítulo 4: Memórias do passado. Parte 1

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Flashback ...
07 anos atrás...

—Parabéns senhorita Medieson, a senhorita foi aceita nessa agência,espero que goste de trabalhar com sua nova parceira: a senhorita Carlye Ambar, ela tem ótimas pontuações e é muito boa no que faz como a senhorita, sei que formarão uma ótima dupla. — falou meu novo chefe.

Se eu soubesse o que aconteceria nuca teria aceitado aquele emprego.

— Obrigada, senhor.

—por nada,vá até sua sala lá encontrará sua parceira. — indicou meu chefe ao me ver sair da sala.

Andando pelos corredores da agência, fui olhando os nomes escritos em pequenas plaquinhas douradas nas portas. Até que encontro meu nome e o da minha parceira de trabalho escritos na placa.

Respiro fundo, tomando coragem para poder abrir a porta. Quero causar uma boa impressão para minha parceira, tenho grandes expectativas com essa parceria. Meu antigo chefe me indicou e exigio muito de mim.

Ao abrir a porta, me deparo com uma loira, seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo,olhos verdes, pele clara, quase albina,alta,eu diria 1,77 m, magra tinha um perfil de modelo. Bem mais alta que eu, que tenho 1,60m.

Ela estava em frente a uma escrivaninha de madeira, apontando uma arma na minha direção, o que me fez entrar na sala rapidamente, e sair da sua mira.

Observando o susto que tomei, a mulher a minha frente abaixa a arma, que era de brinquedo com dardos dentro. Então eu olho para a direção da porta, e vejo que a mulher não apontava a arma para mim, e sim para um alvo que estava na direção da porta.

A moça a minha frente, abaixa o olhar para que possa olhar pra mim, e diz :

—Esperava que minha colega de trabalho fosse maior, terei estremas dores de coluna de ter que ficar olhando para uma anã. — disse ela com um semblante de desprezo.

—Você é a Carlye Ambar?— me limito a perguntar.

— E quem mais eu seria Medieson.

Não me abalo com sua estrema arrogância, -—talvez ela só esteja tendo um dia ruim— pensei comigo mesma.

E continuo com o meu otimismo de que talvez ainda pudéssemos ser amigas.

Como eu era ingênua, pessoas ruins sempre são ruins.

— É um prazer conhecê-la - estendi minha mão para que a mulher apertasse.

Ela ignorou completamente meu gesto, e revirou os olhos.

—De hoje em diante você usará saltos, não quero ter um problema na coluna, por ter que ficar olhando para você. — disse ela .

E as coisas ião de mal a pior, como uma pessoa podia ser tão arrogante. Quantos anos essa criatura a minha frente tinha.

Eu olhava com as sobrancelhas levantadas para a criatura a minha frente. Não estava conseguindo acreditar no que ela tinha acabado de falar. E como se não bastasse ela ainda diz:

— Ficou muda também anã?

— Não, só queria saber, como você pode ser tão arrogante.

Ela estreitou os olhos,e chegou mais perto de mim.

—Não estou sendo arrogante só estou tentando facilitar minha vida como sua parceira. Mas pelo visto, não é só com sua altura que eu vou ter que lidar.

Ela falou isso, e logo em seguida saiu da sala.

Eu suspirei. Minhas expectativas de ter uma boa relação com minha parceira foram pro ralo. Mas talvez eu esteja sendo pessimista. ela ainda pode ser legal.

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