Capítulo 11:Sentimentos de "amigo".

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Taylor Gerdeson narrando...

É sábado exatamente 20:30,estava finalmente terminando de arrumar minha gravata para encontrar, Medie.

Por mais amigos próximos que somos, não fazia com que a ansiedade que estava presente no meu estômago passasse. Medieson era bem crítica no quesito de restaurantes, e isso me deixa nervoso.

Encontrei esse restaurante no dia quê eu passeava pela calçada, um pouco longe de casa. A visão dele me atraiu, e fez com que eu quisesse vê-lo por dentro, e sim, era apreciante, com as suas duas paredes de vidro negro, que dava visão para um bosque e a calçada transbordando de Novayorquinos.

Mas uma das coisas que mas me interessou foi aquele bosque, ele era pouco iluminado, tinha uns banquinhos de madeira que davam para duas pessoas sentarem, as árvores eram lindas. O bosque levava para um tipo de parede de pedras, quê parecia com um pequeno penhasco, e o mais incrível era a visão quê dava para o mar  e assim quê olhei a lua brilhante sobre ele,a primeira coisa que lembrei foi de Medieson, o sorriso da minha amiga parecia muito com àquela lua. Aparecia somente no momento certo.

Medieson não era uma pessoa sorridente, mas de vez em quando eu tinha o privilégio faze-la  sorrir. Aprendi a fazer piada com as desgraças da vida  pois onde eu morava, era a única forma de rir, era isso ou enlouquecer .  

Assim que término de me arrumar, e estou relativamente pronto, vou em direção ao meu carro, mesmo não sendo muito de dirigir, eu tinha um para necessidades. Assim que entro no carro sinto o frio na barriga me corroer, fico estático,mas logo lembro que tenho algo mais importante a me preocupar do que o passado.

Assim que chego em frente a casa de Medieson, ela ainda não saiu,pois ainda faltavam 10 minutos, me apressei a chegar cedo pois Medieson odeia atrasos, logo no começo levei muita  bronca dela por chegar atrasado no trabalho, era um emprego novo e eu não estava acostumado. Lembro que algumas semanas após me acostumar, eu chegava atrasado só para irrita‐la, ela ficava vermelha como uma pimenta, bufava como uma panela de pressão e botava as mãos na cintura de forma que parecia uma xícara, era impagável suas reações.

Mas como sempre gostei de ver as reações humanas, e também gostava de decifra-las, e posso afirmar que foi o que me manteve vivo. Nessas reações que Medieson tinha não eram simplesmente por meu atraso, mas também por algo que a fez não gostar, podia ver em seus olhos, mas infelizmente Medieson também sabia disso, então fazia questão de mudar de assunto e não me olhar nos olhos.  

Desço do carro, e vou em direção a porta da casa, entro nela sem bater. Pois me considero de casa, vou pra cozinha, e a única coisa que encontro pronto é chá. Que decepção,nem um café, é o mínimo que têm que ter numa casa, fico indignado, assim que ouço seus passos descendo as escadas,digo.

— Porque não tem café? É o mínimo que se têm numa casa.—Falei fazendo careta enquanto  tomava um gole daquela bebida horrível 

— Porque eu não quis fazer café, na minha casa. Se está tão incômodado te espero fazer.

Ácida, Não sei se ela sempre foi assim, ou se tornou, mas ela é ácida  ao menos comigo, mas sei que não é pra machucar, ela só foi sincera, isso acontece quando nosso cérebro baixa a guarda, deixamos de formular frases bonitas que impressionam e nos faz parecer outros, e começamos a somente ser sinceros. Isso me deixa feliz por isso sorrio, significa que ela confia em mim o suficiente para mostrar seu eu verdadeiro, vou em sua direção, e assim que a vejo meu sorriso se abre. Ela está vestindo um vestido verde que era apertado até a sua cintura depois  caia solto acima do seu joelho, ele  cotrastava perfeitamente  com seus olhos esverdeados  os deixando mais escuros como uma floresta iluminada pelo sol, com seu lindo sorriso, cabelos escuros soltos sobre seus ombros, que caem como cascatas, em seus pés  saltos altos pretos que alongam suas pernas a deixando mais alta,bem diferente do seu estilo no trabalho .

Um ser invisível Onde histórias criam vida. Descubra agora